O senhor ministro da Defesa
não está bom da cabeça
30 abril 2024
29 abril 2024
1935-2024
Na morte
de Sérgio Ribeiro
Chega a notícia da morte de Sérgio Ribeiro e do muito que haveria a dizer da sua intensa vida, trabalho e luta destaco que foi um economista de mérito e empenhado nas grandes causas do povo português a quem serviu como deputado do PCP à Assembleia da República e ao Parlamento Europeu e um valoroso combatente antifascista e construtor do Portugal de Abril. A imagem acima ilustra a sua saída da prisão de Caxias onde se encontrava preso no dia 25 de Abril. Deixa gratas recordações em todos os que com ele trabalharam e conviveram.
27 abril 2024
Um belo acontecimento em Peniche
Museu Nacional da
Resistência e da Liberdade
inaugurado hoje (nos 50 anos da libertação dos presos políticos)
Dia de agradecer a todos os democratas que, na devida altura, se opuseram à construção na Fortaleza de Peniche de um empreendimento turístico e de salientar em todo este processo o relevante papel desempenhado pela União de Resistentes Antifascistas Portugueses.
Uma lição essencial
O que alguns não
querem ver nem perceber
Pacheco Pereira no «Público»
(...) «
«O domínio da direita nos órgãos de informação está a fazer mais uma mistificação, que depois circula com sucesso, não só porque não tem contraditório, mas também porque o espírito de rebanho é muito poderoso. Esta mistificação é despolitizar a parte das comemorações que é mais difícil de “engolir” à direita, que são as manifestações “populares”, com muitas centenas de milhares de pessoas que foram para a rua, muito mais do que é costume, não para comemorar os 50 anos, mas para contrariar aquilo que parece ser a tendência política-eleitoral dos nossos dias: a ascensão do Chega em primeiro lugar e, em segundo, o Governo da AD. Esse foi o grande motivador e, goste-se ou não, não é possível analisar o que se passou sem ter em conta que uma sensação de perda e risco está a mobilizar muita gente contra aquilo que parece ser o statu quo político.»5O ANOS DA LIBERTAÇÃO DOS PRESOS POLÍTICOS
Aquela madrugada
Caxias, uma da manhã de 27 de Abril de 1974: este vosso criado respira finalmente o ar da liberdade, de cabelo curto e barba comprida porque o barbeiro da cadeia declarou que estava ali para cortar cabelos e não para aparar barbas.
25 abril 2024
24 abril 2024
22 abril 2024
Nos 50 anos do 25 de Abril (VII)
Porque o «Expresso» volta atribuir exclusivamente a Jorge Sampaio a autoria do «25 de Abril sempre» aqui fica este post já velho de 12 anos.
09 outubro 2012
Não tem importância nenhuma mas aqui fica
A minha versão
sobre a autoria do slogan
sobre a autoria do slogan
No Expresso online, a propósito da biografia de Jorge Sampaio escrita por José Pedro Castanheira, escreve-se a dado passo que, entre «32 factos que não conhecia sobre Jorge Sampaio», inclui-se o seguinte: «25 de abril, sempre. Lembra-se deste slogan do período pós revolucionário? Sabe quem o criou? Pois, foi Sampaio em 1977, no primeiro aniversário da Constituição»
Embora, muito tempo depois, para surpresa minha, Carlos Brito me tenha manifestado este seu idêntico convencimento, a minha versão da história e autoria deste slogan é diferente.
Do que me recordo perfeitamente é que, uns dias antes de uma reunião unitária cuja finalidade não consigo determinar com exactidão, Carlos Brito, como era normal num partido como o PCP, pediu-me que alinhasse um conjunto de sugestões de slogans (a escolhida a ser plasmada depois em cartaz) para ele levar à reunião em que estaria também mas não só Jorge Sampaio.
E recordo-me perfeitamente de ter pegado numa folha de cartolina, salvo erro azul clara mas de formato almaço, e aí ter desenhado oito ou nove rectângulos de cartaz e escrito à mão oito ou nove sugestões de slogans.
Manda a verdade que se diga que nenhuma delas era pura e simplesmente «25 de Abril sempre» mas numa delas escrevi sem margem para dúvidas «25 de Abril sempre» seguida de mais umas palavras que não recordo bem mas podem ter sido algo do género «no nosso coração». Nestes termos, o mérito e a contribuição de Jorge Sampaio para o célebre slogan foi ter parado no «25 de Abril sempre» que eu escrevera e proposto que se cortassem as minhas palavras a seguir (o que vim a achar uma excelente solução). Seria então um caso de meia-autoria.
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