Terminou hoje em Aubiviliers o 38º Congresso do PCF. Mas percorro as primeiras páginas (a «actualidade») dos sítios do Le Monde e do Libération e não encontro nada. Mas, vergonha para estes, encontro alguma coisa na do Figaro. Oportunidade pois para lembrar que, nos media franceses, desde tempos imemoriais, a discriminação anti-PCF sempre foi imbatível.
10 fevereiro 2013
09 fevereiro 2013
Hoje, para não perturbar algum discurso pela «unidade de esquerda»
Façamos de conta que
não tem importância nenhuma
não tem importância nenhuma
«O PCP considerou hoje que a proposta de alteração da Lei de
Enquadramento Orçamental (LEO) «é incompatível com os princípios
constitucionais», uma vez que institui o «desprezo pelo Parlamento».
«Esta
proposta de lei não é apenas inaceitável, é também inqualificável e
incompatível com os nossos princípios constitucionais. É mais um
instrumento legal que vai contar com os votos do PSD, CDS e PS ao
serviço das políticas da troika», disse Honório Novo (PCP), numa
intervenção na Assembleia da República.
O parlamento está hoje a
debater a sétima alteração à LEO para introduzir a chamada regra de
ouro, que impõe a obrigação de alcançar um défice estrutural
equilibrado, mas o Governo optou por deixar de fora estas alterações
para não carregar muito as alterações, segundo Duarte Pacheco,
vice-presidente da bancada parlamentar do PSD.
Para Honório Novo,
a proposta de lei, que «conta com os votos favoráveis do PSD, CDS e
também do PS», é um «golpe de natureza constitucional que visa extinguir
a soberania orçamental do Parlamento prevista na Constituição».
Sublinhando
que a LEO «impõe o que o diretório alemão estabelece», o deputado
comunista entende que ela vai «eternizar e reforçar o fosso que hoje já
existe e que se tem agravado entre os mais ricos e os mais pobres».
Honório
Novo lamentou ainda que o Governo prefira dar prioridade aos juros e às
amortizações em vez de aos salários e às pensões: «Confrontado com a
alternativa de pagar juros ou salários, amortizações ou pensões e
reformas, [o Governo entende que] os salários não devem ser pagos, as
pensões não devem ser pagas e, antes de tudo, o que deve ser pago são os
lucros da banca», disse o deputado na sua intervenção.»
(TVI24, ontem)
Porque hoje é sábado (312)
Yo La Tengo
A sugestão musical deste sábado incide
sobre a banda norte-americana
Yo La Tengo, cujo último álbum
se intitula Fade.
sobre a banda norte-americana
Yo La Tengo, cujo último álbum
se intitula Fade.
08 fevereiro 2013
07 fevereiro 2013
Estou cada vez mais baralhado ou...
... as estranhas maneiras
de dizer de Francisco Assis
de dizer de Francisco Assis
O sempre extraordinário e denso Francisco Assis, conclui o seu artigo no Público de hoje, todo ele dedicado às questões do PS, com «uma nota final» que reza assim: «A realização de um congresso envolvendo a disputa pela liderança a poucos meses das eleições autárquicas teria constituído um dramático erro político. Há um tempo próprio para tudo».
Lido isto, a minha alma fica parva: então não está assente que, antes das autárquicas, haverá uma eleição directa do líder do PS seguida de um Congresso, o que pressupõe necessáriamente um período para apresentação de candidaturas à liderança? E, assim sendo, como pode Assis garantir que isso se fará sem «disputa de liderança» ou, por outras palavras, como pode ele garantir que nem que seja um «outsider» se candidate à liderança e, portanto, formalmente, se caia no tal «dramático erro político»?
Tudo visto, o que parece claro é que Assis não quis escrever com todas as letras o que lhe ia no pensamento, ou seja que estava a pensar «num congresso envolvendo a disputa pela liderança por António Costa».
Lixos tóxicos e ladroagem
Esta maldita sigla
que nos persegue e arruina
que nos persegue e arruina
E, regressando a uma polémica antiga, se se trata de «lixos tóxicos», não se pode co-incinerá-los ?
06 fevereiro 2013
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