15 novembro 2013

Breve jornal do incrível

Não, não deve ser só
política-espectáculo !



A ler aqui

E porque não uma estátua pelo que ele tem feito por nós ?

Eu sei que há livre circulação
de pessoas na UE mas está
cá a fazer uma falta !



Sol

nova máxima:
«o fugitivo volta sempre ao local da fuga»

E, já agora, a ler aqui 
 

Começa hoje a celebração do ...

... centenário da Associação
Académica da Faculdade de
Direito de Lisboa




(elementos colhidos no site da AADFL)



imodéstia à parte, estes também
fizeram parte daqueles 100 anos
Lista candidata e eleita direcção
para o ano lectivo 1967/1968

14 novembro 2013

Regresso a e recriação de Joni Mitchell

É esta noite no CCB




Joni Mitchel, espectáculo em Londres em Abril de 1974

E o novo 1º «orgão de soberania» (o FMI) decreta

Perdemos o esplendor do Relvas
mas ficámos com o esplendor da
mentira consciente



Há 7 dias era assim e hoje é assim





Mais palavras para quê? Todos os justos adjectivos já foram gastos ! E a urgência de correr com esta gente só aumenta com a passagem do tempo.

13 novembro 2013

Só porque a memória é curta

Ah sim ? E então ninguém pede
desculpa pelas coisas feias que disse
sobre os que, desde cedo, defenderam
que era imperiosa a renegociação da dívida ?




Chamada de 1ª página e notícia no i

Mais depressa se apanha uma Chanceler do que uma tartaruga

A chefe dos farsantes


Para além do sofisma que já está na declaração no título, como se pode ver, a Chanceler Merkel declarou ontem, para nossa  valiosa instrução, que « as políticas não criam empregos. Os empregos vêm das empresas». Como os leitores disso certamente me dispensarão, nem sequer vou explicar que políticas expansionistas ajudam a criar emprego e políticas de austeridade criam desemprego em barda. Prefiro antes perguntar: se «as políticas não criam empregos» para que foi esta excursão geral de chefes de governo e de Estado da UE a Paris para participarem num encontro (política pura, já se vê), onde suponho que as empresas não estavam, para promoção  do emprego jovem ?.

Tudo visto, sem absolver os exemplares que por cá temos, começo a desconfiar que os ares condicionados dos locais onde este graúdo pessoal da União Europeia se reúne devem andar a espalhar uma perigosa bactéria ou vírus que provoca uma galopante estupidez, patetice e hipocrisia.



Uma informação objectiva e ...

... sem comentários



« O Iraque já esteve na vanguarda dos direitos concedidos às mulheres em países árabes mas é agora o segundo pior na lista de 22 países, os 21 Estados da Liga Árabe e a Síria (que foi membro da Liga até 2011)» - no Público de hoje


Este cartaz esteve durante meses na barra lateral direita deste blogue e foi propositadamente colocado aí no auge da chamadas «primaveras árabes».

Um livro estrangeiro por semana ( )

The Great American Stickup[O Grande Assalto Americano ]

Edição da Nation Books, 304 p,. $10,12


Apresentação do editor:«In The Great American Stickup, celebrated journalist Robert Scheer uncovers the hidden story behind one of the greatest financial crimes of our time: the Wall Street financial crash of 2008 and the consequent global recession. Instead of going where other journalists have gone in search of this story-the board rooms and trading floors of the big Wall Street firms-Scheer goes back to Washington, D.C., a veritable crime scene, beginning in the 1980s, where the captains of the finance industry, their lobbyists and allies among leading politicians destroyed an American regulatory system that had been functioning effectively since the era of the New Deal. This is a story largely forgotten or overlooked by the mainstream media, who wasted more than two decades with their boosterish coverage of Wall Street. Scheer argues that the roots of the disaster go back to the free-market propaganda of the Reagan years and, most damagingly, to the bipartisan deregulation of the banking industry undertaken with the full support of “progressive†Bill Clinton. In fact, if this debacle has a name, Scheer suggests, it is the “Clinton Bubble,†that era when the administration let its friends on Wall Street write legislation that razed decades of robust financial regulation. It was Wall Street and Democratic Party darling Robert Rubin along with his clique of economist super-friends-Alan Greenspan, Lawrence Summers, and a few others-who inflated a giant real estate bubble by purposely not regulating the derivatives market, resulting in the pain and hardship millions are experiencing now. The Great American Stickupis both a brilliant telling of the story of the Clinton financial clique and the havoc it wrought-informed by whistleblowers such as Brooksley Born, who goes on the record for Scheer-and an unsparing anatomy of the American business and political class. It is also a cautionary tale: those who form the nucleus of the Clinton clique are now advising the Obama administration.»

12 novembro 2013

José Vítor Malheiros no «Público» ou...

... assino por baixo



«(...) Usar a expressão «arco da governabilidade» para representar a tríade PS-PSD-CDS é equivalente a proclamar um direito natural  destes partidos a governar e a proclamar a não-naturalidade da participação de outros partidos no governo (...). A colagem de epítetos aos partidos sempre fez parte do debate político, com o intuito de criar divisões ou forçar alianças, de promover ou atacar esta ou aquela força. O que é novo e surpreendente é o facto de expressões deste tipo, politicamente marcadas, criadas para ser usadas no combate político, carregadas de uma intenção de segregação de uma parte do espectro político, serem usadas por pivots de telejornais, por jornalistas e comentadores e jornais, por académicos e responsáveis políticos mesmo quando possuem um dever de neutralidade e mesmo quando pensam estar a ser equidistantes. (...) A imposição do léxico da direita no discurso mediático é a maior vitória que essas forças poderiam almejar. Mas estão a consegui-lo. Utilizar o discurso do governo para fazer notícias não é fazer notícias, mas sim fazer propaganda. Se o jornalista o faz conscientemente, comete uma falha ética grave. Se não o faz intencionalmente, faltam-lhe competências técnicas básicas para fazer jornalismo».


- José Vítor Malheiros, hoje no Público (sem link), em artigo intitulado «Quando o discurso jornalístico reproduz a propaganda».