Buika e Terell Stafford
11 dezembro 2011
10 dezembro 2011
Conversa acabada
Memórias de Adriano
Parece pois que Adriano Moreira terá ripostado (ver vídeo aqui) que, quando foi Ministro do Ultramar, já não havia o Campo do Tarrafal. Cometeu-se assim, pelos vistos, uma grande injustiça e calúnia: Adriano Moreira não reabriu Tarrafal nenhum, limitou-se a abrir um «campo de trabalho» no Chão Bom que, só por puro azar ou acaso, ficava na mesma ilha, localidade e sítio que o campo de concentração do Tarrafal. Aguarda-se agora que outros idosos ex-servidores do regime fascista venham dizer que nunca trabalharam na PIDE mas sim na DGS e nunca trabalharam na Censura mas sim no Exame Prévio.
Para cá e para lá do Canal
O túnel não resolveu
No dia seguinte à última Cimeira, dezenas e dezenas de jornais europeus «manchetearam» sobre o isolamento do Reino Unido. Mas já o The Times britânico, embora sob o título de 1ª página «UK stands alone», anexava-lhe este elucidativo desenho. Não há volta a dar-lhe, o túnel não resolveu o principal.
Porque hoje é sábado (314)
Chris Carraba e
The Dashboard Confessional
The Dashboard Confessional
A sugestão musical de hoje destaca
o cantor norte-americano Chris Carraba
e a sua banda
- The Dashboard Confessional
o cantor norte-americano Chris Carraba
e a sua banda
- The Dashboard Confessional
I'm in Love With a Girl
The Cape
09 dezembro 2011
08 dezembro 2011
A minha alma está parva
Até a ti, Alfredo ?
Via e-mail, chega-me um esclarecimento público, que me parece autêntico, de Alfredo Barroso (meu estimado colega na direcção da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa em 67/68), relativamente a erros contidos no recente livro de Mário Soares e que sobretudo comporta um sofrido queixume pessoal sobre a forma como um tão longo e dedicado colaborador de Mário Soares é esquecido no citado livro. Os esclarecimentos e o lamento estão aqui e, por mim, só quero acrescentar que, quando isto acontece entre Alfredo Barroso e Mário Soares, é sinal que, naquela família política, os ares estão um bocado turvos e a gratidão anda um bocado por baixo.
O ataque ao valor do trabalho
Contra a corrente e muito bem
Manuel Loff que, espero que apenas por escolha própria, infelizmente só escreve quinzenalmente meia página no Público enquanto Francisco Assis, Correia de Campos (e vão dois) e Paulo Rangel escrevem semanalmente uma página inteira, entre outras, deixa-nos hoje estas lúcidas palavras: « A supressão dos feriados levanta uma infinidade de questões. Para começar, um problema social e ético: o da justa remuneração do trabalho. Se o nosso salário corresponde a um determinado número de dias de trabalho, aumentar esse número significa baixar o valor do trabalho. A solução parece estar na moda, mas esperem até ver o seu corolário: quem aceitar que se retirem feriados ao seu descanso, porque não aceitaria que lhe sejam retiradas férias e/ semanais ? (...) Uma das consequências da transformação de feriados em dias normais de trabalho é a supressão desses acréscimos de salários - isto é, o duplo embaratecimento do trabalho. Não há dúvida possível: o que se propõe é uma regressão histórica que nos aproxima do tempo em que se trabalhava de sol a sol, sem qualquer interrupção, ou com uma única interrupção semanal que excluia quaisquer férias pagas. A pobreza salazarenta, ou mais arcaica ainda, reproposta como modernidade económica ! (...)».
Ou crês ou morres
O título da mentira
É com títulos destes que os que nos vêem como um rebanho nos querem levar alegremente para o matadouro. Uma outra visão sobre o que realmente se prepara já tinha ficado aqui.
E já agora, amanhã comparem as decisões da cimeira com o que os europeus disseram no Eurobarómetro de Agosto sobre as medidas que desejam quanto aos «mercados financeiros»:
ver em tamanho natural e legível aqui
na página 25.
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