31 março 2023

1 de Abril

 Amanhã, em Aveiro,
será verdade : vamos celebrar
os 5o anos do 3º Congresso da
Oposição Democrática


Às 14.30 hs, sessão Pública de evocação no Auditório do Centro Cultural e de Congressos de Aveiro :
Às 17 hs: desfile até ao cemitério local para homenagem aos democratas aveirenses (é a romagem que há 50 anos foi proibida e reprimida).

É bom saber

 Ora tomem !

«É um dos factores que mais tem marcado o início do ano e que, a julgar pelos números, vai continuar a marcar. A contestação saiu à rua, com manifestações em massa e paralisações em vários sectores. Mas para os inquiridos na sondagem as greves não têm afetado particularmente o dia a dia (74% dizem-se “pouco” ou “nada” afetados). E um imenso consenso considera-as hoje tão ou ainda mais necessárias do que no passado — é o que responde a esmagadora maioria (87%). É quase um consenso. À esquerda, à direita, mais ou menos instruídos, mais jovens ou mais velhos, os portugueses convergem na importância das greves como forma de os trabalhadores defenderem os seus interesses. » (Expresso)

28 março 2023

NPR Mondego

 O motor insubordinou-se !



A causa dos aumentos de preços

 Não sou eu,
 é o El País que o diz

«As companhias aumentam as suas margens de lucro graças ao aumento dos preços. Durante meses temeu-se que fossem os aumentos salariais que acelerassem a subida do índice de preços.»

´Moral da história

 Vale a pena lutar !

Despedimentos de mulheres

 A distância que
vai da lei à vida real

Dispensadas em 2022 três trabalhadoras grávidas e mães recentes por dia

«Dados da Comissão para a Igualdade do Trabalho e do Emprego indicam que, em 2022, foram recebidas 1395 comunicações de empregadores que não renovaram os contratos a termo a funcionárias grávidas ou a amamentar, bem como a trabalhadores em licença parental.»  (DN)

17 março 2023

12 março 2023

O resto é conversa mole

Os pontos nos is sobre
os aumentos de preços 

«O argumento da crise económica só funciona para alguns, os que conseguem aproveitá-la para multiplicar a sua riqueza. O que está a acontecer é uma inaceitável, injusta e impiedosa transferência de vantagens económicas daqueles que vivem apenas do seu trabalho para aqueles que controlam as cadeias produtivas e de distribuição de bens de venda ao público»( «Expresso»)

09 março 2023

Mete-se pelos olhos a dentro

 

Parte da inflação
 é especulação -  rima e é verdade 

“Dos elementos obtidos até ao momento, no retalho, registámos margens médias de lucro bruto, referentes ao ano de 2022, entre: 20% e 30% (açúcar branco, óleo alimentar, dourada); 30% e 40% (conservas de atum, azeite, couve-coração); 40% e 50% (ovos, laranja, cenoura, febras de porco); e mais de 50% (cebola)”, refere a ASAE.

Já no leite UHT meio gordo, considerando o mesmo período e o preço por litro, a margem de lucro duplicou de 9% para 18%, enquanto na maçã golden passou de uma margem negativa de -2% para 16% e, no peixe, o robalo fresco nacional aumentou de 2% para 7%, no período em análise.

Este movimento tem contribuído para um aumento acentuado dos preços suportados pelos consumidores finais. Entre Janeiro de 2022 e Fevereiro de 2023, o preço médio do cabaz de bens alimentares essenciais analisado pela ASAE aumentou de 74,9 euros para 96,44 euros, uma subida superior a 28,7%.»

A não perder

 


Ler aqui a continuação deste artigo
 de Pedro Tadeu no «DN»

06 março 2023

Mudança de opinião

 Espantoso !

Num passado recente vi muitas vezes Mariana Mortágua a defender um âmbito limitado para os trabalhos da comissão de inquérito à TAP, restringindo-o aos aspectos de gestão mais recentes e afastando a proposta do PCP de que também abranjam o processo de privatização ocorrido em 2015.

Mas hoje já vi Mariana Mortágua a comentar a conferência de imprensa dos ministros das finanças e das infra-estruturas e a dizer que um dos aspectos que falta esclarecer é precisamente o que se relaciona com aquela privatização feita pelo governo de Passos Coelho. Ou seja, mais vale tarde do que nunca,

Pelotão da frente

 Pois é.

(«Público»)


01 março 2023

Pablo Gonzalez

 Era uma vez a liberdade
 de imprensa na
«democrática» Polónia

Pedro Tadeu no «DN»:

 «Eu bem tentei, fartei-me de dedilhar nas caixas de pesquisa dos sites dos principais jornais e televisões portugueses, mas, até às 18 horas de ontem, quando comecei a escrever este texto, não encontrei uma única referência a esta notícia: passa um ano desde que o jornalista espanhol Pablo Gonzaléz foi preso na Polónia, suspeito de espionagem para a Rússia.

Desde esse dia 28 de fevereiro de 2022 González cumpre uma detenção que a Federação Internacional e Europeia de Jornalistas considera ser "um ataque à liberdade de imprensa e à democracia". "É inaceitável que um estado-membro da União Europeia detenha um jornalista de forma tão arbitrária", concluiu o último comunicado dessa organização, emitido ontem, e que a imprensa portuguesa não citou.

Fui ver os grandes jornais espanhóis.

El Pais: nada. El Mundo: nada. ABC: nada. La Razón: nada. La Vanguardia: peça grande. Público de Espanha (jornal digital para quem González trabalhava): peça grande, mantida todo o dia no topo da primeira página do site

Leio então o que dizem os artigos dos jornais espanhóis que abordaram o assunto e onde se fala também de algumas intervenções no parlamento espanhol.

González só teve direito a receber a visita da mãe dos seus filhos em novembro, nove meses depois da prisão. Os três filhos foram proibidos de visitá-lo. A prisão preventiva já foi renovada quatro vezes e, na Polónia, isso pode ser feito eternamente, enquanto a investigação durar (que bela democracia!).

As cartas que lhe são enviadas de Espanha demoram em média três meses a serem entregues. O repórter está sozinho dentro de uma pequena cela, 23 horas por dia, diz-se mal alimentado e sem aquecimento ou roupas suficientemente quentes.

A Amnistia Internacional pediu ontem a sua libertação imediata até um julgamento justo e fala em "tratamento desumano" por parte da justiça polaca.»

 Ler o resto aqui

Uma isenção extraordinária

 O «Público» descobriu
 uma guerra em que os
mortos são só de um lado

Não, não estamos em pleno emprego

Um outro lado da crise