04 setembro 2012
Finalmente...
... uma boa notícia
mas que entristece o PS !
mas que entristece o PS !
A boa notícia fica ainda melhor porque o PS anuncia que, face a isto, não apresentará o seu projecto embora lembre, e com total verdade, que o PS sempre foi o grande campeão desta ideia de acabar coma eleição directa da Câmara Municipal e instituir os executivos homogéneos, varrendo a oposição das Câmaras Municipais. (antecedentes aqui e aqui).
Um livro estrangeiro por semana
Economix: How and Why
Our Economy Works
(and Doesn't Work),
in Words and Pictures
13,29 $
Apresentação do editor:«Stimulus plans: good or bad? Free markets: How free are they? Jobs: Can we
afford them? Occupy Wall Street . . . worldwide! Everybody’s talking about
the economy, but how can we, the people, understand what Wall Street or
Washington knows—or say they know? Read Economix. With clear, witty
writing and quirky, accessible art, this important and timely graphic novel
transforms “the dismal science” of economics into a fun, fact-filled story about
human nature and our attempts to make the most of what we’ve got . . . and
sometimes what our neighbors have got. Economix explains it all, from the
beginning of Western economic thought, to markets free and otherwise, to
economic failures, successes, limitations, and future possibilities. It’s the
essential, accessible guide to understanding the economy and economic practices.
A must-read for every citizen and every voter.»
clique na imagem para aumentar
Our Economy Works
(and Doesn't Work),
03 setembro 2012
Não vão ao médico, não !
Viva o M.N.S.R.R. !
Continua a desenvolver-se dia após dia o impressionante Movimento Nacional de Solidariedade com Rui Ramos (MNSRR). Entre outros exemplos em que não terei reparado ou de que não falei, já tivemos no Público um P.S. de José Manuel Fernandes, hoje temos outro P.S. desta vez do sempre magnífico J. C. Espada e, coisa mais articulada, no mesmo jornal, temos uma carta do incontornável António Barreto.
Sobre o teor dessa carta, só quero registar duas coisas:
- a primeira é que Barreto comete o infame truque de fazer de conta que é toda a História de Portugal coordenada por Rui Ramos que tem estado a ser criticada quando sabe perfeitamente, até pela sua referência exclusiva a Manuel Loff que, até agora, o que tem estado em polémica é, no essencial, a análise feita sobre o período da, para mim, ditadura fascista, o que não quiser dizer que não possa haver outras épocas ou períodos tratados nessa obra que causem divergênccias ou polémicas;
- a segunda é que, reveladora e significativamente, António Barreto termina afirmando que (sublinhado meu) «um dos feitos desta História consiste na «normalização» do século XX, marcado por rupturas e exibindo feridas profundas. Por isso me curvava diante dos seus autores, homenageando a obra que ajuda os portugueses dos seus fantasmas». É claro que do actual António Barreto tinha de sair um parágrafo assim, não tendo sido por acaso que, há cinco anos, eu escrevi sobre «a evidência de que, em relação a um vasto conjunto de acontecimentos e problemas da história contemporânea, está em curso um atrevido processo de revisão e rasura, muitas vezes convenientemente mascarado com poses de “distanciamento”, “pacificação”, “bom senso”, “relativismo político”, “neutralidade” e “isenção”. E, nessa altura também exprimi a preocupação de que, «se não se fizer frente desde já, com coragem e convicção, a esta “onda” de real branqueamento de coisas sinistras e de quase absolvição de pesadas responsabilidades, então não se estranhe que, daqui por uma década ou duas (ou mesmo antes), (...) alguns comecem a dizer que, quanto ao derrubamento da ditadura fascista em Portugal e à Revolução de Abril, é muito difícil saber, passado tanto tempo, se eram os derrotados ou os vencedores que tinham a razão do seu lado ou a proclamar que, em retrospectiva, entre fascistas e democratas tudo se equivalia e todos merecem o mesmo respeito histórico».
