ao Professor (com P grande)
04 junho 2013
Um catedrático pode levar uma palmatoada ?
ao Professor (com P grande)
15 abril 2012
Pergunta inocente
nas últimas eleições ?
06 março 2016
Talvez mais do que tudo
Comunista Português, com a consciência da nossa própria razão de ser, com a
convicção dos nossos ideais e objectivos, num ambiente de grande confiança,
vitalidade e esperança no futuro.
Comemoramos, por isso, o nonagésimo quinto aniversário do nosso Partido com a alegria que nos é própria e que resulta de pertencermos a um Partido com uma história ímpar no panorama dos partidos políticos portugueses – um Partido com uma longa vida ao serviço dos trabalhadores, do povo e do País.
03 março 2012
Celebrando mais um aniversário do PCP
no comício hoje na Voz do Operário, em Lisboa
25 dezembro 2011
Poemas
de Vinicius de Morais
Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.
12 novembro 2011
É preciso interditá-los já !
22 maio 2020
Uma batalha sempre perdida
eu espadeirava contra
a mania do «líder da oposição»
27 fevereiro 2013
Jumtos pela mudança
Onde pára a democracia?
Para onde quer que se olhe, os sinais que avançam e nos cercam são os de um país que empobrece e se afunda, enquanto uma caixa negra nos nega as mais nítidas evidências do imenso desastre que para nós preparam.
1. A Dívida, quê?
A dívida, quê? A dívida Soberana é como se chama a uma dívida assumida e garantida por um ser ou uma entidade soberana (um estado ou o seu banco central). Este par (nome + adjectivo) joga, com a gramática, um jogo que te leva à certa. Só compreenderás o que ele significa, se compreenderes que, no fim de qualquer passo de dança, a dívida deixou de ser uma propriedade ou uma qualidade do estado. O que ela exprime é que é ela que é soberana. Quem manda na política sou eu, a dívida. Tal como quem manda nisto tudo são os bancos (privados).
2. Soberania
Que Europa é esta que nos atou ao pescoço o BPN, em cujo buraco o estado enterrou vai para sete mil milhões de euros, e não nos autoriza o investimento de 1300 milhões de euros para o saneamento financeiro da TAP, o maior exportador do país e uma empresa estratégica para o nosso desenvolvimento soberano? É certamente a mesma Europa que fica sentada à espera que o governo português manobre de forma a tornar aceitável o inaceitável, a destruição dos estaleiros de Viana do Castelo.
3. Incomensurável, inaceitável hipocrisia.
As manifestações como aquela a que se assistiu nas instalações do ISCTE, em que um grupo de estudantes calou essa figura inenarrável de licenciado-com-emprego (Miguel Relvas), equiparado a governante, «suscitam necessariamente», disseram eles, os da sua pandilha, «o repúdio da parte de todos quantos prezam e defendem as liberdades individuais, designadamente o direito à livre expressão no respeito pelas regras democráticas». E, coisa espantosa, eis que se lhe juntam alguns outros, de outra pandilha, mas da mesma troika, usando os mesmos argumentos e tiques de quem se prepara para criminalizar o protesto.
4. O desemprego
Em Portugal, 51 % dos jovens licenciados estão no desemprego. É uma violência que lhes é feita, assim como ao país que se vê por essa via impedido de utilizar o seu trabalho qualificado. A dor humana do desemprego jovem é a dor causada por uma amputação social de perspectivas de vida. Entretanto cresce também o desemprego de longa duração. Às suas vítimas cabe agora o sofrimento de verem desqualificada e ofendida a sua experiência de vida. Jogar uns contra os outros é uma jogada miserável contra o trabalho. Torna-se cada vez mais claro que esta ofensiva contra direitos individuais e colectivos é uma révanche do grande capital, que quer arrancar aos trabalhadores assalariados tudo o que foi obrigado a ceder-lhes ao longo do último século e que constitui uma plataforma civilizacional avançada.
5. Saúde pública
Ela entrou na nossa sala, como se fosse uma pequena ventania que se libertasse e disse: «eu e o Óscar, foi já demasiado tarde que nos apercebemos que ela não aviava na farmácia as receitas por inteiro. Agora sei que deitá-los de lá abaixo já não é só um objectivo político, tornou-se uma necessidade urgente de saúde pública».
6. A organização da nossa legítima defesa
Tendo perdido o medo ou a repugnância que lhe provocavam certas palavras e frases que usamos, sobretudo em circunstâncias em que se trata de atribuir intenções a certos gestos ou modos de agir, chegou um dia em que a ouvimos dizer, muito calma e cheia de fúria: «mas eles estão a matar-nos; eles querem matar-nos». A nota de espanto que soava na sua voz indicava que ela já estava preparada para compreender que se tratava de pôr na ordem do dia a organização da nossa legítima defesa.
7. Quem somos nós?
Nós somos «a esperança que não fica à espera».
