Sempre soube que
andava a escrever na água
Em artigo no Público de hoje, José Vítor Malheiros escreve a certo passo (sublinhados meus): «O que é que isto tem que ver com o Livre ? O partido que agora se anuncia surge como resultado de um movimento social cuja principal bandeira é a unidade da esquerda - o documento que está na sua origem é o Manifesto para uma Esquerda Livre, do qual sou, aliás, subscritor .- e essa reivindicação é defendida por um número crescente de cidadãos. O facto é que existe nos partidos da esquerda uma atitude sectária que é prejudicial às ideias de esquerda, à unidade da esquerda e à imagem da esquerda».
Ora, quer a respeito do "Manifesto para uma Esquerda Livre" quer a respeito do persistente olimpismo que se dedica com notável persistência a amalgamar as responsabilidades do PS, do PCP e do BE, remeto os leitores para os seguintes e antigos posts meus que nunca tiveram a honra de receber qualquer resposta minimamente articulada.
E como tanto José Vítor Malheiros como o meu amigo Paulo Granjo aqui vêm defender a, quanto a mim errónea e perigosa, ideia de uma «plataforma mínima de entendimento» entre os partidos de esquerda, informo que tratei desse assunto aí:
Por fim, e para acabar o relambório,
só lembrar aos leitores que há meses
que espero sentado que alguém responda
a este meu velho e elementar desafio: