23 novembro 2015

No passado 19 de Novembro

100 anos sobre o 
assassinato de Joe Hill


Ler aqui


Anywhere But Utah – The Songs of Joe Hill

Bucky Halker, Ph.D., is a singer-songwriter, performer, and scholar with fifteen recordings to his credit, including Welcome to Labor Land, a recording of Illinois labor songs from the past; and the all-originals Wisconsin 2-13-63, vols. 1 & 2; a 2012 personal tribute of original and cover songs “The Ghost of Woody Guthrie”; and this new release in celebration of the life, legacy and talents of Joe Hill. Bucky is also the author of For Democracy, Workers, and God: Labor Song-Poems and Labor Protest, 1865-1895 and is the producer-scholar for the Folksongs of Illinois CD series.
Pete Seeger canta "Joe Hill"

22 novembro 2015

Para o seu domingo, a irlandesa

Enya








«Mim» e Cavaco Silva

Não, não estou nada
arrependido de ter escrito isto

Antes que ele termine sem dignidade nenhuma o seu mandato, parece-me boa altura para relembrar o que, sobre eleição de Cavaco Silva para PR, escrevi há quase 10 anos no Público (de 17.3.2006). E pena tenho de não ter à mão o artigo que, sob o pseudónimo partilhado de Vasco Pinto de Morais, escrevi em «o diário» sobre a sua ascensão a primeiro-ministro e que, significativamente, se intitulava «a mentira total».
(...)
(...)
na íntegra aqui

Como diria a Hermínia

Anda, Pacheco !


(clicar para aumentar)

Saltam coelhos da cartola

O que Marques Guedes e
a respeitável senhora de ar
franzino nunca nos contaram !



21 novembro 2015

Porque hoje é sábado ( )

Lisa Ekdahl


A sugestão musical deste sábado vai
para a cantora sueca Lisa Ekdahl




Manuel Loff no «Publico» de hoje

Um grande artigo !



«(...) Muitos dirão que já não vale a pena discutir como aqui chegámos. Pelo contrário: nesta acumulação de ressentimento sem fim de árabes contra ocidentais, é cada dia mais importante perceber os 120 anos de ocupação colonial francesa (Argélia, Marrocos, Tunísia, Síria, Líbano), britânica (Egito, Jordânia, Palestina, Iraque, Arábia) e italiana (Líbia) que só cessou anos depois da II Guerra Mundial. A partir desse momento, um território sob o qual se estende o mais vasto lençol de petróleo do planeta tornou-se pasto de uma interminável guerra de colonização judaica na Palestina, acompanhada de uma estratégia incendiária por parte das antigas potências coloniais e do seu aliado norte-americano. Foram eles que, como recorda o veterano Robert Fisk, “impuseram reis aos árabes, cozinharam referendos (...), e depois lhes deram generais e ditadores. Para os árabes, a 'democracia' não significou liberdade de expressão e de escolha dos seus líderes; ela referia-se às nações 'democráticas' do Ocidente que continuaram a apoiar ditadores cruéis que os oprimiam” (Independent, 19.11.2015). Aliados contra os movimentos emancipalistas laicos, como os de Nasser, no Egito, ou de Arafat na Palestina, ou da FLN argelina na guerra contra a França, aos ocidentais pouco importava (e pouco importa hoje ainda) que todos eles fossem ultra-religiosos e se opusessem ao socialismo árabe em nome de Alá. Desde a guerra do Afeganistão, contra os soviéticos, e a da Bósnia, que os ocidentais têm vindo a armar em cada fase os mesmos jihadistas (Al-Qaeda, EI) contra os quais têm de lutar na fase seguinte. Quinze anos depois do 11 de Setembro, os sauditas e os emiratos petrolíferos do Golfo, ditaduras terríveis que se sustentam sobre um misto de modernidade ultracapitalista e de violência e opressão em nome dos mesmos valores religiosos do Estado Islâmico, continuam a ser aliados de Washington, primeiro na luta contra Saddam, hoje contra Assad e o Irão. Sauditas eram Bin-Laden e os suicidas do 11 de Setembro; sauditas e qataris pagam aos jihadistas sírios as armas que estes compram aos EUA ou à França. As mesmas que chegaram às mãos do EI, que permitiram que ele se consolidasse. (...)

Setenta e cinco anos depois

Igreja Católica de Espanha
sempre fiel ao seu passado 





aqui um debate em torno dos
40 anos sobre a morte de Franco

20 novembro 2015

Momento José António Saraiva

Rectificando um futuro Prémio
Nobel da Literatura português


Por puro acaso (já expliquei muitas vezes que o Sol me faz mal à cabeça), descobri este naco de prosa desse suprasumo da intelligenzia nacional que se dá pelo nome de José António Saraiva.

Acontece apenas que JAS fala da «esquerda » mas não sabe ou não quer saber que jamais o PCP fundamentou a necessidade de não empossar Santana Lopes por falta de «legitimidade eleitoral», ou seja, por não ter ido a eleições legislativas como líder do PSD.

Na época, esse argumento foi de facto usado pelo PS e até pelo BE mas o PCP nunca alinhou nisso, e antes fundamentou a sua oposição à posse de Santana Lopes e a sua defesa de eleições antecipadas na desgraçada política  da direita.

Além do mais, todos aqueles que  andaram décadas a vender a treta das «eleições para primeiro-ministro» e de todos os primeiros-ministros se terem antes de se sujeitar a eleições em que fossem supostos candidatos a tal cargo, nunca perceberam a extraordinária perversidade e entorse política que isso projectava sobre a própria vida democrática desses partidos. 

É que, como é bom de ver, esse critério conduzia na prática a que qualquer partido, sob pena de perder o governo, ficasse impedido de ter intercalarmente um Congresso que elegesse um novo líder. Mas isto é manifestamente areia de mais para certas camionetas.

Um documentário sobre os «Chicago Boys»



Sinopsis

En plena Guerra Fría la Universidad de Chicago becó a un grupo de estudiantes chilenos para ir a estudiar economía bajo las enseñanzas de Milton Friedman. Veinte años después, en plena dictadura, cambiaron el destino de Chile y lo convirtieron en el bastión del neoliberalismo en el mundo. Esta es la historia de los Chicago Boys contada por ellos mismos: ¿Qué estuvieron dispuestos a hacer con tal de lograr sus objetivos? ¿Cómo nació el modelo que hoy está en jaque? ¿Cómo explican los resultados en el largo plazo?