27 novembro 2012
26 novembro 2012
Sondagem do «i» hoje
Breve história de uma ingratidão
Passos Coelho acabou declarar que confiava na inteligência dos portugueses. Fez bem, agora só lhe falta tirar as conclusões da inteligência destes 62,1,%.
Finalmente escrevo sobre ...
... os malefícios do (aumento
de impostos sobre o) tabaco
de impostos sobre o) tabaco
Sim, este post, de todo em todo politicamente incorrecto, representa a conversão em texto escrito de algo que há muitas décadas sempre formulei em termos de desabafo ou conversa de café.
Ou seja, eu sei que o tabaco é um vício terrivelmente perigoso para a saúde e sou obviamente favorável a que o maior número possível de cidadãos abandone ou não se inicie nesse vício.
Mas sempre me revoltou a impunidade com que todos os governos sempre aumentaram o tabaco protegidos pela não pequena censura social sobre esse vício e pela correspondente intimidação psicológica das vítimas desses aumentos.
E, por isso, digo agora finalmente por escrito o que nunca tinha dito antes por esta forma: os aumentos do tabaco ou dos impostos sobre ele nunca foram decididos por carinho ou preocupação com a saúde pública ou com a dos fumadores mas precisamente porque quem os decide sabe melhor do que ninguém que, tratando-se de um vício, a procura do tabaco é relativamente rígida.
Enfim, desculpem lá, mas os fumadores têm tanto direito de protestar contra estes aumentos como todos temos de protestar contra outros.
"Vamos supor" ?!!!
A coelheira não tem janelas,
está sem luz e insonorizada
«Claro que hoje sabemos que
quem mais acesso tem à televisão
e quem mais vocalmente contesta
o que estamos a fazer
são aqueles que têm mais».
está sem luz e insonorizada
«(...) Vamos supor que eles têm razão.
Vamos supor que estamos a atingir
o limite das nossas possibilidades,
que as pessoas não aguentam
estas medidas.(...)»
Vamos supor que estamos a atingir
o limite das nossas possibilidades,
que as pessoas não aguentam
estas medidas.(...)»
«Claro que hoje sabemos que
quem mais acesso tem à televisão
e quem mais vocalmente contesta
o que estamos a fazer
são aqueles que têm mais».
Passos Coelho no Funchal
25 novembro 2012
24 novembro 2012
Pergunto franca e indignadamente
Estão doidos ou quê ?
É um perfeito mas significativo absurdo que o ministro da Administração Interna tenha decidido pedir à Procuradoria-Geral da República um parecer sobre se a PSP pode exigir o acesso a imagens não editadas das televisões. É óbvio e mete-se pelos olhos adentro que não pode. Primeiro, mesmo que a RTP seja uma empresa pública isso não pode fazer dela uma dependência do MAI ou da Polícia, continuando sempre ser um órgão de comunicação social protegido por legislação e garantias específicas. E, segundo, aceder a imagens não editadas de televisões seria exactamente a mesma e abominável coisa que exigir a um jornalista que forneça os seus cadernos de notas ou as fracções de texto que resolveu não incluir nas peças que escreveu e assinou. Há perguntas ou pedidos de parecer que nem se fazem.
Era o que faltava ! Tomem chá de tília !
Subscrever:
Mensagens (Atom)