Quem pode ser no mundo tão quieto
Que o não movem nem o clamor do dia
Nem a cólera dos homens desabitados
Nem o diamante da noite que se estilhaça e voa
Nem a ira, o grito ininterrupto e suspenso
Que golpeia aqueles a quem a voz cegaram
Quem pode ser no mundo tão quieto
Que o não mova o próprio mundo nele.
03 novembro 2012
Um problema real
que nos submerge e assarapanta !
11 abril 2013
O Código Penal não diz nada sobre isto ?
25 abril 2012
25 de Abril
Chove...
02 janeiro 2024
Um importante apoio
O trabalho da esperança:
razões para um voto
Ao longo dos últimos anos, a possibilidade de políticas alternativas tem vindo a ser cada vez mais limitada pela lógica neoliberal moldada pela União Europeia, com efeitos particularmente negativos para os países periféricos, em geral, e para as suas classes populares, em particular. Em consonância, a atividade governativa tem vindo a ser reduzida à administração dos princípios e interesses daquela lógica neoliberal. Portugal tem hoje um governo de gestão, mas, em boa verdade, já o tinha antes da dissolução do parlamento.
Na hora de elegermos quem nos represente, a redução da política a uma simples tarefa de gestão dos danos provocados pelos interesses capitalistas, sem contrapeso político, convida-nos a optar pelo “mal menor”. E, no entanto, se deu a maioria absoluta ao Partido Socialista, a lógica do “mal menor” nada resolveu. Pelo inverso, o governo piorou, a desigualdade económica e social agravou-se, a extrema-direita cresceu. A diminuição da representação parlamentar do PCP tornou a vida mais difícil para as classes populares: da transferência dos rendimentos do trabalho para o capital à degradação dos serviços públicos, passando pela dificuldade em aceder a habitação condigna.
Nas próximas eleições legislativas, no dia 10 de março, votaremos na CDU. Não somos militantes do PCP nem do PEV e não partilhamos todas as suas posições. Mas sabemos da importância e seriedade das suas propostas em áreas fundamentais. Propostas que enfrentam interesses entranhados, do imobiliário à banca, e que são feitas em nome de um país que se quer solidário e autónomo. Para combater o crescimento das desigualdades e a diminuição da participação democrática, é preciso dar um voto de confiança aos que aliam a questão social e a questão ecológica: fim do mundo, fim do mês, a mesma luta.
A injustiça e as desigualdades económicas e sociais não se resolverão numa simples competição mediática de apuramento do carisma ou competência retóricas desta ou daquela liderança. É ao lado da cidadania e da militância que se manifestam todos os dias, ainda que bloqueadas mediaticamente, que se torna urgente fazer a democracia e as alternativas acontecerem, ali onde elas são mais exigentes:
- nos locais de trabalho em que os direitos ficam à porta e no interior dos quais a desigualdade persiste, das explorações agrícolas e das fábricas industriais às instituições de ensino e às novas plataformas logísticas;
- nos bairros das nossas principais cidades, em que a ausência de políticas públicas que cumpram a Constituição continua a dar azo à segregação racial e à exploração de migrantes, e a um Estado que se mostra aí menos social do que repressivo;
- nas pequenas localidades do interior de um país dualista e que, apesar de todos os alertas, continua a ser incapaz de proporcionar uma vida digna em todo o seu território.
A 10 de março temos encontro marcado nas mesas de voto e no dia 25 de abril sairemos à rua para celebrar a revolução. Nos restantes dias do ano, fazemos nossas as palavras do poeta Manuel Gusmão, tomando partido com a “esperança que não fica à espera”.
Subscrevem,
Abílio Rezende, operário metalúrgico reformado
Adriano Miranda, fotógrafo
Adriano Saraiva Amaral, investigador
Alfredo Soares-Ferreira, engenheiro
Ana Estevens, geógrafa
Ana Faria, psicóloga
André Carmo, professor universitário e sindicalista
André Saramago, professor universitário
Andreia Salavessa, arquiteta e artista visual
António Rodrigues, jornalista
António Sousa Dias, compositor e professor universitário
Ariana Furtado, professora
Blessing Lumueno, treinador de futebol
Bruno Costa, investigador
Bruno Madeira, professor universitário
Bruno Simões Castanheira, fotojornalista
Carla Prino, jurista
Carlos Guedes, administrativo
Carlos Neto, professora catedrático
Carlos Seixas, programador e produtor cultural
Catarina Morais, advogada
Cátia Teles e Marques, técnica superior
Cláudia Mendes, funcionária pública
Clotilde Bernal, professora
Daniela Ribeiro, produtora cultural
Diana Alves Pais, professora do ensino básico e secundário
