14 junho 2023
A comunicação social e a morte do gajo
11 junho 2023
10 junho 2023
TAP, TAP, TAP
1 - Impressionou-me a decisão de entregar 55 milhões de euros a David Neeleman para ele aceitar deixar de ser o maior acionista privado da companhia aérea. Quer Pedro Nuno Santos, quer João Leão, os ministros que trataram do caso na altura, alegam que era isso ou ir para litígio em tribunal, o que poderia inviabilizar a autorização da Comissão Europeia para o Estado português meter dinheiro para salvar a TAP.Pagou-se, portanto, 55 milhões para Neeleman não chatear mais. Lembro que a venda da TAP, que trouxe Neeleman para a empresa, pelo governo Passo Coelho, foi apreçada em, apenas, 10 milhões de euros. Fantástico!
2 - Impressionou-me ninguém responsável ter percebido, entre 2015 e 2022 (apesar dos rumores sobre o caso que o ex-ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, disse ter escutado), que Neeleman fez um negócio de troca de compra de aviões, a que se convencionou chamar "fundos Airbus", que na prática pagou a compra da TAP sem que Neeleman gastasse dinheiro do seu bolso. Como é possível ninguém saber?»
08 junho 2023
07 junho 2023
Pois, pois
05 junho 2023
Certificados de aforro
Na mouche.
Carmo Afonso no «Público»:«Os bancos precisam de ser regulamentados e controlados. Ninguém está seguro se não for assim. Todos sabemos disto. Por alguma razão, o Governo permitiu que passasse a mensagem contrária: a de que são os bancos que mandam. Foi o que ficou na fotografia.»
03 junho 2023
02 junho 2023
Sobre o incontornãvel Milhazes
Justas palavras
de Miguel Sousa Tavares
«Utilizando o seu espaço de comentário da guerra da Ucrânia na SIC — verdadeiro modelo de isenção e profundidade de análise —, José Milhazes teve um contributo decisivo para o saneamento por razões políticas do russo-português Vladimir Pliassov como professor de Língua e Cultura Russas do Centro de Estudos Russos da Universidade de Coimbra. Baseando-se apenas numa denúncia de dois “activistas ucranianos”, Milhazes deu voz e amplitude à acusação, provadamente falsa, de que Pliassov usava as aulas para fazer propaganda a favor da Rússia. Foi quanto bastou para que o reitor da Universidade, Amílcar Falcão, sem sequer ouvir o visado ou o testemunho dos seus alunos, todos desmentindo a acusação, o despedisse sumariamente por delito de opinião — que, a ter existido, seria fundamento inadmissível num país democrático; não tendo sequer existido, é simplesmente escabroso. Longe, porém, de ficar envergonhado ou arrependido com o seu contributo para tão edificante história, Milhazes voltou antes à carga. Agora atirou-se aos artistas que aceitaram participar na Festa do Avante!, acusando-os de serem coniventes com um partido que “apoia um regime de bandidos e assassinos”. Presume-se que se ele mandasse nem os artistas seriam autorizados a participar, nem haveria festa, nem mesmo o PCP estaria legalizado. Usando a sua tribuna televisiva, José Milhazes autoinvestiu-se da função de delator oficial dos “amigos de Putin e da Rússia”. Um papel que lhe assenta como uma luva, não tivesse sido ele um exilado político voluntário na Rússia soviética, onde estes eram velhos hábitos de convivência social: uma vez estalinista, para sempre estalinista. » (MST no Expresso)
30 maio 2023
25 maio 2023
Gente séria é outra coisa
"Docentes da Faculdade de Letras de Coimbra criticam demissão de professor russo"
«Cerca de 60 docentes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC) criticaram, num abaixo-assinado, a forma como o diretor do Centro de Estudos Russos foi demitido e defenderam um processo de averiguações pela reitoria.
Através do documento "Pelo direito ao contraditório e à presunção da inocência", os docentes afirmaram que "foi com perplexidade" que tomaram conhecimento do "despedimento sumário" do diretor do Centro de Estudos Russos, Vladimir Pliassov, sem a realização de um inquérito "que lhe permitisse responder às acusações de que foi alvo". DN