15 fevereiro 2016

País muito esquecido

Vejam como está a Líbia


(clicar para aumentar)
infografia e texto no Le Nouvel Observateur

Um livro estrangeiro por semana ( )

Hell Is a Very Small Place:
Voices from Solitary Confinement
 



18,90 $

Apresentação :The UN Special Rapporteur on Torture has denounced the use of solitary confinement beyond fifteen days as a form of cruel and degrading treatment that often rises to the level of torture. Yet the United States holds more than eighty thousand people in isolation on any given day. Now sixteen authors vividly describe the miserable realities of life in solitary.


In a book that will add a startling new dimension to the debates around human rights and prison reform, former and current prisoners describe the devastating effects of solitary confinement on their minds and bodies, the solidarity expressed between individuals who live side by side for years without ever meeting one another face to face, the ever-present specters of madness and suicide, and the struggle to maintain hope and humanity.

These firsthand accounts are supplemented by the writing of noted experts, exploring the psychological, legal, ethical, and political dimensions of solitary confinement, and a comprehensive introduction by James Ridgeway and Jean Casella. Sarah Shourd, herself a survivor of more than a year of solitary confinement, writes eloquently in a preface about an experience that changed her life.




14 fevereiro 2016

E hoje voltando a

Pj Harvey


A desonestidade no seu melhor !

Depois dele, em poucas 
semanas, o dilúvio !
P.S.: a «desonestidade política» que está no ante-título deste post deve ser atenuada porque, entretanto, ao inicio desta tarde, o ouvi a dizer na SIC Notícias que, quando voltar a ser primeiro- ministro, reporá muitas das  as suas medidas que o actual governo revogou

13 fevereiro 2016

Porque hoje é sábado ( )

ALA.NI



A sugestão musical deste sábado traz-vos
 a voz singular de ALA.NI, a cantora 
britânica,
 agora radicada em Paris





Vá lá, eles que digam qualquer coisinha !

Foi você que, a seguir às
presidenciais, ouviu falar
constantemente da
«erosão eleitoral» do PCP ?

Sim, foi você  (e mais uns milhões) que se fartou de ouvir jornalistas e comentadores, a seguir às presidenciais, a sentenciar o quase desaparecimento eleitoral do PCP, a medirem a influência eleitoral do PCP pelo resultado da abnegada  candidatura de Edgar Silva e lançarem para o papel e para as ondas hertzianas as mais sinistras profecias sobre o futuro do PCP.

Mas agora, sem nenhum respeito por estas carradas de profetas, vem hoje a sondagem Expresso - Eurosondagem sobre legislativas atribuir este valor à CDU:



(décima e meia acima das últimas legislativas)

E, assim sendo, há uma inocente pergunta que se impõe: a carrada de agoirentos, que até costuma gostar muito de sondagens ( e muitíssimo mais do que eu) vai-se esquecer do que disse e escreveu e ficar calada que nem um rato ?

12 fevereiro 2016

Vale a pena nem que seja pela 5ª vez

"O Desconhecido do Norte
Expresso"
 
(Strangers on a Train)
hoje, 
às 22.50 hs. na RTP/2


baseado na obra de Patricia Highsmith~

Com chamadas de 1ª página

Crato não pediu entrevistas
nenhumas, foi uma pura coincidência

 Público hoje
DN hoje


No tempo em que eu lidava com estas coisas, qualquer jornal que entrevistasse um dirigente comunista procurava assegurar-se que não estava prevista para o mesmo dia a publicação de outra entrevista noutro jornal. Agora, os tempos estão mudados. Prova disso é que Nuno Crato, saindo da toca, consegue no mesmo dia a publicação de duas entrevistas, uma ao Público e outra ao DN.

Como Nuno Crato não o sabe, sempre lhe digo que, ainda assim, fica muito longe do feito de Belmiro de Azevedo que, há uns bons anos, conseguiu publicar o mesmo artigo e no mesmo dia em três jornais - o Público, o DN e o JN.(*)

(*) Este feito foi por mim comentado em 25 de Junho de 1998, em crónica no "Semanário", nos seguintes termos:

«A votação de domingo [referendo sobre a despenalização da IVG] impede-nos de assinalarmos, com a justa pompa e a merecida circunstância, esse dia maior na história da imprensa portuguesa, nem mais nem menos que o dia 18 de Junho de 1998, o dia em que Belmiro de Azevedo conseguiu publicar simultaneamente no Público, no JN e no DN o mesmo artigo de opinião.Engana-se quem pensa que exageramos. Os factos falam por si. Belmiro de Azevedo conseguiu o que até aqui só a publicidade ou as antigas notas oficiosas garantiam. E, não sendo de crer que tenha escondido de cada jornal que propusera o mesmo artigo aos outros dois, conseguiu aquilo que seria sempre recusado mesmo ao político nacional mais brilhante ou prestigiado, ao escritor mais famoso, ao comentador mais cintilante. Conseguiu aquilo que, com alta probabilidade, jamais se verificou em toda a história da imprensa escrita portuguesa. O atrevimento de quem propõe  (ou talvez melhor a arrogância de quem manda) e a reverência de quem aceita (ou talvez melhor a dependência de quem obedece) marcam esta nova situação na imprensa portuguesa e convidam imperativamente a preocupadas reflexões.»

«Inocentes» fugas de informação à parte

Está na altura de lembrar
o que é o Eurogrupo

«O Eurogrupo é a reunião mensal e informal dos Ministros das Finanças dos Estados-Membros da Zona Euro, países cuja moeda oficial é o Euro, com vista a coordenar a sua política económica.
Presentemente, o Grupo tem 19 membros e o seu presidente é Jeroen Dijsselbloem, Ministro das Finanças dos Países Baixos.
Foi criado pelo Conselho Europeu, em Dezembro de 1997, e antecede sempre as reuniões do Conselho para as Questões Económicas e Financeiras (ECOFIN), organismo que reúne os Ministros das Finanças dos Estados-Membros de toda a União Europeia (UE). o Presidente do Banco Central Europeu, o Comissário Europeu de Assuntos Económicos e Monetários, e o seu Presidente, eleito por maioria dos estados para um mandato de dois anos e meio. »(Wikipédia)


Ou seja :

1. O Eurogrupo não consta de
 nenhum Tratado da
União Europeia;

2. A criação do Eurogrupo,
que se saiba, não foi objecto de nenhum debate nacional nem sancionada por qualquer debate
 e votação na AR.

3.Entretanto, como símbolo da qualidade da democracia «europeia»,
 tem muitíssimo mais poder do que os votos dos portugueses.