08 outubro 2024

Absolutamente escandaloso !

  Governo AD no ataque
 ao serviço público de
televisão, privados esfregam
as mãos de contentes 

Presidente da RTP lamenta
“perda de relevância”, privados
 elogiam fim de publicidade

Nicolau Santos mostrou preocupação 
com a sustentabilidade financeira
 da estação pública
.

Confiem no mercado. Deixem ser o mercado a decidir se quer ter publicisade na RTP  !

07 outubro 2024

Mais um valioso estudo de Eugénio Rosa

Quantos milhões vão
 poupar as grandes empresas
mesmo com a redução
de 1% no IRC ?

Prosseguindo um infatigável labor de investigação e divulgação, o economista Eugénio Rosa acaba de publicar um estudo detalhado e amplo sobre as consequências da redução de um ponto percentual no IRC (concretamente de 21% para 20%).

O estudo merece ser lido na integra aqui mas pela nossa parte optamos por destacar que essa redução que parece ínfima oferecerá a 11 grupos econômicos (que tiveram em 2023 11 mil milhões de euros de lucrosum bónus fiscal de 111 milhões de euros, como segue :

                           EDP............... 18  milhões de euros

                          GALP............. 24        "                 "

                          BCP...............  14        "                "

                          CGD ..............  18       "                 "

                          Novo Banco....   7        "               "

                          BPI................    7        "              "

                          J. Martins......  11        "               "

                          SONAE SGPS..  4        "              "

                          NAVIGATOR... 4         "              "

                          NOS................  1         "              "

                          CORT.AMORIM 1        "               "

Tudo visto não vemos onde é que há razão para tanto contentamento com a redução de 1% no IRC.

Resposta a JOSÉ LUÍS CARNEIRO

 Esclarecimento a uma
 frase preconceituosa

José Luís Carneiro, deputado do PS, em entrevista ao «Público»: “Há espaço para o diálogo político” com o PSD. Outro desafio é o de saber como é que garantimos um pacto duradouro de combate às desigualdades e à pobreza. (---). E, claro, as áreas de soberania, política externa, defesa e segurança, que são as áreas em que, historicamente, há um diálogo construtivo entre os partidos que fundaram e consolidaram o nosso regime.»
Atentos os sublinhados, sinto-me na obrigação de esclarecer José Luís Carneiro que o PCP não partilha da maioria dos consensos entre PS e PSD e também é um partido fundador do regime democrático.

05 outubro 2024

Lucidez e coragem

 Sobre o Médio Oriente,
A. Lucas Coelho sempre

(...) «O que hoje vemos, à distância de um ano, é como Netanyahu, com os supremacistas judaicos do seu Governo a fazerem de polícias ainda-mais-maus, foi aproveitando a resposta ao 7 de Outubro para 1) tornar Gaza invivível para os palestinianos 2) tornar a Cisjordânia cada vez mais invivível para os palestinianos, enquanto os colonos aumentam 3) decapitar o Hamas e o Hezbollah 4) bombardear e invadir o Líbano 5) desafiar continuamente o Irão. Matou quem quis, destruiu o que quis, onde quis, fazendo dos EUA e de quase toda a UE umas baratas tontas, a correrem daqui para ali, ou a fazerem de conta. Ao fim de um ano, não houve força de interposição, nem sanções ou embargos relevantes da UE e dos EUA. O resto do mundo — e toda uma nova geração — viu que Israel faz o que quer e o Ocidente (ou Norte Global) deixa.(...)

«A culpa narcísica da Europa gerou um monstro incontrolado. Quem conhece a sociedade israelita sabe como ela está minada por dentro. E esta nova geração não perdoará a Israel. Uma tragédia difícil de alcançar ainda. Penso em tantos israelitas que não escolheram nascer ali, mas nasceram, é um facto. Muitos lutam desde que se conhecem contra a ocupação. São uma minoria. Netanyahu pode ser o primeiro-ministro mais contestado, mas o Likud talvez ganhasse hoje. O problema de Israel está muito longe de ser Netanyahu. Ele arrastou Israel para o abismo, mas o problema vem da fundação. Nenhum Estado viverá à custa de outro povo. O 7 de Outubro enterrou o sionismo como ideia. Não há futuro para o sionismo. É hora de os judeus se libertarem dele, de mais e mais judeus lutarem por liberdade para os palestinianos. Nada protegerá tanto os judeus como libertarem-se da opressão de outro povo.» (no «Público»)

Porque hoje é sábado ( )

 The Harlem Gospel Travelers

03 outubro 2024

Inacreditavel !

 Os Jogos Olimpicos
 do revisionismo

Três soldados do Exército Vermelho falam
com prisioneiros de Auschwitz

Jack Dion em «Marianne»
«LIBERTAÇÃO DE AUSCHWITZ

O Exército Vermelho fora

«A Rússia foi excluída das cerimónias da comemoração do 80º aniversário da libertação pelo Exército Vermelho de Auschwitz-Birkenau que terão lugar em 27 de Janeiro de 2025. É a terceira exclusão consecutiva da Rússia destas comemorações depois da guerra desencadeada por Moscovo na Ucrânia em 2022. Num comunicado, o director do museu-memorial de antigo campo nazi, Piotr Cywinski, explica que «uma tal presença seria cínica». Em virtude do que se celebrará a libertação de Auschwitz sem os seus libertadores, o que constitui uma performance digna dos Jogos Olímpicos do revisionismo. Poder-se-ia imaginar celebrar o desembarque na Normandia sem os Estados Unidos durante a guerra do Vietname ou depois da invasão do Iraque ? Seja o que for que se pense sobre a invasão da Ucrânia por Putin, condenável de todos os pontos de vista, permanece que os russos não têm nada que ver com a construção do sistema genocidiário perpetrado pela Alemanha nazi em relação aos judeus europeus, dos quais um milhão foram mortos neste campo entre 1940 e 1945, com mais 100.000 não-judeus. Apagá-los da memória colectiva é um insulto para os mortos e uma desonra para os vivos.»

02 outubro 2024

Os negócios da guerra

 Bancos espanhóis
com as mãos sujas de
sangue palestiniano

« Un informe del Centre Delàs de Estudios por la Paz, que tiene su sede principal en Barcelona, revela que una docena de bancos españoles han financiado con un total de 4.188,7 millones de dólares (unos 3.800 millones de euros) a empresas que han vendido a Israel armamento utilizado, en buena parte, en la masacre de Gaza, donde en menos de un año han muerto más de 40.000 palestinos.El informe, que acaba de ser publicado con el título «La banca armada y su corresponsabilidad en el genocidio en Gaza», analiza más de 4.000 operaciones financieras entre 2011 y 2024, la mayoría de ellas realizadas en los últimos cinco años, entre 15 empresas fabricantes de armamento que venden su producción a Israel y los bancos que las financian.» (El País)

Nada é de admirar

Saneamentos sionistas

«As instituições judaicas dos EUA estão expurgando suas equipes de anti-sionistas.Uma investigação de meses descobriu que até mesmo os menores indícios de dissidência costumam ser recebidos com desemprego.» (na revista norte-americana «In These Times»

ler em inglês aqui