14 abril 2025

Um tema da maior actualidade

A não perder !

Sandra Monteiro na edição
 portuguesa de Abril do «Monde Diplomatique»

(...) « A questão é mesmo a de saber como são definidas as prioridades orçamentais em cada país da União Europeia. O quadro atual é, outra vez, de intensa pressão condicionadora das escolhas. A União, desorientada com crises nos habituais «motores» da economia europeia, Alemanha e França, e com mudanças na política externa do aliado transatlântico, prepara-se para a sua maior viragem desde o fim da Guerra Fria. O grande rearmamento, assente no grande exagero do «perigo russo» e numa secundarização sem precedentes do direito internacional e suas instituições, vem transmutar um projeto de paz num «mercado único da guerra»: prepara a guerra que diz querer evitar (ver o dossiê nesta edição).»

HÁ JUIZES QUE SE VERGAM A TRUMP

Uma péssima notícia

em inglês trata-se da Universidade de Columbia

sobre Mahmoud Kahlil ler aqui

10 abril 2025

Propostas para a mudança necessária

 Apresentado o Compromisso
 Eleitoral do PCP

PAULO RAIMUNDO NA SESSÃO DE APRESENTAÇÃO

(...) «Trata-se de um programa e de um conjunto de propostas que incluem muitas medidas concretas e até imediatas, inseridas na ruptura com a política que tem sido seguida e que opta pelo caminho alternativo de que o País tanto necessita.

É um programa que rompe com a política do actual Governo e dos anteriores.

Um Programa que apresenta a perspectiva e a possibilidade de uma política alternativa, patriótica e de esquerda, tão mais possível quanto o reforço da CDU.

O País precisa de um choque salarial, uma medida decisiva para o nosso futuro, uma necessidade sentida pela generalidade dos trabalhadores e, de forma particular, para os jovens e mulheres.

O aumento dos salários é uma emergência nacional que se impõe, é uma medida fundamental para que haja uma mais justa distribuição da riqueza que é criada.

Uma medida que é necessária para fazer face ao custo de vida e para tornar possível uma vida digna para os trabalhadores e as suas famílias, sendo decisiva para a diminuição da pobreza.

É decisiva para garantir um impulso ao consumo interno, elemento essencial para as micro, pequenas e médias empresas, 98% do tecido empresarial e que no fundamental dependem desse consumo. 

Os salários de hoje são as reformas de amanhã, logo melhores salários constituem também o reforço das receitas da Segurança Social e a garantia de melhores reformas.

Aumentar os salários é tudo isto: uma vida melhor, uma vida justa para quem trabalha, mais crescimento económico, melhores pensões e reformas.

A maioria, os que trabalham, os que põem o País e a economia a funcionar e que enfrentam as dificuldades do dia-a-dia, sabem, sentem e exigem que todos os salários aumentem de forma significativa agora, porque é agora que faz falta.

E aquilo que se impõe é fazer agora em matéria de salários o que conta para responder às exigências da vida hoje e não apenas promessas de montantes para daqui a uns anos.  

É respondendo a essa exigência que propomos o aumento do Salário Mínimo, já em Julho de 2025, para mil euros e o aumento geral dos salários em 15%, com 150 euros no mínimo para todos os trabalhadores.

Uma proposta urgente, necessária e possível desde logo pela decisão do Governo, quer no Salário Mínimo Nacional, quer na retribuição dos funcionários públicos, mas também com a revogação da caducidade da contratação colectiva e a reposição do princípio do tratamento mais favorável.