Patricia Brennan
19 janeiro 2025
18 janeiro 2025
17 janeiro 2025
Segurança
Ora bem
«Diretor da PJ defende que
sentimento de insegurança
é gerado pela desinformação
e não se confirma»
«O diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ), Luís Neves, afirmou esta sexta-feira que o sentimento de insegurança é gerado pelo aumento da desinformação e ameaças híbridas, salientando que os números de criminalidade violenta desmentem essa ideia.
16 janeiro 2025
A comunicação social que não atende aos factos
Para muitos media
é tudo igual ao litro
"Rixa no Martim Moniz" não foi no Martim Moniz |
Para quem está a olhar para Lisboa a partir de Montalegre ou da Mongólia, mais metro, menos metro não fará diferença. No dia seguinte, escreveu o Observador: Ventura considera que rixa no Martim Moniz mostra o "ridículo a que a esquerda se prestou". E o Correio da Manhã: Não foram chamadas as minorias, chamaram a polícia: Ventura reage à rixa entre imigrantes no Martim Moniz. (...) orque não dizer o nome certo? Há algumas hipóteses para explicar o erro. 1. É tudo muito perto, não tem importância, é um pormenor ridículo. 2. O leitor sabe o que é o Martim Moniz, que está nas notícias por causa da controversa operação policial dos homens encostados à parede, e a Rua do Benformoso acaba no Martim Moniz, a rixa foi "a caminho" do Martim Moniz. 3. Tanto faz, isto é o território dos imigrantes bengalis, pôr Martim Moniz no título facilita a vida do leitor, é só um localizador. 4. Com Martim Moniz, tem mais cliques. Etc. |
14 janeiro 2025
Ficamos avisados !
Não escondem nem disfarçam
"El secretario general de la
OTAN pide una "pequeña
fracción" para defensa de lo
que se invierte en pensiones
o salud"
13 janeiro 2025
12 janeiro 2025
Outras guerras
(...) «4. Guerra é guerra, e logo no primeiro ano de guerra a Ucrânia sabotou os gasodutos Nordstream I e II, que bombeavam o gás russo a preços acessíveis para a Alemanha e centro da Europa. Os Nordstreams eram uma joint-venture entre empresas estatais e privadas da Alemanha e da Rússia e a sua sabotagem em águas da Dinamarca — com a cumplicidade da NATO e Estados Unidos — foi, para efeitos jurídicos, um acto de pirataria internacional e não apenas uma operação contra interesses do inimigo bélico. Por isso, deu origem a uma comissão de investigação, de que a Rússia foi excluída, e que, dois anos decorridos, obviamente nada concluiu ainda. A Rússia ficou privada de fontes de receita — que, em parte, diversificaria —, mas a Alemanha ficou privada de energia barata, entrando em crise económica que persiste até hoje, e a Europa entrou num processo de inflação que só agora dá mostras de estar controlado. Em contrapartida, os Estados Unidos substituíram a Rússia no fornecimento de GNL (gás liquefeito) à Europa a um preço três vezes superior aos dos russos. Tudo bem, guerra é guerra, dirão. Só que, entretanto, nestes quase três anos decorridos desde o início da guerra, a mesma Ucrânia que havia liquidado os Nordstreams continuou silenciosamente a deixar passar gás russo para a Moldávia, Áustria e Eslováquia através de um terceiro oleoduto que atravessa o seu território. E, pelo direito de passagem, cobrava mil milhões de dólares por ano, afinal ganhando dinheiro com o gás russo que cortara aos seus ‘aliados’ na Europa. Agora, expirado o prazo contratual, a Ucrânia não renovou o acordo, de caminho deixando a Transnístria, a região pró-russa da Moldávia, a seco. A guerra é uma caixinha de surpresas. (...)»