No Público hoje
14 outubro 2012
13 outubro 2012
Esta não passa em branco
Um triste alinhamento
do Cardeal-Patriarca
do Cardeal-Patriarca
Por razões tácticas mas também por considerar que, comparado com outros, me aparecia como uma pessoa sensata e equilibrada, não me lembro de alguma vez ter criticado afirmações de D. José Policarpo, Cardeal-Patriarca de Lisboa. E até me consegui conter quando, há poucos anos, em entrevista à revista dominical do Público, teve a desfaçatez de dizer que acharia a coisa mais natural deste mundo se houvesse crucifixos nas salas de aula do ensino público.
Ouvindo-o ontem e hoje na televisão e lendo a notícia do Público sobre as suas recentes declarações, chega porém o tempo de não as deixar passar em claro.
Com efeito, refere aquele jornal que D. José Policarpo se declarou "incompetente" para «se pronunciar sobre medidas concretas don actual ou de anteriores governos». Entretanto já se considerou competente para postular, aliás a desproposito, que «a democracia que se define constitucionalmene como democracia representativa, na qual as soluções alternativas têm um lugar próprio para ser apresentadas, neste momento está na rua». Também se mostrou competente para declarar que os problemas não se resolvem "contestando, indo para grandes manifestações». E, por fim, também se mostrou competente para considerar "que há sinais de que os sacrifícios levarão a resultados positivos", sendo que na televisão o ouvi mesmo dizer que "não há outro caminho".
Com um tão patente e chocante alinhamento com a política governamental, o Cardeal-Patriarca destoa não só das afirmações de outros bispos como da opinião e estado de espírito de milhões de católicos portugueses.
Por mim, embora as situações sejam incomparáveis na gravidade e duração, só quero lembrar a D. José Policarpo que, no século passado, já tivemos décadas de mais de colagem e cumplicidade da Igreja Católica com o poder.
Marcha do Desemprego
Um belo final junto à A.R.
Agora fico à espera que os do costume repitam, pela enésima vez, que os sindicatos só defendem os que têm emprego.
Se bem nos lembrarmos
Aníbal e Maria - duas
grandes vítimas do governo
grandes vítimas do governo
Lembram-se de Cavaco Silva se ter chorado sobre o valor das suas pensões (que aliás não mencionou por completo) e até, em acto de repelente desrespeito conjugal, ter dado a entender que era ele que sustentava a mulher por causa da sua baixa reforma ?. Então, se assim foi e se assim era, calcule-se o desespero que vai por aquele presidencial lar com as novas medidas anunciadas pelo governo.
Porque hoje é sábado (294)
A sugestão musical de hoje vai para
a banda indie britânica Bloc Party,
cujo últim álbum (de 2011)
se intitula Four.
a banda indie britânica Bloc Party,
cujo últim álbum (de 2011)
se intitula Four.
Hunting For Witches"
I was
sitting, on the roof of my house
With a shotgun
And a six pack of
beers,six pack of beers,six pack of beers.
The newscaster says, "The enemy is
among us"
As bombs explode on the 30 bus,
Kill your middle class
indecision,
Now is not the time for liberal thought,
So I go hunting
for witches
I go hunting for witches
Heads are going to roll
I go
hunting for..
90's,Optimistic as a teen.
Now its terror
airplanes
crash into towers, into towers, into towers.
The Daily Mail says the
enemies among us,
Taking our women and taking our jobs,
All reasonable
thought is being drowned out by
the non-stop baying, baying, baying for
blood
So I go hunting for witches
I go hunting for witches
Heads
are going to roll..
I was an ordinary man with ordinary desires
I watched
TV, it informed me
I was an ordinary man with ordinary desires
There must
be accountability
Disparate and misinformed
Fear will keep us all in
place
So I go hunting for witches
I go hunting for witches
Heads
are going to roll
I was an ordinary man with ordinary desires
I
watched TV, it informed me
I was an ordinary man with ordinary
desires
There must be accountability
Disparate and misinformed
Fear
will keep us all in place
12 outubro 2012
Em França sobre o
Tratado Orçamental - o tal
que foi votado em Portugal por PS, PSD e CDS
Dans L'Humanité ce vendredi : le cri d'alarme des économistes contre le traité européen: Ils sont 120 à avoir lancé un appel contre le traité budgétaire européen. Dans leur diversité, ils affirment que "l'avenir de l'Europe mérite un débat démocratique sur les solutions". Ils soulignent le besoin d'une réorientation de la BCE. Dans un entretien avec l'Humanité, André Orléan, directeur de recherche au CNRS, considère, que, pour sortie de la crise, la lutte contre la finance est "une nécessité". Extraits.
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