28 março 2025

As malfeitorias de Moedas

 Jacarandás
e ajuste de contas


Mais cedo que o esperado e antes das sessões de esclarecimento, já começaram a ser arrancados os jacarandás da 5 de Outubro. Os 50.000 que assinaram a petição contra bem podem inscrever na sua agenda o ajustar contas com Moedas nas próximas eleições autárquicas. Alguém lembrará o caso.

27 março 2025

Na Grã-Bretanha já é assim

 Vejam como será

"El Gobierno británico
eleva
 el presupuesto en defensa y reduce el gasto social"
"O governo britânico
aumenta o orçamento de defesa e reduz o gasto social"

Um imenso escândalo

E se fossem roubar
 para a estrada ?

Jornal de Notícias

Uma pequena festa

 A outra face
do excedente

Jornal de Negócios

24 março 2025

Rodrigues dos Santos no seu melhor

 Uma vergonha
 de todo o tamanho!


Numa série de entrevistas de 10 m, a RTP/1 entrevistou esta noite Paulo Raimundo,  secretário-geral do PCP. Acontece que, sob a batuta de Rodrigues dos Santos, todos os minutos e todos os segundos da entrevista foram ocupados com o assunto «Ucrânia». Parece que nada de importante se passa no país e que nem sequer estão convocadas eleições antecipadas. Um escândalo de bradar aos céus e um acto de inaceitável hostilidade e discriminação.

P.S. : o grafismo «2025 eleições legislativas» exibido no cenário chega por si só para pôr em evidência o terrorismo do entrevistador.

Sondagem nos EUA

 Maioria dos inquiridos
 não apoia política
fiscal de Trump

Como é sabido, a política fiscal de Trump assenta no propósito de baixar significativamente os impostos sobre as grandes corporações e os rendimentos especialmente altos.
Mas uma sondagem do Pew Research Center de Fevereiro mostrou que 63% é a favor do aumento de impostos sobre as grandes corporações e que 58% é a favor do aumento de impostos sobre os rendimentos acima dos 400.000 dólares. Mesmo entre os inquiridos republicanos 43% são a favor de um aumento de impostos sobre as grandes corporações, 32% a favor a sua baixa e 23% que se devem manter.

21 março 2025

As cavaleiras do apócalipse

Kallas, van de Leyen e Cª
Miguel Sousa Tavares, in Expresso, 21/03/2025)
 

(...) «Kaja Kallas, a comissária para a Defesa da UE, numa semana anuncia mais €20 mil milhões em armas para a Ucrânia e na semana seguinte diz que afinal são €40 mil milhões que os países da UE terão de desembolsar, sem explicar como e porquê refez as contas. E, sobretudo, sem querer saber que agora é a Ucrânia que não quer mais continuar em guerra. Pode até dar-se o caso de Zelensky, acossado pela necessidade e por Trump, aceitar a exigência russa de deixar de receber armas ocidentais e teríamos a UE com umas toneladas de armas para oferecer a quem não as quer. Mas também não me admira nada tanto amadorismo bem intencionado: estes são os mesmos dirigentes europeus que andam a arregimentar tropas para mandar para a Ucrânia com a missão de garantir o acordo de paz — sem que haja ainda acordo e sem saber se a Rússia aceitará tropas europeias de países da NATO na Ucrânia. São os mesmos dirigentes que aceitaram sem pestanejar, e igualmente sem quererem ver as contas, o plano de rearmamento europeu no valor de €800 mil milhões, apresentado por Ursula von der ­Leyen. Os mesmos que, para financiar o seu rearmamento, se preparam para aprovar a renúncia aos limites de endividamento dos Estados e o desvio de verbas da coe­são europeia a favor das indústrias de armamento. Os mesmos que ficaram entusiasmados com o programa de rearmamento da Alemanha, que exigiu até uma alteração constitucio­nal sem parar para pensar se será boa ideia o rearmamento da Alemanha, sobretudo quando um partido neonazi, a AfD, tem 20% dos votos dos alemães. Os mesmos, enfim, que só falam de guerra enquanto se tenta alcançar a paz na Europa.»

Uma outra guerra


Caça às bruxas

Viriato Soromenho Marques, in Jornal de Letras, 19/03/2025)

(...)«Perante a guerra, esta ou qualquer outra, o que se espera de um intelectual é o exercício da sua capacidade analítica, antecipada pela procura dos dados empíricos que são as fontes primárias que alimentam o pensamento crítico. Nada disso sucedeu. Como nos sistemas totalitários, formou-se no Ocidente uma cultura de massa vigilante para com a dissidência. Na imprensa ocidental, vozes desafinadas, jornalistas e colaboradores, mesmo académicos prestigiados, foram afastados. Nas universidades, fez-se caça às bruxas. Carreiras profissionais foram interrompidas. O objetivo de quem domina e manipula consiste em manter o controlo da narrativa binária: “ou és amigo, ou és inimigo”. Para isso, seria preciso esconder os factos, se não fosse possível destruí-los. (...) Texto integral aqui