07 novembro 2024

Bernie põe o dedo na ferida

A palavra
 de Bernie Sanders

Bernie Sanders, o senador independente do Vermont, responsabilizou nesta quarta-feira o afastamento do Partido Democrata em relação aos trabalhadores norte-americanos pela derrota de Kamala Harris nas eleições presidenciais. Sanders, que foi reeleito para mais um mandato na terça-feira, desafiou os estrategos democratas a retirar “lições verdadeiras desta campanha desastrosa” e apelou a “discussões políticas muito sérias” nas “próximas semanas e meses.
Não devia ser uma grande surpresa um Partido Democrata que abandonou a classe trabalhadora descobrir que a classe trabalhadora o abandonou. Primeiro, foi a classe trabalhadora branca, e agora são os trabalhadores latinos e negros também”, acusou, esta quarta-feira, em comunicado.»  («Público» de ontem)

Uma trancada no exagero

Reparem  no dislate.

«Trump conquistou mais votos em todo o lado:
 velhos, novos, mulheres, negros, latinos, eleitores na Pensilvânia e em Manhattan, de todas
 as categorias étnicas e em todas as
geografias. O Partido Democrata ficou
reduzido às elites progressistas.
»
João Miguel Tavares no «Público»

Segundo esta douta opinião do proprietário há anos da última página do «Público», Kamala Harris teve 67 milhões de votos mas nem uma centena de milhar em cada um dos estratos ou camadas populacionais elencadas na citação ali atrás. E, nós, pobres e desamparados leitores, temos de nos conformar com a ideia de que as «elites progressistas» dos EUA ascendem a 67 milhóes de cidadãos. Ora batatas !

06 novembro 2024

Péssimo para os norte-americanos

 Uma péssima notícia



De volta a tempestade Trump
(The New York Times)

Mais gás à extrema-direita
 em todo o mundo.

No «El País»

 

nem tudo foi mau...
um dado a não
 esquecer
EUA cerca de 335 milhões de habitantes, cerca de 245 milhões com direito a voto, votaram cerca de 135 milhões.UMA ENORME ABSTENÇÃO de 110 MILHÕES !

Uma vergonha de todo o tamanho

 O «Expresso» solidário
 com o presidente da
 Câmara de Loures

Ideia e imagem copiadas do «Ladrões de Bicicletas»

05 novembro 2024

A outra face da guerra de Israel

 Falam soldados israelitas


Gustavo Carneiro
no «Avante!» de 31.10.2024

«Guy Zeken é um militar israelita regressado há meses de Gaza, onde manobrava uma escavadora. O seu colega , Ekliran Mizrahl, suicidou-se pouco depois de voltar. «Vimos coisas muito, muito, muito dificeis (...). Coisas que são dificeis de aceitar», salientou no parlamento israelita., onde recordou que os soldados, com escavadoras como a sua, atropelaram pessoas «vivas ou mortas» às centenas».Por esta razão, nunca mais comeu carne, que lhe traz à memória os corpos despedaçados.»

Mais depoimentos impressionantes aqui em breakingthesilence.org.il.

04 novembro 2024

Na vespera da votação

 Como os diferentes estratos
 populacionais vêem as politicas 
de Kamala e de Trump

Sondagem do Pew Research Center
As politicas de Kamala são consideradas «para melhor» do que as de Trump nas mulheres, nos negros, nos hispânicos, nos pobres e nos filiados em sindicatos. 
As politicas de Trump são consideradas «para melhor» do que as de Kamala nos que vivem em cidades, nos asiáticos, nos que vivem em zonas rurais, nos veteranos, nos homens, nos brancos e nos mais prósperos.

O assunto é mais sério do que se pensava

 Apoiantes no PS do presidente
da Câmara de Loures 

Ana Sá Lopes no «Público»

(...)«O antigo deputado Ascenso Simões veio defender, na sua página do Facebook, o presidente da Câmara de Loures. E usou precisamente o argumento de que, para evitar que o Chega tome conta das autarquias da Área Metropolitana de Lisboa, são precisos mais Ricardos Leão.
Cito: “Eu não gosto do Chega, mas não fecho os olhos à sua existência e, principalmente, aos problemas que lhe dão razões (…). Leão não é um autarca fora-da-lei como alguns dos seus camaradas quiseram fazer acreditar nos últimos dias. Leão tem é a realidade do seu lado e, se nada fizer, um dia teremos Loures, Amadora e outros concelhos governados pela extrema-direita.” De onde se conclui que, para travar a extrema-direita, é usar os seus argumentos e o PS tem a vitória garantida.
Este texto de Ascenso Simões foi apoiado (pôr um “gosto”, em léxico faceboquiano) por Davide Amado, que sucedeu a Marta Temido na presidência da concelhia de Lisboa do PS. Também pelo antigo secretário de Estado do Desporto e actual deputado João Paulo Correia. Outro apoiante foi o deputado Carlos Pereira, vice-presidente do grupo parlamentar do PS. Há muitos socialistas a apoiarem Ricardo Leão e Ascenso Simões: o ex-deputado Pedro Cegonho, antigo presidente da Associação Nacional de Freguesias, é outro.(..)»

Adenda

Daniel Oliveira no «Expresso» de 4/11
«Rui Rio, que assinou um manifesto contra os abusos da justiça e do Ministério Público, escreveu que acha isto muito bem. O Estado de Direito é para ele, para políticos, para empresários e para gestores. O mesmo homem que se indignou, e bem, com as buscas abusivas a sedes partidárias e à sua casa defende que autarquias sejam tribunais. Quando chega aos bairros mais pobres, desaparece tudo o que defende para quem tem poder.»

Explorados

Isto quer dizer abaixo
do salário mínimo



03 novembro 2024

Na Galeria Municipal Artur Bual

 Duas exposições a não
 perder na Amadora

Nuno Saraiva
                             Cristina Sampaio

Exposição de Cartoons “Assim vai o Mundo, Cristina!”, de Cristina Sampaio
2024 é um ano muito especial: o 25 de Abril comemora 50 anos e a Mafalda 60. A Mafalda, que contemplava o globo preocupada com o destino da humanidade, ensinou-me a encarar o mundo com ironia e humor. O 25 de Abril ofereceu-me a liberdade de exercer ironia e humor sem receio de represálias. Ofereceu-me a liberdade de expressão.
«Assim vai o Mundo, Cristina!», título humildemente emprestado da Mafalda, é uma exposição de cartoons que retrata esse Mundo e os eternos problemas que afligem a humanidade.

Exposição “O PLURAL DE ABRIL EM NUNO SARAIVA” de Nuno Saraiva
O PLURAL DE ABRIL EM NUNO SARAIVA é uma mostra de ilustrações editoriais, posters, cartazes, cartoons e bandas desenhadas que este autor tem vindo a realizar desde há vários anos até ao ano das celebrações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974. Trabalhos que refletem - com olhar crítico e mordaz - os anos da festa, da embriaguez e da ressaca da revolução, e a subsequente herança que hoje alguns parecem querer fazer esquecer.

Entrada gratuita
 R. Luís de Camões, 2 - Venteira, - 2700-535 Amadora

Horário:
Terça-feira a sábado e feriados, das 10h00 às 18h00
Domingos, das 14h30 às 18h00
Encerra à segunda-feira

JAZZ PARA O SEU DOMINGO

 Joan Hutton
em "Playhouse Bats"