28 fevereiro 2012

"Avaliação positiva» mas

... duas palavras que 
queimam a boca da troika


Eles sobem a escada, nós subimos ao calvário


Leio na notícia do Público online uma síntese das declarações da troika mas não encontro nenhuma linha ou palavra sobre crescimento económico e emprego ou, se quiserem, sobre recessão e desemprego. Está tudo dito, não está ?

A crise e o glamour


O fugaz bálsamo para a crise

Muitos e muitas da minha idade devem lembrar-se como as nossas mães intervalavam no cinzentismo, pobreza ou remedeio do salazarismo através de um imenso interesse pelas venturas e desventuras da realeza europeia, com especial destaque para a Rainha Isabel de Inglaterra e para os amores e desamores das princesas Ana e Margarida. E, nesse tempo, nem se falava de Versaces, Carolinas Herreras, Vuittons e Cª. Embora isso ainda continue a dar alguma coisa, nada que se compare com a noite dos Óscares e a sua «glamourosa»passarelle de entrada como fugaz bálsamo para a crise e a austeridade.

Já aqui estiveram mas voltam

Dawes


 

27 fevereiro 2012

A doença dos super arranha-céus

Nem Santiago do Chile escapou




Costanera Center (ou Sanhattan)
- 300 m. de altura

«(...)Pero la gente mira lo proyecto con
desconfianza .Ni los duenos ni las
autoridades le consultaron a los
santiaguinos si estaban de acuerdo
 con que la torre passara a ser
el nuevo símbolo de la ciudad. (...)
Nunca más, ni siquiera quando
 la contaminación atmosférica de
una tregua, se podrá ver la cordillera
 de Los Andes sin la interrupción grisácea
de esta espécie de Babel de los negócios(...)».

Rocío Montes em «El País»

Ecos tardios da "cultura" fascista

E tu não és uma mancha,
apenas uma nódoa bastante porca !




Diogo Feio, deputado do CDS ao Parlamento 

Europeu, hoje no Público

Coisas do glorioso 3º milénio

Para que não
digamos que não sabíamos


A ler aqui no «El País»

Aniversário ensombrado

Sim, faz hoje cinco anos que
«o tempo das cerejas» arrancou
.
Mas a celebração deste aniversário,
não o escondo,
está ensombrada pela mágoa
de , por causa de um sacana qualquer,
já não estarem online quatro anos
deste blogue e mais de quatro mil «posts».
Paciência, a vida continua.

Trabalho de Silva Designers, publicado na última Pública do Público

Nas vésperas da sua vinda a Portugal

Krugman no El País



«(...)Más concretamente, a principios de 2010, la economía de la austeridad —la insistencia en que los Gobiernos debían recortar el gasto a pesar del desempleo elevado— hizo furor en las capitales europeas. La doctrina afirmaba que los efectos negativos directos que los recortes del gasto tendrían para el desempleo se verían contrarrestados por los cambios en la confianza, que las reducciones salvajes del gasto llevarían a un aumento repentino del gasto de los consumidores y de las empresas, mientras que los países que no efectuaran los recortes verían huidas de capital y unos tipos de interés por las nubes. Si esto les parece algo que Herbert Hoover podría haber dicho, están en lo cierto: lo parece y lo dijo.
Ahora ya tenemos los resultados, y son exactamente lo que tres generaciones de análisis económicos y todas las lecciones de la historia nos deberían haber dicho que pasaría. El hada de la confianza no ha hecho acto de presencia: ninguno de los países que están recortando el gasto ha visto el desarrollo del sector privado que habían pronosticado. En vez de eso, los efectos depresivos de la austeridad fiscal se han visto reforzados por la caída del gasto privado.
Es más, los mercados de bonos siguen negándose a cooperar. Hasta los pupilos aventajados de la austeridad, países que, como Portugal e Irlanda, han hecho todo lo que se les ha exigido, siguen enfrentándose a unos costes de financiación por las nubes. ¿Por qué? Porque las reducciones del gasto han deprimido profundamente sus economías, debilitando sus bases imponibles hasta tal punto que la relación deuda-PIB, el indicador habitual de progreso fiscal, está empeorando en lugar de mejorar.(...)

26 fevereiro 2012

A morderem a língua 30 anos depois ?

Colectivismo !, gritavam eles

Manchete do Público para entrevista com a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, que ainda nem devia ter nascido no tempo em que a destruição da Reforma Agrária deixou milhares de hectares de latifúndio abandonados. Isto para já não lembrar que, metendo-se agora com a pequena e média propriedade, a jovem Cristas, nascida em Luanda, vai aprender que há milhares e milhares de propriedades agrícolas com donos conhecidos mas com uma dimensão tão pequena e tão economicamente inviável que o seu triste destino, com dor de alma para os seus proprietários,  é mesmo o abandono ou semi-abandono. E, por causa das dúvidas, sei do  que falo (um meio hectare, aqui a 30 km. de Lisboa).