17 abril 2025

Outra viagem aos arquivos

 


Viagem aos arquivos

Há três anos

 

Dois cartoons

Funções públicas,
enriquecimento privado
Trump suspeito de ter manipulado a Bolsa
- "Make a minha conta bancária great again"

Desabafo de um
habitante de Gaza

Macron pensa reconhecer o
Estado palestiniano em Junho
 - "Será demasiado tarde, há
meses que não se reconhece nada "

15 abril 2025

Guardar o descontentamento para 18 de Maio

Reembolsos do IRS:
 um grande sarilho
para o governo

A trapaça política do IRS

Publicado no DN em 15 Abr 2025,«Se o Governo PSD/CDS soubesse o que sabe hoje nunca teria feito a manobra que fez com a retenção na fonte do IRS.

Não é que o Governo reconheça o erro que cometeu. O Governo só está arrependido porque os portugueses descobriram que se tratou de uma trapaça política, estão zangados e a zanga cai mesmo em cima das eleições legislativas.

Enredado no jogo de sombras das suas posições políticas e das contradições que elas arrastam, o Governo PSD/CDS esperava conseguir a quadratura do círculo. Por um lado, queria poder dizer que estava a combater o aumento do custo de vida mas não queria atacar a subida dos preços para não melindrar os grupos económicos que têm multiplicado lucros por essa via. Por outro lado, queria poder dizer ao povo que estava a aumentar salários e rendimentos sem mexer uma palha para que eles aumentassem efectivamente. Por outro lado ainda, o Governo queria dar a ideia de que a descida de impostos era para todos, apesar de descerem de forma significativa apenas para uma minoria. A fechar os lados ao quadrado, era preciso que toda essa encenação fosse feita a tempo da discussão do Orçamento do Estado para 2025, de forma a sustentar o discurso de que o Governo até estava a preocupar-se com o povo e a melhorar as suas condições de vida para, assim, tornar mais difícil o chumbo do orçamento.

Foi assim que surgiu, em Agosto do ano passado, a decisão de reduzir as taxas de retenção na fonte do IRS, incluindo os seus efeitos retroactivos.

Retendo menos imposto todos os meses, o salário ou a pensão disponível aumentava. Aumentando o salário ou a pensão disponível, o custo de vida parecia um bocadinho mais suportável. E até parecia que a redução dos impostos tocava mesmo a todos.

Durante alguns meses a manobra do Governo surtiu o efeito pretendido pela propaganda governamental mas já se sabia que, quando chegasse o momento da liquidação anual do IRS, ficaria à vista a trapaça política com o IRS.

E ficou!

Quem habitualmente recebia devoluções significativas de IRS vê agora o seu montante reduzir-se. Quem recebia devoluções mais curtas vê-as agora desaparecer ou tem mesmo de pagar.

O povo está zangado, pois claro que está. E, para mal do Governo, está zangado a pouco tempo de eleições legislativas.

Tivesse o Governo aliviado os impostos sobre o trabalho e aumentado os que recaem sobre os grandes lucros e as fortunas, tivesse tomado medidas para aumentar os salários e as pensões, tivesse contido os preços para que o custo de vida não aumentasse e não estaria agora a esbracejar como os náufragos, repetindo em desespero justificações esfarrapadas que ninguém toma como sérias e de que ninguém quer saber.

Essas medidas continuam, hoje como há um ano, a ser urgentes e necessárias. Não para salvar o Governo PSD/CDS do naufrágio mas para dar ao povo as bóias de salvação de que precisa para que não se afundem as suas condições de vida.

Eurodeputado

Veteranos mas decentes

Rombos nas fileiras sionistas

14 abril 2025

Um tema da maior actualidade

A não perder !

Sandra Monteiro na edição
 portuguesa de Abril do «Monde Diplomatique»

(...) « A questão é mesmo a de saber como são definidas as prioridades orçamentais em cada país da União Europeia. O quadro atual é, outra vez, de intensa pressão condicionadora das escolhas. A União, desorientada com crises nos habituais «motores» da economia europeia, Alemanha e França, e com mudanças na política externa do aliado transatlântico, prepara-se para a sua maior viragem desde o fim da Guerra Fria. O grande rearmamento, assente no grande exagero do «perigo russo» e numa secundarização sem precedentes do direito internacional e suas instituições, vem transmutar um projeto de paz num «mercado único da guerra»: prepara a guerra que diz querer evitar (ver o dossiê nesta edição).»

HÁ JUIZES QUE SE VERGAM A TRUMP

Uma péssima notícia

em inglês trata-se da Universidade de Columbia

sobre Mahmoud Kahlil ler aqui