18 janeiro 2012

Escolha de "The Nation"


Dez canções da luta contra
a discriminação racial nos EUA 


Em relação explícita com o aniversário do nascimento de Martin Luther King e ímplicita com a polémica em torno da inscrição aposta no memorial a Martin Luther King (inaugurado o ano passado), Peter Rotherberg na revista progressista The Nation escolheu uma lista das top 10 canções da luta pelos direitos civis começando por esta:

e seguindo-se
2. The Impressions, People Get Ready
3. Sam Cooke, A Change is Gonna Come 
4. Nina Simone, I Wish I Knew (How It Would Feel to be Free) 
5. Phil Ochs, Here's to the State of Mississippi 
6. Bob Dylan, The Times They Are A Changin
7. Sweet Honey in the Rock, Eyes on the Prize
8. Gil Scott-Heron, 95 South (All of the Places We've Been)
9. The Roots, Ain't Gonna Let Nobody Turn Me 'Round 
10. The Staples Singers, Freedom Highway

17 janeiro 2012

O Torres Couto de agora que me desculpe


Vá lá, sejam coerentes,
ressuscitem a cena do champanhe

Por uma vez, no imediato, não preciso de escrever nada da minha lavra, de citar comentários da CGTP ou algum comunicado do PCP. Limito-me a propor que ouçam as palavras de bom senso ditas nos microfones da TSF pelo especialista Luís Bento.

a ouvir aqui

 Tirando isto, permito-me apenas recordar este meu «post» de 2.11.2011


agora, com ainda mais razões,
todos juntos a caminho do


O destapar de uma velha costela

Tudo bons rapazes

15 janeiro 2012

Para o seu domingo, três cubanas e uma brasileira

Celina Gonzalez



Mayté Chile

 Chile...
aqui as canções do álbum
 Como Sal y Arena


... e Omara Portuondo
e Maria Bethânia

"Pontes" e férias à força

"o mais cínico disto tudo"


Lido na TSF online : «(...)De acordo com a última proposta do Governo enviada aos parceiros sociais, as empresas terão a possibilidade de encerrar nas 'pontes', sendo estes dias descontados no total anual de férias, sem que seja necessária a autorização do trabalhador.[proposta que, sem desmentido, é há vários dias noticiada como tendo o apoio da UGT].Esta medida insere-se no ponto referente à alteração ao regime de feriados e férias que consta da proposta do Governo para o 'Crescimento, Competitividade e Emprego', que será discutido na segunda-feira em concertação social.«O mais cínico disto tudo é que até há poucos dias havia alguns 'escribas de serviço' que diziam que se tem que acabar com as 'pontes'. E agora [surge] a hipótese de colocar as 'pontes' como controladas pelos patrões, unilateralmente, então as 'pontes' já são úteis», disse Carvalho da Silva.»

14 janeiro 2012

Porque hoje é sábado (318)

Dougie MacLean


A sugestão musical deste sábado destaca
 uma grande figura da música escocesa,
 o cantor, guitarrista e songwriter 
Dougie MacLean.
30 minutos de concerto  aqui

Enquanto o Nobel não chega...

... talvez o Pulitzer para o
menino Miguel Sousa Tavares


M.S.T.:o eurocentrismo estúpido e arrogante:
 ele não sabe mandarim  mas os
chineses têm obrigação de saber português

13 janeiro 2012

Tudo tem o seu limite


Vai uma retratação,
senhor João Bonifácio ?



Ao longo de sete páginas, o Ipsilon do Público de hoje publica um peça da autoria de João Bonifácio em torno da recente obra de Miguel Cardina "Margem de Certa Maneira - O Maoismo em Portugal 1964-1974".
Sem qualquer espanto meu, aí volta a desfilar a galáxia de caricaturas, deturpações, incompreensões e falsificações que as organizações classificadas de «maoistas» sempre destilaram sobre o PCP e a sua orientação. Nesse âmbito, pela voz de uma pessoa estimável, até regressa aquela absurda efabulação de que a orientação do PCP quanto aos seus militantes e a guerra colonial tinha por base a ideia de lutar por «uma guerra mais humana».
Que antigos maoistas de diversos matizes persistam e insistam nas suas análises e caracterizações é o lado para onde durmo melhor  e estou francamente cansado de discutir o mesmo com os mesmos há 40 anos.
Registo entretanto duas coisas que me parecem mais significativas: a primeira é que nesta peça se omite que a mais significativa das organizações maoistas - o MRPP - teve o seu grande dia de glória e de acerto político quando, salvo erro no dia 26, veio declarar que a acção libertadora de 25 de Abril de 1974 tinha sido «um golpe da oficialagem colonial-fascista»; e a segunda é que seja o próprio autor da peça, João Bonif
ácio a afirmar, a dado passo, que «Para o PCP, a participação nas urnas era a via para quebrar o regime».
Pobre Bonifácio, a respeito do PCP, parece que nunca ouviu falar de «revolução democrática e nacional», de «levantamento nacional» e de «insurreição popular armada».
Talvez depois de ler aí em baixo, uma passagem de um comunicado publicado no Avante! de Fevereiro de 1965 sobre o projecto de Programa do PCP (que viria a ser aprovado no VI Congresso), lhe dê para uma retrataçãozinha ou, no mínimo, conclua interiormente que sapateiros  devem evitar tocar rabecão.


E hoje descobrindo

Chuck Ragan






«(...) En estos tiempos en que la música parece verse relegada a simple fondo sonoro, a permanecer recogida en carpetas amarillas y a pasar por nuestras vidas sin dejar huella son imprescindibles, necesarios, vitales, autores como Chuck Ragan. Y discos como Covering Ground. Canciones que te chupen la sangre, que te remuevan las entrañas, que sientas como tuyas. Que te veas en la necesidad de reproducir una y otra vez. Canciones hechas sangre, tendón, hueso y carne.»  - Manuel Celeiro, autor do blogue Corazón de Rock'n'Roll (El País).