Na primeira página do Sol
02 novembro 2012
01 novembro 2012
Escrito num dia assim
Mas não é o que
houve quase sempre ?
houve quase sempre ?
Título (trocado por miúdos) do artigo de Francisco Assis hoje no Público, artigo que, segundo o autor conta, foi escrito «na biblioteca da Assembleia da República» no dia da votação na generalidade do OE, «ouvindo a vozearia distante dos manifestantes que se aglomeram lá fora» e enquanto «lá fora, uma pequena multidão ululante invectiva os representantes eleitos da República e contesta, com fúria, as mais recentes medidas governamentais». A inteligência e sabedoria políticas dos leitores dispensam-me de qualquer comentário.
Inocentes critérios
Do que eles mais gostam
No Público, além desta na primeira página mais duas fotos sobre as manifestações de ontem: nenhuma porém sobre o conjunto da manifestação frente à AR. Ah, pois, isso não tem novidade nem picante, não é ? Tem graça que estas também já não têm nem uma coisa nem outra. Entretanto, na 1ª página do CM nada e na do DN rabos ao léu de estivadores (voltem miúdas, voltem !). Vamos bem.
31 outubro 2012
Para escapar às manifestações
Ainda a treta da «refundação»
Quando a falta de escrúpulos
beneficia da morte do espírito crítico
beneficia da morte do espírito crítico
Prezados leitores, este post só pode ser lido como a continuação do anterior. Desde logo porque o título acima do Público confirma os meus piores temores sobre a reacção do PS à manobra lançada pelo PSD sobre a famosa «refundação» do memorando.
É claro que, em vez de fazer um silêncio de chumbo, também eu escrevi sobre a tal nebulosa «refundação» mas quero crer que a diferença está no que se escreve. Uma coisa é certa: não tenho a menor dúvida de que para 97% dos portugueses a questão da chamada «refundação» é autêntico mandarim a anos-luz do brutal assalto fiscal que se desenha e prepara, das sombrias e amargas dificuldades de vida que se perfilam, dos dramas e sofrimentos que que, a cada mês que passa e passará alastram convulsivamente na sociedade portuguesa.
E, no entanto, foi possível a um primeiro-ministro lançar um termo e um tema, nunca até hoje ter explicado o que significava e pôr meio mundo e o outro a girar à volta dele quando a principal coisa que tal invenção mereceria era quando muito, uma exigência nacional e sobretudo dos media de que se explicasse em linguagem de gente, quanto mais não seja porque o tempo e a situação não estão para filigranas semânticas.
Dito isto, talvez se justifique um pequeno acrescento ao diálogo antes publicado entre Passos Coelho e Miguel Relvas:
Dito isto, talvez se justifique um pequeno acrescento ao diálogo antes publicado entre Passos Coelho e Miguel Relvas:
30 outubro 2012
Estão a gozar connosco ou...
... uma coreografia manhosa,
insolente e de mau gosto
insolente e de mau gosto
No passado dia 23 de Outubro, Octávio Teixeira escreveu luminosamente no Diário Económico, referindo-se ao governo:
«(...) O objectivo será o de dar alguns meses para, mostrando o desastre que eles próprios provocaram, ludibriarem que a resolução do problema do défice passa pela substancial redução das funções do Estado. O que "justificaria" a privatização de mais empresas e maiores reduções salariais e despedimentos, mas também o desmantelamento dos serviços públicos de saúde, educação e Segurança Social, a espinha dorsal de um Estado social. Desde sempre o propósito nuclear deste Governo. (...)».
É a isto e só a isto que vem esta coreografia manhosa, insolente e de mau gosto sobre a «refundação» não sei de quê que Passos Coelho, pairando olimpicamente sobre os reais problemas e ameaças que infernizam a vida dos portugueses, tirou da cartola.
Temo que seja grande a tentação do PS de, por via do famoso «sentido de responsabilidade», aceder a este «diálogo» na esperança de que assim conquistará um pé de microfone onde, por uma vez, talvez debite que não há nada para ninguém.
Creio porém que, na dramática situação que os portugueses e o país vivem, a única atitude digna e honrosa seria deixar o governo a falar sózinho e mandá-lo dar uma volta ao bilhar grande.
29 outubro 2012
Correia de Campos sem pingo de vergonha ou...
... mais arsénico e rendas velhas
Eu sou o primeiro a saber que esta discussão já cansa, daí o título do post, mas o que é que querem ? Eles voltam sempre ao mesmo e eu não tenciona deixar-me vencer pelo cansaço. Acontece que, pela sétima ou oitava vez, em artigo no Público de hoje, António Correia de Campos dedica um ponto ao «masoquismo» que arranca assim: «Como se sentem os dois partidos da extrema-esquerda com o o Governo de direitas que ajudaram a entronizar ?. Se calhar já não se lembram de que foram eles que se disponibilizaram perante a direita para derrubar Sócrates. Sem pingo de vergonha, pensarão o quê ? Quanto pior, melhor ? (...)».
Sem novidade de argumentos, dirijo a Correia de Campos (e aos do costume)
Eu sou o primeiro a saber que esta discussão já cansa, daí o título do post, mas o que é que querem ? Eles voltam sempre ao mesmo e eu não tenciona deixar-me vencer pelo cansaço. Acontece que, pela sétima ou oitava vez, em artigo no Público de hoje, António Correia de Campos dedica um ponto ao «masoquismo» que arranca assim: «Como se sentem os dois partidos da extrema-esquerda com o o Governo de direitas que ajudaram a entronizar ?. Se calhar já não se lembram de que foram eles que se disponibilizaram perante a direita para derrubar Sócrates. Sem pingo de vergonha, pensarão o quê ? Quanto pior, melhor ? (...)».
Sem novidade de argumentos, dirijo a Correia de Campos (e aos do costume)
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