12 março 2015

Fim do dia com o video clip de

St. Vincent


Eu não mas...

... os que têm o culto doentio das 
sondagens deviam dizer alguma coisa




aqui

Entendamo-nos: os que acompanham o que escrevo, seja há muitos anos seja há poucos, saberão que, imodéstia à parte, sou dos portugueses que mais se têm esforçado por favorecer um espírito crítico em relação às sondagens. Acresce ainda que não porezo muito as sondagens da Aximage e sobretudo não confundo apreciações sobre líderes com resultados eleitorais de forças políticas. Isso não me impede porém de registar que os fiéis das sondagens não se tenham dado ao trabalho de reparar nem de sublinhar que nesta Jerónimo de Sousa, ou seja, o secretário-geral do PCP, aparece como o dirigente político com maior cotação ( e olhe-se a imagem acima sabendo que, embora não figure nesta, em outras Cavaco Silva aparece nas tuas da amargura.

Debate ontem na AR

Modos de ver ou de não ver



Para além deste título, os jornalistas do Público Nuno Sá Lourenço e Sofia Rodrigues anotam na sua peça que «Bastou a Passos Coelho insistir que pagou as dívidas e “lamentar profundamente” as suas falhas. A oposição não conseguiu capitalizar a polémica

Entretanto, mais à frente, são eles mesmos que relatam:

Ora pensava eu que quem não responde as estas cruciais perguntas não tinha aguentado debate nenhum e que quem as fez sem obter resposta, alguma coisa tinha capitalizado. Mas está visto que eu não sou deste mundo.

11 março 2015

Privatizações

Mais um na lista
dos «tarde piaste» !


vale mesmo a pena ler aqui

Entretanto,
pode ler-se aqui

«A PT foi destruída com “mãozinhas” de vários Governos, e quando, em junho de 1995, se concretizou a primeira fase de privatização da Portugal Telecom, na altura presidida por Luís Todo Bom, ninguém pensava que a simples existência de uma golden share traçasse o destino da empresa. Ou seja, a levasse à destruição de valor. Pois é o que tem acontecido. A PT tem sido instrumentalizada por quase todos os governos e ministros» (aqui) 

E mais não digo, apenas saliento que o artigo de Luís Todo Bom termina com a dorida afirmação de que « teremos de viver com este peso nas nossas consciências». E daí que me cumpra, no mínimo, esclarecer que este «teremos» pode referir-se a ele próprio e a muitos outros mas nunca aos que, na altura certa e ouvindo então das boas, disseram o que alguns só descobriram 20 anos depois.

Como é caso do PCP que, pela voz do saudoso  Lino de Carvalho, falava assim na AR em 4 de Junho de 1997 (tempo do governo PS/Guterres):


P.S.1: o exemplo dado das posições do PCP neste domínio é de 1997 (e não por exemplo de 1995) pela simples de razão de que o sítio do PCP só nasceu em 1996 e, num pesquisa à pressa. foi este que me apareceu como mais antigo.

P.S.2: este post é, no essencial, tributário da intervenção inicial de AGOSTINHO LOPES, NA AUDIÇÃO REALIZADA ONTEM PELO PCP SOBRE O SEU PROGRAMA ELEITORAL.

10 março 2015

Andei 25 anos enganado !

O grande artista (é a sério)
André Carrilho informa-nos
que afinal a URSS não morreu



 aqui em The New Statesman


Outra viagem aos arquivos

Relembrando um glorioso mas injustamente esquecido feito
de Belmiro de Azevedo




Agora que a foto de Belmiro de Azevedo voltou às primeiras páginas do Público e do DN, creio ser inteiramente justo e oportuno lembrar o seu extraordinário feito que registei para a posteridade na 1ª parte de uma minha crónica no Semanário em 26 de Junho de 1998. Aí fica. 

O dia 18 e o dia 28
«A votação de domingo impede-nos de assinalarmos, com a justa pompa e a merecida circunstância, esse dia maior na história da imprensa portuguesa, nem mais nem menos que o dia 18 de Junho de 1998, o dia em que Belmiro de Azevedo conseguiu publicar simultaneamente no «Público», no «JN» e no «DN» o mesmo artigo de opinião. 

Engana-se quem pensa que exageramos. Os factos falam por si. Belmiro de Azevedo conseguiu o que até aqui só a publicidade ou as antigas  notas oficiosas garantiam. E, não sendo de crer que  tenha escondido de cada jornal que propusera o mesmo artigo aos outros dois, conseguiu aquilo que seria sempre recusado mesmo ao político nacional mais brilhante ou prestigiado, ao escritor mais famoso, ao comentador mais cintilante. Conseguiu aquilo que, com alta probabilidade, jamais se verificou em toda a história da imprensa escrita portuguesa.

É o atrevimento de quem propõe (ou talvez melhor a arrogância de quem manda) e  a reverência de quem aceita ( ou talvez melhor a dependência de quem obedece) que  marcam  esta nova situação na imprensa portuguesa e  convidam imperativamente a preocupadas reflexões.(...)»

(*) A REFERÊNCIA À VOTAÇÃO DE DIA 28 REFERIA-SE ENTÃO AO REFERENDO SOBRE A DESPENALIZAÇÃO DO ABORTO.

Acumula, acumula, acumula

Palavras para quê ?
É um destacado socialista portuguê (s)

na capa do i de hoje

Se é assim, então...

... a palavra «governação»
tem de ser substituída
por terrorismo social




Dirigente do FMI ou...

... um insuspeito testemunho


a ler e ouvir aqui