26 junho 2020

Uma campanha insistente e malévola

Desamparem-nos a loja !

ver vídeo aqui

Descobri agora que um dos três temas de actualidade do último «Circulatura do Quadrado» foi a Festa do Avante!, com especial destaque para uma catilinária radical e estúpida de António Lobo Xavier.  E começo por dizer que nada mas nada faz da festa do Avante! 2020 um tema de actualidade, tanto mais que Jerónimo de Sousa declarou há dias que, tendo o PCP vontade de realizar a Festa, ela não está garantida, porque a sua efectivação depende em muito da evolução do problema da pandemia. Mas já que tantos acham que uma festa prevista para o inicio de Setembro é tema de actualidade para um programa de debate político, então fica lá em cima o video em que o PCP sintetiza as medidas e soluções sanitárias, de segurança e distanciamento que o PCP está a conceber e a perspectivar. E, tudo visto, deixem a Festa dfo Avante! em paz e concentrem-se nos problemas prementes que aí estão à vista tanto no plano sanitário com no plano social.

23 junho 2020

Atrasados vátrias décadas

É o Pingo Doce a fazer
campanha pela produção
nacional, é o PR a querer
indústria, assim vai a
reabilitação do que diziam
ser a cassete comunista


Um interessante artigo

Isto anda tudo ligado


O terrorismo de extrema-direita americano,
 do isolacionismo ao transnacionalismo /
Na origem centrado no combate nos Estados
 Unidos, os extremistas de direita querem
 agora abrir frentes por todo o Ocidente

Manifestação do movimento nacional-socialista dos EUA em 21.4.2018 em Draketown na Geórgia.

22 junho 2020

Uma sondagem reconfortante do Pew Center

Maioria dos norte-americanos
apoia o movimento "Vidas Negras Importam"

strongly support - apoiam fortemente
somewhat support - algum apoio

aqui

Fracasso da prova de força

E o grande comício de
Trump em Tulsa deu nisto

Trump tinha  afirmado:«Esperamos ter uma multidão recorde. Nós nunca tivemos um assento vazio e certamente não vai ser em Oklahoma que isso acontece». Números à parte, talvez  tenha sido o suficiente para novos contágios.

Uma bela partida relatada pelo DN
«A campanha de Donald Trump falava em mais de um milhão de pessoas registadas para participar no primeiro comício do presidente em tempos de covid-19, mas nas bancadas da arena do BOK Center, em Tulsa, no Oklahoma, havia muitos espaços vazios. (...).
A razão pode ter sido a campanha empreendida pelos jovens na rede social TikTok e por fãs dos grupos de música coreana K-pop. A campanha, que passou quase despercebida, implicava a inscrição (que era grátis) para participar no comício e não aparecer. Uma partida da nova geração ao presidente e candidato à reeleição. Segundo o The New York Times, depois de a equipa de campanha de Trump ter pedido aos apoiantes do presidente que se registassem através do telemóvel, a 11 de junho, os fãs de K-pop começaram a partilhar a informação com os seguidores, encorajando-os a fazer isso mas a não aparecer.
"Todos os que querem ver este auditório de 19 mil lugares quase vazio vamos reservar bilhetes e deixá-lo lá sozinho no palco", indicou Mary Jo Laup aos mil seguidores no TikTok logo no dia 11. No dia seguinte, o vídeo já teria sido visto mais de dois milhões de vezes e tinha 700 mil "gosto", com Mary a acreditar ter dado origem a 17 mil inscrições.
Segundo o The New York Times, muitos utilizadores das redes sociais apagaram as suas mensagens 24 ou 48 horas depois, de forma a não levantar suspeitas para o que estavam a planear.
No Twitter, Trump partilhou imagens do comício em ângulos mais fechados, alegando que "a maioria silenciosa é ainda mais forte que nunca".

20 junho 2020

Porque hoje é sábado ( )

Phoebe Bridgers
A sugestão musical deste sábado vai para
a cantora norte-americana Phoebe Bridgers.


18 junho 2020

Uma voz memorável

Post de 2015


Sempre por cima

Os jogos de cintura
de um editorialista



»A Assembleia da República regressou ontem aos tradicionais jogos de cintura que fizeram fama na legislatura anterior. Ouvindo o que os representantes das bancadas disseram ao longo da sessão, só mesmo os crentes poderiam acreditar que o Orçamento Suplementar iria sobreviver. Mas, apesar das críticas generalizadas à sua insuficiência, à sua falta de ambição, às vistas curtas, aos supostos erros das previsões, aos riscos que abre ao futuro, à opacidade e demais censuras e vilipêndios, o diploma foi aprovado na generalidade. Porquê? Porque, apesar de tantos defeitos, só os partidos mais à direita (CDS, Chega e Iniciativa Liberal) foram capazes de passar das palavras aos actos e transformar as críticas num voto contra.» 


 -Manuel Carvalho em editorial no «Público»

Lida esta magnifica e ácida prosa, o que se impõe a qualquer leitor é uma coisa muito simples. Nem mais nem menos do que imaginar o que Manuel Carvalho teria escrito caso o Orçamento suplementar tivesse sido ontem chumbado logo na generalidade. Por mim estou absolutamente certo que teríamos um editorial igualmente magnifico e ácido a vituperar a terrível irresponsabilidade de quem chumbou um Orçamento em plena situação de pandemia. Em síntese são os «jogos de cintura» dos editorialistas, gente especialmente dotada para criticar tanto uma coisa como o seu contrário dependendo do dia.