Egídio Santos, fotógrafo
Elisiário Neves da Silva, reformado
Emídio Fernando, jornalista
Érica Almeida Postiço, técnica superior
Fátima Rolo Duarte, designer e tradutora
Fernando Abrunhosa, professor
Fernando Ramalho, livreiro
Filipa Engrola, doutoranda em bioquímica
Filipe Guerra, tradutor
Filipe Miranda, estudante
Flávio Almada (LBC), rapper e tradutor
Francisco Ariztía, realizador
Franco Tomassoni, investigador
Gabriel Santos, técnico de cerâmica B7 útil decorativa
Gabriela Azevedo, investigadora
Geraldo Tonini, reformado
Golgona Anghel, investigadora
Gonçalo Santos, estudante
Guida Veiga, professora universitária
Helena Lopes Braga, técnica superior
Henrique Vicente, animador sociocultural
Inês Beleza Barreiros, historiadora de arte
Inês Espírito Santo, socióloga
Inês Ferreira de Almeida, doutoranda
Inês Galvão, gestora de ciência
Isilda Leitão, professora do ensino superior aposentada
Jaime Serra, professor universitário
Janilson N. Sobrinho, copeiro
Joana Geraldo, professora
Joana Simões Piedade, jornalista e mediadora cultural
Joana Villaverde, artista plástica
João Alencar, economista
João Amaral, geólogo
João Cruz, professor
João Ramos de Almeida, jornalista
João Rodrigues, professor universitário
João Rosas, realizador de cinema
João S. Dias, relações públicas
João Vasco Ribeiro, professor aposentado
Jorge Abrunhosa, reformado
José Alves, professor universitário aposentado
José António Cerejo, jornalista
José Avelino Pinto, músico
José Bernardo Monteiro, professor
José do Ó, doutorando
José Manuel Rocha, jornalista
José Neves, professor universitário
José Nuno Matos, investigador
José Smith Vargas, ilustrador
José Soudo, professor
Júlia Ribes, geógrafa
Keidje Sebi Torres Lima (Valete), músico e empresário
Lara Afonso, farmacêutica
Laercio Ferreira, investigador
Layce, contadora
Lázaro Pinto da Silva, técnico de montagem/museografia
Lindalmira Moreira, geógrafa
Ludmila Maia, jornalista
Luhuna Carvalho, investigador
Luís Almeida Vasconcelos, antropólogo
Luís Alves, ilustrador
Luís Batista, RH, comunicação e marketing
Luís Chaves, formador
Luís Filipe Cristóvão, escritor e comentador desportivo
Luís Graça, professor
Luís Grosso Correia, professor universitário
Manuel Loff, professor universitário
Manuel Paraíba, professor
Manuela Ribeiro Sanches, investigadora
Marco Mendes, professor, artista plástico e ilustrador
Margarida Casola, jornalista
Margarida Mendes Pacheco, gestora cultural
Maria Baptista, estudante
Maria Inês Caseira, reformada
Maria José dos Santos Rego, reformada
Maria de Lourdes Ferreira Calainho, historiadora
Maria do Vale Gralheiro, designer gráfica
Mário de Carvalho, escritor
Marlene Pacheco, professora
Marta Borges, engenheira civil
Miguel Amaral, professor universitário
Miguel Bing, engenheiro informático
Miguel Chaves, professor universitário
Miguel Clara Vasconcelos, cineasta
Misael Martins, estudante
Moara Crivelente, investigadora
Nádia Almeida, museóloga
Nádia Carvalho Nunes, antropóloga
Neus Laguna, leitora
Nuno Fráguas Antunes, professor
Nuno Teles, professor universitário
Patrícia Azevedo da Silva, tradutora
Patrícia Bastos, advogada
Patrícia Soares Martins, professora universitária
Paula Gil, assessora municipal
Paulo Coimbra, economista
Paulo Gomes, assistente de produção
Pedro Cerejo, tradutor
Pedro Fraústo, psicólogo
Pedro Neves, realizador
Rafael Plowden, senior team leader
Regina Tonini, reformada
Rahul Kumar, professor do ensino superior
Renata Sancho, realizadora e produtora audiovisual
Renato Carmo, professor universitário
Renato Teixeira, assessor de imprensa
Ricardo Alves, engenheiro do ambiente
Ricardo Cabral Fernandes, jornalista
Ricardo Capelo, administrativo
Ricardo Carrajola, assistente técnico
Ricardo Noronha, historiador
Ricardo Pita, biólogo
Rita Barreira, investigadora
Rita Lucas, doutoranda
Rita Luís, investigadora
Rita Silva, investigadora
Rita Taborda Duarte, escritora e professora
Rodrigo Gonçalves, realizador
Rosangela Bernabe, fisioterapeuta
Rose Ferreira, servidora pública
Rui Sidónio, músico
Rui Zink, escritor
Sandra Carvalho, cabeleireira
Sandra Paiva, economista
Sandro William Junqueira, escritor
Scúru Fitchádu, músico
Sérgio das Neves, investigador e ator
Sérgio Maia, jurista
Simon Frankel, actor
Socorro Beltrão, educadora
Sofia Cardoso, Psicóloga
Susana Baeta, ceramista
Teresa Dias Coelho, pintora
Teresa Silva, dirigente associativa
Tiago Neves, engenheiro informático
Vânia Mourão, reformada
Vera Ferreira, investigadora
Victor Barros, historiador
Vítor Belanciano, jornalista
Youri Paiva, técnico de comunicação
Xullaji, músico