Os grandes devotos
do mercado desta vez
não vão respeitar a
vontade do mercado ?
11 outubro 2024
Fim da publicidade na RTP
10 outubro 2024
Os querubins que nos calharam em sorte
09 outubro 2024
08 outubro 2024
Absolutamente escandaloso !
Governo AD no ataque
ao serviço público de
televisão, privados esfregam
as mãos de contentes
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Presidente da RTP lamenta
“perda de relevância”, privados
elogiam fim de publicidade
Nicolau Santos mostrou preocupação
com a sustentabilidade financeira
da estação pública.
Confiem no mercado. Deixem ser o mercado a decidir se quer ter publicisade na RTP !
07 outubro 2024
Mais um valioso estudo de Eugénio Rosa
Quantos milhões vão
poupar as grandes empresas
mesmo com a redução
de 1% no IRC ?
Prosseguindo um infatigável labor de investigação e divulgação, o economista Eugénio Rosa acaba de publicar um estudo detalhado e amplo sobre as consequências da redução de um ponto percentual no IRC (concretamente de 21% para 20%).
O estudo merece ser lido na integra aqui mas pela nossa parte optamos por destacar que essa redução que parece ínfima oferecerá a 11 grupos econômicos (que tiveram em 2023 11 mil milhões de euros de lucros) um bónus fiscal de 111 milhões de euros, como segue :
EDP............... 18 milhões de euros
GALP............. 24 " "
BCP............... 14 " "
CGD .............. 18 " "
Novo Banco.... 7 " "
BPI................ 7 " "
J. Martins...... 11 " "
SONAE SGPS.. 4 " "
NAVIGATOR... 4 " "
NOS................ 1 " "
CORT.AMORIM 1 " "
Tudo visto não vemos onde é que há razão para tanto contentamento com a redução de 1% no IRC.
Resposta a JOSÉ LUÍS CARNEIRO
Esclarecimento a uma
frase preconceituosa
06 outubro 2024
05 outubro 2024
Lucidez e coragem
Sobre o Médio Oriente,
A. Lucas Coelho sempre
(...) «O que hoje vemos, à distância de um ano, é como Netanyahu, com os supremacistas judaicos do seu Governo a fazerem de polícias ainda-mais-maus, foi aproveitando a resposta ao 7 de Outubro para 1) tornar Gaza invivível para os palestinianos 2) tornar a Cisjordânia cada vez mais invivível para os palestinianos, enquanto os colonos aumentam 3) decapitar o Hamas e o Hezbollah 4) bombardear e invadir o Líbano 5) desafiar continuamente o Irão. Matou quem quis, destruiu o que quis, onde quis, fazendo dos EUA e de quase toda a UE umas baratas tontas, a correrem daqui para ali, ou a fazerem de conta. Ao fim de um ano, não houve força de interposição, nem sanções ou embargos relevantes da UE e dos EUA. O resto do mundo — e toda uma nova geração — viu que Israel faz o que quer e o Ocidente (ou Norte Global) deixa.(...)
«A culpa narcísica da Europa gerou um monstro incontrolado. Quem conhece a sociedade israelita sabe como ela está minada por dentro. E esta nova geração não perdoará a Israel. Uma tragédia difícil de alcançar ainda. Penso em tantos israelitas que não escolheram nascer ali, mas nasceram, é um facto. Muitos lutam desde que se conhecem contra a ocupação. São uma minoria. Netanyahu pode ser o primeiro-ministro mais contestado, mas o Likud talvez ganhasse hoje. O problema de Israel está muito longe de ser Netanyahu. Ele arrastou Israel para o abismo, mas o problema vem da fundação. Nenhum Estado viverá à custa de outro povo. O 7 de Outubro enterrou o sionismo como ideia. Não há futuro para o sionismo. É hora de os judeus se libertarem dele, de mais e mais judeus lutarem por liberdade para os palestinianos. Nada protegerá tanto os judeus como libertarem-se da opressão de outro povo.» (no «Público»)
03 outubro 2024
Inacreditavel !
Os Jogos Olimpicos
do revisionismo
com prisioneiros de Auschwitz
«LIBERTAÇÃO DE AUSCHWITZ
O Exército Vermelho fora
«A Rússia foi excluída das cerimónias da comemoração do 80º aniversário da libertação pelo Exército Vermelho de Auschwitz-Birkenau que terão lugar em 27 de Janeiro de 2025. É a terceira exclusão consecutiva da Rússia destas comemorações depois da guerra desencadeada por Moscovo na Ucrânia em 2022. Num comunicado, o director do museu-memorial de antigo campo nazi, Piotr Cywinski, explica que «uma tal presença seria cínica». Em virtude do que se celebrará a libertação de Auschwitz sem os seus libertadores, o que constitui uma performance digna dos Jogos Olímpicos do revisionismo. Poder-se-ia imaginar celebrar o desembarque na Normandia sem os Estados Unidos durante a guerra do Vietname ou depois da invasão do Iraque ? Seja o que for que se pense sobre a invasão da Ucrânia por Putin, condenável de todos os pontos de vista, permanece que os russos não têm nada que ver com a construção do sistema genocidiário perpetrado pela Alemanha nazi em relação aos judeus europeus, dos quais um milhão foram mortos neste campo entre 1940 e 1945, com mais 100.000 não-judeus. Apagá-los da memória colectiva é um insulto para os mortos e uma desonra para os vivos.»