Australian Chamber Orchestra
15 novembro 2011
14 novembro 2011
Retrato do pessoal que nos desgverna
Moldura aqui e video aqui
Artigo 1.º e único:
Entretanto, estou certo que a esta hora,
no gabinete do super-ministro
no gabinete do super-ministro
Miguel Relvas já se prepara afanosamente
um projecto de decreto-lei,
a levar com urgência a Conselho de Ministros,
um projecto de decreto-lei,
a levar com urgência a Conselho de Ministros,
com o seguinte conteúdo essencial:
«Considerando a necessidade imperativa
de proceder a poupanças nas despesas públicas;
Considerando que é uma violência que
qualquer titular de cargos públicos
aufira remunerações contrárias aos seus juízos
de proceder a poupanças nas despesas públicas;
Considerando que é uma violência que
qualquer titular de cargos públicos
aufira remunerações contrárias aos seus juízos
e opiniões em matéria salarial:
Assim:
Assim:
Nos termos da alínea a) do artº 198º
da Constituição,
da Constituição,
o Governo decreta o seguinte:
Artigo 1.º e único:
O Secretário de Estado do Emprego,
Pedro Martins, passa a auferir,
pelo exercício do seu cargo,
Pedro Martins, passa a auferir,
pelo exercício do seu cargo,
o salário mínimo macional.»
13 novembro 2011
A crise a e luta ideológica
Um artigo de Carlos Carvalhas
Aqui, um útil e oportuno artigo de Carlos Carvalhas sobre «Aluta ideológica em torno da crise».
Um testemunho insuspeito
Paulo Mendo e a «carninha da melhor»
Entrada no Público de hoje para uma entrevista
com Paulo Mendo, ex-secretário de Estado
e ministro da Saúde de Governos do PSD
(muito contestado na época mas
cujas opiniões melhoraram com o tempo)
com Paulo Mendo, ex-secretário de Estado
e ministro da Saúde de Governos do PSD
(muito contestado na época mas
cujas opiniões melhoraram com o tempo)
12 novembro 2011
É preciso interditá-los já !
Pura barbárie à solta !
A notícia de que o governo pretende abolir os descontos de 50% nos pases sociais para jovens e idosos confirma que as hordas de Átila invadiram e tomaram conta dos ministérios e do governo do país. Assaltadas e roubadas já de todas as formas e feitios, a generalidade das familias portugueses com filhos a estudar veria assim os seus orçamentos familiares sofrerem um assinálavel acréscimo de despesas. E se pensarmos na maioria dos idosos portugueses, a maior parte dos quais já a roçar os limiares da mais patente pobreza, a medida é verdadeiramente cruel e desumana. Basta pensar no caso de um idoso com mais de 65 anos que actualmente compra um L1 (um dos mais baratos) por cerca de 23 Euros e que passaria a pagar por ele cerca de 46 euros. Doze meses vezes 23 Euros é igual a 276 Euros anuais de acréscimo de despesa, ou seja, mensalmente muito mais de metade de quem receber uma pensão social, metade de uma reforma mensal de 550 Euros e 40% de uma reforma mensal de 680 Euros.
Desculpem a brutalidade da afirmação, mas dir-se- ia que este pessoal que nos agride e desgoverna o país quotidianamente, tirando os que lhes são próximos, deve ter uma sonho escondido: o de que, de repente e qual abençoada praga, a esperança de vida passe para os 65 anos.
Porque hoje é sábado (313)
The Quebe Sisters Band
A sugestão nusical de hoje destaca
o conjunto de western music e folk
norte-americano
norte-americano
The Quebe Sisters Band.
Georgia in My Mind
Georgia in My Mind
11 novembro 2011
Bernardino Soares sobre o OE 2012
As palavras certas no dia de hoje
Para o Ministro da Economia carregar no factor trabalho é a única política económica que conhece. Quanto ao resto, nada diz.
Custos da electricidade a alimentar os 609 milhões de euros de lucros da EDP no primeiro semestre e a penalizar fortemente as empresas? Desconhece.
Preços dos combustíveis à medida dos 209 milhões de euros da Galp no primeiro semestre e a afundar sectores inteiros da nossa economia? Nunca ouviu falar.
Crédito inexistente ou com taxas de juro agiotas? Não é nada com ele.
Práticas monopolistas da grande distribuição (200 milhões de euros de lucros no primeiro semestre) que destroem as pequenas e médias empresas e muitos sectores produtivos? Não sabe, nem quer saber.
O Ministro da Economia é a prova de que o Governo não quer mais competitividade; quer apenas mais exploração dos trabalhadores e a destruição de milhares de pequenas e médias empresas! É a política dos “Chicago Boys” à portuguesa.
Quanto ao PS, em abono da verdade deve dizer-se que a sua posição tem coerência e que até talvez tivesse ainda mais coerência o voto a favor. É que o PS é o primeiro subscritor do pacto de agressão e naturalmente não pode enjeitar a política incluída neste orçamento.
«(...) Mais meia hora de trabalho por dia, diminuição para metade do valor das horas extraordinárias, facilitação e corte nas indemnizações de despedimento, e agora a retirada de quatro dias feriados, são tudo receitas para um mesmo resultado: pôr os trabalhadores a trabalhar mais ganhando menos.
Para o Ministro da Economia carregar no factor trabalho é a única política económica que conhece. Quanto ao resto, nada diz.
Custos da electricidade a alimentar os 609 milhões de euros de lucros da EDP no primeiro semestre e a penalizar fortemente as empresas? Desconhece.
Preços dos combustíveis à medida dos 209 milhões de euros da Galp no primeiro semestre e a afundar sectores inteiros da nossa economia? Nunca ouviu falar.
Crédito inexistente ou com taxas de juro agiotas? Não é nada com ele.
Práticas monopolistas da grande distribuição (200 milhões de euros de lucros no primeiro semestre) que destroem as pequenas e médias empresas e muitos sectores produtivos? Não sabe, nem quer saber.
O Ministro da Economia é a prova de que o Governo não quer mais competitividade; quer apenas mais exploração dos trabalhadores e a destruição de milhares de pequenas e médias empresas! É a política dos “Chicago Boys” à portuguesa.
Quanto ao PS, em abono da verdade deve dizer-se que a sua posição tem coerência e que até talvez tivesse ainda mais coerência o voto a favor. É que o PS é o primeiro subscritor do pacto de agressão e naturalmente não pode enjeitar a política incluída neste orçamento.
E não vale a pena o PS, procurando disfarçar a sua total e completa submissão à política de direita, vir mais uma vez com a estafada conversa de que o problema foi ter sido chumbado o PEC IV. Mas então se o PEC IV propunha a privatização das empresas públicas (Correios, CP, ANA, etc.), o congelamento do salário mínimo e das pensões e reformas, um corte na saúde e nas prestações sociais, o encerramento de muitas escolas, o aumento dos impostos sobre o trabalho, o aumento do IVA sobre os bens essenciais, o corte no subsídio de desemprego, entre tantas outras medidas profundamente negativas, então quem devia aprová-lo? O PCP ou a direita que aprovou o PEC I, o PEC II, o PEC III, o Orçamento para 2010 e o Orçamento para 2011 e que só por hipocrisia e cálculo político e eleitoral não aprovou o PEC IV? (...)» (texto integral aqui).
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