12 setembro 2017

Fim de dia

Voltando sempre
a Mavis Staple


O que anda a fazer o Sind. Enf. Portugueses

O que muitos não sabem
porque os «media» não contam

«Esta reivindicação integrou os objetivos dos Pré-Avisos de Greve:15, 16, 17, 18 e 22 outubro e 8 de novembro de2013; 14 e 21 de novembro de 2014;13 março e 4 e 5 de junho de 2015; 13 e 14 de  outubro de 2016.Em 2015 o SEP interveio junto do Provedor de Justiça (www.sep.org.pt). Integrou todos os Cadernos Reivindicativos anuais apresentados aos Governos. É no desenvolvimento deste percurso reivindicativo e de luta que o Ministério daSaúde assume o compromisso a 22 de março de 2017.Sobre o modelo concretizador da justa diferenciação remuneratória para TODOS os Enfermeiros Especialistas consultar www.sep.org.pt. »


Significativo por demais

Macron tem maioria absoluta
no Parlamento mas não quer
discutir lá a Lei do Trabalho







Quem tiver acesso, pode ler aqui o artigo de
Manuel Carvalho da Silva no «Público» de hoje

11 setembro 2017

11 de Setembro (*) de 1973 no Chile

Simplesmente, ouvindo
de novo Allende e relendo
de novo Neruda e Luís Sepúlveda

 
Pablo Neruda
Eu não me calo.
Eu preconizo um amor inexorável.
E não me importa pessoa nem cão:
Só o povo me é considerável,
Só a pátria é minha condição.
Povo e pátria manejam meu cuidado,
Pátria e povo destinam meus deveres
E se logram matar o revoltado
Pelo povo, é minha Pátria quem morre.
É esse meu temor e minha agonia.
Por isso no combate ninguém espere
Que se quede sem voz minha poesia.

Memorial dos Anos Felizes
(2003)



aqui

(*) É claro que também houve outro 11 de Setembro em Nova Iorque e seja também claro que não esquecemos a dor do poo americano e das famílias das vítimas.

O «El Mercurio», jornal que instigou o golpe, omite hoje em 1ª página qualquer referência a esta efeméride mas, em contrapartida, prossegue os combates que actualmente lhe são possí
veis.


 

09 setembro 2017

Salvo erro ou omissão

Destas inaugurações
não gostam as televisões



Hoje à tarde em Peniche: com a presença de centenas de democratas, inaugurado memorial aos presos políticos. Uma grande jornada marcada pelo respeito da memória, por emoções fortes e firmes convicções democráticas.
Ex-presos em Peniche fotografados junto ao memorial. Ao centro, de bengala e boné na mão, alguém que eu não ia há muitas décadas: Firmino Martins, meu companheiro de luta na CDE de Lisboa e o corajoso e destemido ferroviário que, numa greve na CP antes do 25 de Abril, se deitou na linha para impedir a saída de um comboio.

Porque hoje é sábado ( )

The National




A sugestão musical deste sábado vai para
duas canções do novo álbum -
Sleep Well Beast - dos The National


08 setembro 2017

voltando a uma velha e fracassada pedagogia

Cuidado com a parvoíce
das décimas em sondagens

 

Espero não morrer sem ver um dia um órgão de comunicação social,  tendo em conta mudanças de décimas, vir dizer ao estimado público: «prezados leitores, ouvintes ou telespectadores, hoje não há sondagem para ninguém porque está tudo na mesma».
É mesmo o caso da sondagem do «Expresso» que «a subir» só dá «o PSD, não lembrando que 28,7% seria um dos piores resultados do PSD em 42 anos de eleições !.

É que mudanças de décimas não significam rigorosamente nada. Para o compreender, basta er que a sondagem tem uma margem de erro de 3% o que, neste caso, corresponde à opinião de 24 pessoas (considerando que só 801 escolheram algum partido). E, assim sendo, o que as décimas referidas pelo «Expresso» significam é que uma variação de + 0,6% no PSD significaria hipotéticamente a mudança de opinião de  4,8 pessoas (a uma fica a cabeça de fora), a «queda» da CDU  de 0,3% significaria a mudança de opinião de 2,4 pessoas e a queda do CDS  de 0,1% significaria a mudança de opinião de 8 partes em 10 de uma pessoa.

E pronto, amigos, para o ano
volto a escrever o mesmo.


07 setembro 2017

Os Bolsonaros do Brasil

Quem sai aos seus,
não degenera


Eduardo também tenta justificar, no documento, crimes de tortura praticados durante a ditadura. “Não cabe defesa à tortura, mas esta, se ocorreu, não precedeu ao terrorismo. O contrário é verdadeiro. O Estado brasileiro teve de usar seus recursos para fazer frente a grupos que não admitiam a ordem vigente e, sob esse argumento, implementaram o terror no País. Os militares, em especial, e os demais agentes públicos cumpriram sua missão tendo seus eventuais excessos apurados e punidos como de praxe se faz na caserna.”

O «Estadão» não o refere e «o tempo das cerejas» não conseguiu apurar se o projecto de lei de Bolsonaro Filho refere o que aconteceu no Brasil nos dias 31 de Março e 1 de Abril de 1964.