07 maio 2012

Hoje ficam tão bem aqui

Mikis Theodorakis 
e Maria Farantouri 




Acreditem que se aprende alguma coisa

França - quem votou em quem






estudo completo aqui

Declaração de Pierre Laurent (PCF)

Ce qu'il faut


Excerto da declaração de Pierre Laurent,
secretário-geral do PCF

«(...)Un président de gauche siège à l'Élysée. La gauche doit sans tarder répondre aux urgences sociales qui n'attendront pas. Des mesures immédiates pour les salaires, pour la relance du pouvoir d'achat, pour la lutte contre le chômage et la renégociation d'un traité européen doivent être prises.
S'ouvre dans le même temps une nouvelle bataille, celle des élections législatives dont va maintenant dépendre la possibilité de maintenir grande ouverte la porte du changement.
Il faut maintenant élire à l'Assemblée nationale une majorité de gauche qui soit à la hauteur de la situation et compte pour cela en son sein les députés prêts à voter les lois sociales et démocratiques sans lesquelles le changement ne sera rien.
Il faut de très nombreux députés qui n'aient pas une seconde d'hésitation pour abroger les lois scélérates du quinquennat Sarkozy et des dix années de droite au pouvoir.
Il faut de très nombreux députés pour reprendre le pouvoir sur le secteur bancaire et financier, pour mettre en place un pôle public de la banque et du crédit.
Il faut de très nombreux députés favorables au relèvement significatif du SMIC et des salaires, décidés à engager le retour de la retraite à 60 ans à taux plein pour tous, à interdire les licenciements boursiers, à relancer l'emploi industriel et les services publics.
Il faut de très nombreux députés qui aient le courage de soumettre au vote des droits nouveaux pour les salariés du public comme du privé, pour les travailleurs indépendants à l'avenir précaire, pour les jeunes qui méritent mieux que l'apprentissage à vie, pour les femmes dont les salaires sont toujours largement en deçà de ceux de leurs collègues masculins.
Les menaces de la droite et de l'extrême droite pour empêcher ces changements ne sont pas mortes avec la défaite de Nicolas Sarkozy. Leurs candidats aux élections législatives doivent être partout battus, et il faut barrer la route à l'entrée du FN à l'Assemblée nationale. Partout où elle a eu cette possibilité en Europe, l'extrême droite a aggravé les reculs sociaux. Il n'en sera pas ainsi en France, le PCF et ses partenaires du Front de gauche s'y engagent.

Ce soir, j'appelle les candidates et candidats du Front de gauche aux élections législatives à repartir partout au combat pour rassembler autour de ces objectifs l'ensemble des électrices et des électeurs qui ont permis la victoire à l'élection présidentielle. 
J'appelle l'ensemble de ces électrices et électeurs, pour garantir le changement, à mettre les candidats du Front de gauche en tête de la gauche dans le maximum de circonscriptions, le 10 juin, et à en élire ensuite le plus grand nombre, le 17 juin prochain.»

Ossos do ofício ou...

... uma capa feita
com a morte na alma




06 maio 2012

No rescaldo eleitoral

Recado aos dirigentes do PS

Eleições na Grécia - o castigo

PASOK (- 30) e Nova Democracia
(-14) perdem quase 44 pontos
percentuais...

 ... e extraordinário (e de última hora) resultado do Syrisa (16,4%), ligeira progressão do Partido Comunista Grego (8,4%) e entrada no Parlamento do partido de extrema direita Aurora (6,9%). Neste momento, com 84,4% dos votos contados, parece existir o sério perigo de, graças ao antidemocrático bónus de 5o deputados para a ND (partido mais votado), ND e PASOK possam obter uma maioria parlamentar  (de 152 lugares) e formar um governo dito de «união nacional», o que só pode ser visto como uma aberração tendo em conta os resultados reais e como um insulto à maioria dos eleitores gregos.

Só por curiosidade e para comparação,
eram estes os resultados de uma
sondagem grega 
às 18 hs. de Portugal

 
os resultados em 2009

2ª volta das presidenciais francesas

Alternância confirmada,
alternativa distante


Como era expectável, Hollande vence a 2ª volta das presidenciais francesas com 51,7%, derrotando o Presidente em exercício, N. Sarkozy.
Não sou pessoa de desvalorizar qualquer elemento positivo, neste caso a derrota da direita, que possa favorecer lutas e dinâmicas para reais mudanças de política.
Se não soubesse o que é sabido, até talvez escrevesse que a primeira prova de fogo de Hollande como Presidente da República seria a sua atitude face ao novo mas iníquo e desgraçado novo tratado entre países da UE.
Mas, se mais não houvesse, bastariam 17 palavras constantes de uma peça na edição de ontem do Público para arrefecer ilusões mais quentes.
Dizem elas que Hollande « aceita a disciplina inscrita no novo tratado orçamental mas quer acrescentar-lhe um "pacto para o crescimento"». Ou seja, como já aqui escrevi e tal como o PS português, Hollande também quer vender-nos a espantosa treta de que é possível misturar e fundir azeite com vinagre.
Agora, de acordo com uma consolidada tradição, deve seguir-se em Junho uma nova derrota da direita nas legislativas, sendo entretanto necessário e desejável que um forte crescimento à esquerda do PS impeça uma sua maioria absoluta de deputados, o que é muito difícil num sistema uninominal maioritário a duas voltas [ver quadro em baixo sobre os resultados de 2007].
Entretanto, teria grande importância que, ao contrário do que aconteceu na 1ª volta das presidenciais, na 1ª volta das legislativas não existisse uma maioria de eleitores votando à direita.


Para o seu domingo

Chuck Leavell




  
Georgia In My Mind 


 "Statesboro Blues"

Modesta contribuição...

... para moderar a obamania
portuguesa em Outubro deste ano


a ler aqui


título no Público de ontem

Hoje, eleições na Grécia ou..

... o «berço da democracia»
 onde o partido vencedor
recebe um prémio de 50 deputados
(em 300)



«(...) En raison du système électoral (prime de 50 sièges au parti vainqueur), il est fort probable que ND obtienne la majorité des sièges avec environ 25 % des voix (...)», em L' Humanité.
Vai uma aposta sobre quantas vozes em Portugal criticarão isto nos media?