10 novembro 2012

Sobre uma peça hoje no «DN»

Não sou de claques, já tinha
exposto o meu pensamento 




Uma nota de rodapé (a 4) deste trabalho de Fernando Madail hoje publicado no DN em torno da polémica Manuel Loff-Rui Ramos,  inclui-me, a par de Fernando Rosas, João Paulo Avelãs Nunes e Varela Gomes, numa dasa «claques de apoio» -  - a de apoio a Manuel Loff -, num contexto em que «na maior parte dos casos, em vez de História, a argumentação era quase propaganda ideológica».

A este respeito, cabe-me chamar a atenção de Fernando Madail para que  a minha intervenção na polémica foi sobretudo incidental e de denúncia e crítica do que então chamei de Movimento Nacional de Solidariedade com Rui Ramos, designadamente com um post contra Maria Filomena Mónica e outro contra António Barreto.

E que, no primeiro, não deixei de remeter os interessados para os artigos (este e este) que Fernando Madaíl não terá lido e que publiquei em 2007 no Público em polémica aberta com Vasco Pulido Valente e onde, aí sim, com os meus modestos recursos de não historiador, argumentei sobre a real natureza fascista do regime de Salazar e Caetano.

Com intervenção de Jerónimo de Sousa

Hoje, às 16 hs.




Porque hoje é sábado (298)

Loren Benjamin


A sugestão musical deste sábado
vai para o jovem cantor
norte-americano Loren Benjamin.




Barcelona
Not 2 Night

09 novembro 2012

Na categoria de "Best Brazilian Contemporary Pop Album "

Mart'nália nomeada
para um Grammy Latino



Urgente Banco Intelectual contra a Reaccionarice

Quando isto
já for miséria, apite drª Jonet !




Coisas intrigantes

Lisboa passou a ser Kabul ?
Há uma revolta local dos "cafres" ?


E ainda não houve ninguém na Alemanha que explicasse à senhora Chanceler que tanta pressa e tanto espalhafato de segurança quando visita um país europeu fala como um livro aberto. Qualquer videoconferência retransmitida pelas televisões resolvia o problema...

08 novembro 2012

E agora nos EUA ?

Lembram-se ?


(VER TIPO DE ABORDAGEM ENTÃO FEITA AQUI)

Nem no Público nem em qualquer outro jornal encontro qualquer manchete como esta que o Público deu à estampa em 9 de Outubro a respeito das eleições na Venezuela exclusivamente com base nos números eleitorais. E, no entanto, nos EUA, o resultado foi bastante mais apertado. Basta dizer que Chavez com cerca de 8 milhões de votos teve mais um milhão que Capriles e que, portanto, Obama, para equiparar Chavez, como teve  60 milhões de votos, devia ter tido 6 milhões de votos de vantagem sobre Romney e não 2,8 milhões. Ah, e como era de esperar, isto que previ aqui e se confirmou, não incomoda nem faz reflectir ninguém. The show must go on !

***
Entretanto, na nação tecnologicamente
mais avançada do mundo:

«(...) O próprio sistema de votação
electrónica também apresentou falhas.
Chegaram vídeos amadores ao Youtube,
amplamente difundidos pelas
televisões norte-americanas, de situações 
em que um eleitor carregava no ecrã
para votar em Barack Obama e a máquina
seleccionava Mitt Romney.
Outro factor que terá contribuido
para as longas filas de espera
é o facto de as eleições norte-americanas
serem à terça-feira, e não ao domingo
como é hábito noutros países.
Istp leva a que muitas pessoas se
desloquem para as assembleias de voto
até antes de estas abrirem, geralmente 
às 07h.00, para poderem voltar a
 tempo de chegar a horas ao trabalho.»

João Dias, no Público

***
Em The Nation, Kathrina vanden Heuvel
proclama que 
It's Time to End the Electoral College

07 novembro 2012

Elogio da coerência

Seguro ontem
e Seguro e o PS há 40 dias



na 1ª página do Público de hoje


texto aqui 

Eleições nos EUA

Obama reeleito, novo
mandato muito dificultado



Obama é reeleito, graças sobretudo às vitórias no Ohio, na Florida e na Pensilvânia, consegue mais 2,5 milhões de votos que o neandertal do Romney (em 2008 tivera mais 10 milhões de votos que McCain) e tendo de contar com uma significativa vitória dos republicanos para a Câmara dos Representantes. Deu para ganhar ainda assim com uma folga apreciável mas, explicações haverá muitas, o grande movimento de esperança de 2008 já se esvaiu em boa parte.

P.S.: Talvez mereça ficar registado que, por causa das pressas das previsões e de resultados reais ínfimos, muitos em Portugal se terão deitado às 2 da manhã admitindo que Romney poderia ganhar ou que teríamos mesmo um 2000 ao contrário (ou seja, Romney com mais votos, Obama reeleito). Porém, acordando esta manhã, tiveram de concluir que foi um inútil e desnecessário sobressalto.

ver últimos dados,
 por exemplo,
aqui.


"Autópsia" do voto em Obama
aqui no Le Monde

06 novembro 2012

Lembre-se quando lhe falarem da falência da segurança social

Bingo ! ou rien ne va plus




E, com tantos órgãos de informação, a integrarem as despesas com a segurança social, ao lado das com a saúde e a educação, nas «despesas do Estado», aproveito a boleia desta manchete do CM para esclarecer que essa mistura é errónea e perversa pois as despesas com a segurança social são, no essencial, pagas com os descontos dos trabalhadores e das entidades patronais.