E termino sublinhando apenas que triste sinal dos tempos é este em que um conjunto de personalidades quer transformar Rui Ramos no Grande Sacerdote da História de Portugal e em que toda a crítica, divergência e polémica cometem o horroroso delito de estragarem a pintura da tal «normalização».
Vou propor que o Pingo Doce passe a vender também uns pacotes de cultura democrática.
Adenda em 4/9: nas páginas do Público prossegue o MNSRR, hoje com um artigo dos outros autores da História de Portugal coordenada por Rui Ramos e com uma crónica de última página de Pedro Lomba. O que só vem provar que os médicos ainda devem estar de férias !
Adenda em 4/9: nas páginas do Público prossegue o MNSRR, hoje com um artigo dos outros autores da História de Portugal coordenada por Rui Ramos e com uma crónica de última página de Pedro Lomba. O que só vem provar que os médicos ainda devem estar de férias !
Meras maneiras de dizer ?
A pergunta mágica e crucial
É claro que eu conheço e pratiquei a importância da retórica no discurso político mas acho que, ao menos por humildade, me tremeria a mão ou a consciência antes de proclamar que a esquerda para merecer ser esquerda tinha de fazer a pergunta que eu resolvesse enunciar.
Leio no Público online que Francisco Louçã afirmou, no encerramento de um Fórum realizado pelo BE, que “A pergunta que a esquerda tem que fazer para merecer ser esquerda é porque é
que o povo não há-de governar?». Não sei se antes se depois, segundo citação do mesmo jornal, o coordenador do BE também afirmou, entre outros «mais», que «aqui está o partido mais realista da esquerda, mais terra a terra»».
E, visto isto e sem nenhuma implicância, apenas me assalta a ideia de que, se algum dia, no exercício das minhas passadas responsabilidades políticas (muito menores do que as de Louçã), eu tivesse afirmado tal coisa, choveriam raios e corismos porque estaria a desprezar e desvalorizar a democracia representativa e a sonhar acordado com formas impossíveis, irrealistas ou anarquistas de democracia directa.
É claro que eu conheço e pratiquei a importância da retórica no discurso político mas acho que, ao menos por humildade, me tremeria a mão ou a consciência antes de proclamar que a esquerda para merecer ser esquerda tinha de fazer a pergunta que eu resolvesse enunciar.
Nunca fiz pois aquela pergunta nem me lembra de alguém com um mínimo de responsabilidade no meu partido a ter feito assim. E lembro que, sem ter feito aquela pergunta, a minha esquerda, que tem um património de luta e de ideais que excede largamente as perguntas de ocasião, fez e faz há 91 anos o mais importante para merecer ser esquerda e que me dispenso agora de descrever.
02 setembro 2012
Belmiro, aguenta !
Uma coisa eu sei que ele pensa
capa do Público de hoje
Sim, entre outras coisas, eu sei que ele pensa que é legítimo distribuir dividendos relativos ao ano económico de 2010 logo no final de 2010 só para fugir ao agravamento fiscal constante do Orçamento para 2011 e a produzir efeitos no dia 1 de Janeiro desse ano. Com amigos dedicados, como na época assim assinalei :
Também há outra coisa que sei: é que vou morrer e nunca verei uma capa de jornal sobre o que pensa o homem mais pobre de Portugal.
Quem constrói o quê
Fotos de trabalho
A Slate.com «responde» ao "We Built It" da Convenção Republicana como um slideshow de fotos de trabalho da Magnum.
NEW YORK—A woman working in an
aircraft factory on Long Island, 1952.
aircraft factory on Long Island, 1952.
Foto de Eve Arnold / Magnum
[uma exposição de fotos sobre o
trabalho de autores nacionais
esperará por si no Pavilhão Central
da Festa do Avante!]
[uma exposição de fotos sobre o
trabalho de autores nacionais
esperará por si no Pavilhão Central
da Festa do Avante!]
Subscrever:
Mensagens (Atom)