17 dezembro 2024

O «trabalhismo» de Keir Starmer

 Volta Tony Blair,
 estás perdoado !


«Labour ministers are criticised for allowing Royal Mail to fall into foreign hands for the first time in 500 years - after ministers approve £3.6billion takeover by Czech billionaire Daniel Kretinsky» ( Mail online)
Ministros trabalhistas são criticados por entregarem a Royal Mail a mãos estrangeiras pela primeira vez em 500 anos- depois dos ministros aprovarem
um «take over» de 3 mil milhões de libras pelo bilionário checo Daniel Kretinsky.


16 dezembro 2024

Rui Pereira no Facebook

 Leiam um texto de
grande lucidez sobre
os media e o Congresso do PCP

Rui Pereira no Facebook

«“ELES”

O congresso do PCP não foi suficientemente interessante para que as televisões lhe dedicassem as extensas programações especiais que dedicam aos congressos de outros partidos. Nos canais privados, esse interesse nem mesmo existiu. Um ou outro apontamento noticioso, algum comentário de mau fígado e o vaticínio final: "Estão a desaparecer!" Quem? “Eles!”. “Eles” foi o pronome pessoal com que muitas vozes jornalísticas, comentatoriais e/ou a versão anfíbia de ambas, trataram os sujeitos do acontecimento que cobriam e comentavam, quando o faziam. “Eles” não define exactamente nem os comunistas, nem o Partido Comunista, o PC, o PCP por ordem decrescente da frequência com que foram usados os diferentes vocábulos. Não, este “Eles” define-nos a nós. A um "Nós" outros, estabelece uma alteridade insanável em relação aos “Nós” todos quantos, mais diferentes ou mais parecidos entre si, têm em comum uma identidade que definimos como "nossa". “Eles” não. “Eles” são outrem, são estranhos não-comungantes do "Nós" pelo qual nos afirmamos.
O tratamento mais usual pelo jornalismo e pelo comentariato nas coberturas destes congressos partidários é a designação pelo nome do partido (o PS, o PSD, o Chega, a Iniciativa Liberal…). Para todos estes, não há um “Eles”, porque eles somos nós.
A mesmidade de tal trato, quando reversa, induz de contrabando, implicitamente, no assunto a tratar, uma distância percebida, desenha uma fronteira intransponível para quem assiste ao tratamento do assunto, mais do que ao assunto (porque, esse, só nas ligações em direto da RTP 3 se ia deixando ver, ainda assim sob o filtro imperativo de “declínio”, da “degradação”, do “óbito”, mesmo que para referir como “Eles” o não reconhecem e acham “manifestamente exagerada” a respetiva certidão).
Todavia, numa destas curtas emissões, um antigo secretário-geral, Carlos Carvalhas, tentou explicar que numa sociedade em que a participação política da maioria das pessoas se restringe ao ato eleitoral, os media têm uma importância drástica, dado que só por intermédio destes é possível chegar às populações. Ora, se os media quando se dignam falar do PCP, o fazem sob o signo de um “Eles” cauterizado, excluído do tempo e do espaço comuns, anacrónico, vazio e decrépito, é natural que as causas dos problemas (políticos, mais do que comunicacionais) da estigmatização estejam menos nos estigmatizados do que nos estigmatizadores. » (...)

15 dezembro 2024

Encerramento do XXII Congresso do PCP

 O país precisa

Intervenção de Paulo Raimundo

(...) «O País precisa de responder à emergência nacional do aumento significativo dos salários e das pensões, precisa de combater a chaga da precariedade, de valorizar carreiras e profissões, precisa de respeitar quem trabalha e trabalhou uma vida inteira.

O País precisa de pôr fim aos benefícios fiscais, às privatizações, à corrupção e pôr fim, de uma vez por todas, à rapina de recursos públicos por parte dos que se acham donos disto tudo.

O País precisa de mais e melhores serviços públicos, salvar e reforçar o SNS, fixar e contratar profissionais de saúde, e garantir a todos o acesso à saúde. 

O País precisa de valorizar a Escola Pública, responder agora à falta de professores e de outros profissionais e de avançar para uma rede pública de creches gratuitas e o acesso universal à educação pré-escolar. 

O País precisa de enfrentar o drama da habitação, dar combate à especulação, reduzir o valor das rendas, pôr a banca a suportar o efeito das taxas de juro.

O País precisa de recuperar os instrumentos para definir de forma soberana o seu próprio rumo de desenvolvimento, investindo mais e onde faz mais falta, e não onde a União Europeia e as suas ordens orçamentais nos querem impor. 

O País precisa e deve produzir mais, para criar mais riqueza e para se desenvolver enquanto nação soberana.

Precisa de colocar todo o saber e conhecimento científico e tecnológico, a investigação e a ciência ao serviço do País.

O País precisa da força e criatividade da juventude e de responder às suas necessidades – aumento dos salários, estabilidade, educação pública, acesso à habitação.

O País precisa de todos os que cá procuram uma vida melhor e dispensa o bafiento e desviante discurso do ódio, do racismo e da xenofobia (... )»

Jazz para o seu domingo

  Cameron Mizell


14 dezembro 2024

Porque hoje é sábado ( )

 Erika De Casier

O costume

 A avaliar por duas
 primeiras páginas o
 Congresso do PCP
não existiu





Desvario

 Uma péssima ideia

Ministra da Justiça
 quer aprofundar
mecanismos de
delação premiada

Amadeu Guerra defende
criação da figura
da delação premiada
(Público)
Além do mais, as leis já contemplam atenuantes para os réus que colaborem com a justiça. Outra coisa é assim permitir que culpados escapem impunes.

13 dezembro 2024

XXII Congresso do PCP

Um partido indispensável
 para a resistência e a luta

Paulo Raimundo na
abertura do Congresso:

(...) Não se dá combate às forças reaccionárias, alimentando as suas concepções e aplicando, a pretexto do seu combate, a política que as faz crescer.

A evolução do País nos tempos mais próximos dependerá do desfecho do confronto entre os que ambicionam concluir o processo contra-revolucionário e as forças que, ancoradas em Abril e na Constituição, lhe resistem.

Um embate e um confronto que não admite que se fique em cima do muro.

Que se fale de esquerda e se apoie a política de direita.

Que se fale nos direitos dos trabalhadores e se promovam mais benefícios para o grande capital.

Que se fale do superior interesse nacional, e a seguir se entregue mais uma empresa ao estrangeiro, mais uma parcela de soberania.

A situação nacional reclama iniciativa política com propósitos e objectivos claros e sem hesitações para dar combate decidido à política de direita.

As ameaças da direita exigem, e exigirão no futuro ainda mais, um PCP mais forte e mais influente. São hoje em número crescente, até de outros quadrantes políticos, os que identificam e reconhecem no PCP, a par da validade e actualidade do seu  projecto, a coerência, a determinação e a coragem para enfrentar ameaças, um Partido que não se rende perante as dificuldades« (...)

Transmissão em directo aqui

Sobre os «famosos» êxitos de Milei na Argentina

 Um post de verdadeiro
 serviço público


O que um ano de liberalismo
à Milei trouxe aos argentinos


taxa de pobreza na Argentina

12 dezembro 2024

INADMISSÍVEL !

 Um retrocesso aí
para 49 anos atrás

Retomar caminho que não devia ser travado." Governo transfere gestão de hospitais para "as mãos" das misericórdias» (TSF)