21 agosto 2012

Espectáculo de dança e música

Os Vanaver Caravan homenageiam
o centenário de Woodie Guthrie


Aqui no New York Times uma apreciação positiva ao espectáculo Pastures of Plenty apresentado há dias pela Companhia Vanaver Caravan no Downtown Dance Festival em homenagem ao centenário do nascimento de W. Guthrie.

Não é tarde nem cedo

Saiba mais sobre a sexta-feira
à noite na Festa do Avante!



Se ainda não conhece, não perca aqui em «os papéis de alexandria», o interessante texto de Manuel Jorge Veloso sobre as sextas de música clássica na Festa do Avante! (publicado num suplemento do jornal em 27/6) e bem assim o alinhamento do espectáculo.

20 agosto 2012

Hipótese absolutamente improvável

Só para o caso de os
próprios não saberem



Reafirmando que não emitirei qualquer opinião ou comentário directo sobre confrontos de opinião publicamente em curso no BE, designadamente em volta da futura liderança (unipessoal, bicéfala, tricéfala ou colectiva), não posso deixar de registar que tenho visto membros daquele partido referirem, com aparente acerto, que será a próxima Convenção do Bloco a decidir sobre tal matéria.

Acontece que o que eu e qualquer pessoa que vá aqui lerá nos Estatutos actuais do Bloco é o seguinte :



Resumindo: se estes são de facto os Estatutos em vigor no BE, e sem exprimir qualquer juízo de valor sobre as soluções consagradas, não vejo que, com eles, a próxima Convenção do BE possa eleger  qualquer líder ou coordenador (palavra esta que aliás nunca aparece nos Estatutos) e não percebo, face a estes Estatutos, o que é «a candidatura ao cargo» de que hoje fala Daniel Oliveira em post no «arrastão».

Adenda: na caixa de comentários, Daniel Oliveira esclarece que «Nas últimas convenções decidiu-se que o primeiro da lista mais votada é coordenador da comissão política. Foi uma decisão política que, erradamente, na minha opinião, não teve tradução estatutária. Mas foi criado o cargo e convencionado que a ele corresponderia o primeiro da lista mais votada para a Mesa Nacional.(...)».
Como se compreenderá, alguém exterior ao Bloco não tinha obrigação de saber o que Daniel Oliveira conta e que não consta dos documentos de fácil acesso  público do Bloco.

Para que se saiba ou voltando ...

... aos encontros da
troika 
com certas entidades


Há pouco mais de um ano, a opinião publicada conseguiu a vitória de tornar pouco compreensível a recusa do PCP e do BE em terem encontros directos com a troika, apesar de saberem que tais partidos já tinham dito o que tinham a dizer publicamente e isso era seguramente do conhecimento da dita troika. Mais tarde, entre membros do Bloco pareceu desenhar-se mesmo alguma tendência de arrependimento por essa decisão. E foram mais que as mães os que nem sequer perceberam que, ao recusar-se encontrar-se com a troika e ao definir que o seu interlocutor sobre as matérias em causa era o governo português, o PCP, entre outras coisas, estava a defender uma autoridade e soberania do Governo português que este próprio sacrificava e não protegia.

Hoje, em artigo no Público, um especialista em direito do trabalho, António Monteiro Fernandes, que não pode ser considerado um perigoso radical, dá sua versão sobre esses encontros da troika com diversas instituições. Nestes termos que são para recordar:«Quem participou, de alguma maneira, no processo de "negociação" do Memorando de Entendimento de Maio de 2011 relata como se passavam as coisas. Numa sala caras conhecidas da troika e da sua assessoria recebiam as «instituições nacionais» para serem ouvidas displicentemente, quase distraidamente, com uma ou outra troca de palavras à laia de «diálogo». Em outras salas, à margem de tudo, desenhava-se afanosamente, ponto a ponto, o cardápio das exigências que seriam integradas no "memorando". E nestas salas falava-se bastante português.»

18 agosto 2012

Rima e é everdade

À boleia de uma questão alheia



A imagem em cima é susceptível de induzir os leitores a pensar que vou comentar o anúncio feito no Facebook por Francisco Louçã de que prefere uma futura solução bicéfala para a liderança do Bloco de Esquerda (em boa verdade, uma troika não podia ser quer pela actualidade nacional da expressão quer pelas remotas reminiscências de episódicas experiências soviéticas).

Acontece apenas que o título do Público atribui ao BE dez mil militantes e isso lembrou-me que, há uns bons meses, na caixa de comentários do «arrastão», apelei a que alguém me dissesse em que sítio podia encontrar os últimos dados oficiais do Bloco sobre o número dos seus militantes e sobretudo a respectiva composição etária, social e por sexos. Mas ninguém piou nada.

O meu interesse por esses dados não tem nada que ver com propósitos de luta política, tratando-se antes do interesse legítimo e natural pela informação e análise de dados revelantes para compreender as realidades partidárias em Portugal Espero que a próxima Convenção do BE não se esqueça de os revelar, tal como o PCP faz em todos os seus Congressos, pelo menos desde o VIII em 1976.

Porque hoje é sábado (286 )

Balla Tounkara

A sugestão musivcal de hoje destaca o
Balla Tounkara,
um grande músico do Mali.



Le Monde Est Fou

17 agosto 2012

Se se pode brincar com dramas de arrepiar

Aqui estão os que, mesmo que 
quisessem ir, não podiam pagar
o jantar do Pontal



DN de hoje
Pode haver leitores  que, com alguma razão, estranhem a frequência com que este blogue se limita tantas vezes a «posts» constituídos quase só por imagens de títulos de jornais que ou já foram lidos por compra ou nas bancas dos jornais.Acreditem porém que não é preguiça nem comodidade mas sim  porventura uma pouco racional tentativa de prolongar  a evidência e dureza dos factos no quadro de uma luta  contra os mantos diáfanos  do blá-blá pró-governamental. Sempre acompanhada da esperança de que  aos leitores ainda reste a capacidade de olhar os números e de, por detrás deles, ver o intolerável sofrimento de tantos homens e mulheres.