06 outubro 2024
05 outubro 2024
Lucidez e coragem
Sobre o Médio Oriente,
A. Lucas Coelho sempre
(...) «O que hoje vemos, à distância de um ano, é como Netanyahu, com os supremacistas judaicos do seu Governo a fazerem de polícias ainda-mais-maus, foi aproveitando a resposta ao 7 de Outubro para 1) tornar Gaza invivível para os palestinianos 2) tornar a Cisjordânia cada vez mais invivível para os palestinianos, enquanto os colonos aumentam 3) decapitar o Hamas e o Hezbollah 4) bombardear e invadir o Líbano 5) desafiar continuamente o Irão. Matou quem quis, destruiu o que quis, onde quis, fazendo dos EUA e de quase toda a UE umas baratas tontas, a correrem daqui para ali, ou a fazerem de conta. Ao fim de um ano, não houve força de interposição, nem sanções ou embargos relevantes da UE e dos EUA. O resto do mundo — e toda uma nova geração — viu que Israel faz o que quer e o Ocidente (ou Norte Global) deixa.(...)
«A culpa narcísica da Europa gerou um monstro incontrolado. Quem conhece a sociedade israelita sabe como ela está minada por dentro. E esta nova geração não perdoará a Israel. Uma tragédia difícil de alcançar ainda. Penso em tantos israelitas que não escolheram nascer ali, mas nasceram, é um facto. Muitos lutam desde que se conhecem contra a ocupação. São uma minoria. Netanyahu pode ser o primeiro-ministro mais contestado, mas o Likud talvez ganhasse hoje. O problema de Israel está muito longe de ser Netanyahu. Ele arrastou Israel para o abismo, mas o problema vem da fundação. Nenhum Estado viverá à custa de outro povo. O 7 de Outubro enterrou o sionismo como ideia. Não há futuro para o sionismo. É hora de os judeus se libertarem dele, de mais e mais judeus lutarem por liberdade para os palestinianos. Nada protegerá tanto os judeus como libertarem-se da opressão de outro povo.» (no «Público»)
03 outubro 2024
Inacreditavel !
Os Jogos Olimpicos
do revisionismo
com prisioneiros de Auschwitz
«LIBERTAÇÃO DE AUSCHWITZ
O Exército Vermelho fora
«A Rússia foi excluída das cerimónias da comemoração do 80º aniversário da libertação pelo Exército Vermelho de Auschwitz-Birkenau que terão lugar em 27 de Janeiro de 2025. É a terceira exclusão consecutiva da Rússia destas comemorações depois da guerra desencadeada por Moscovo na Ucrânia em 2022. Num comunicado, o director do museu-memorial de antigo campo nazi, Piotr Cywinski, explica que «uma tal presença seria cínica». Em virtude do que se celebrará a libertação de Auschwitz sem os seus libertadores, o que constitui uma performance digna dos Jogos Olímpicos do revisionismo. Poder-se-ia imaginar celebrar o desembarque na Normandia sem os Estados Unidos durante a guerra do Vietname ou depois da invasão do Iraque ? Seja o que for que se pense sobre a invasão da Ucrânia por Putin, condenável de todos os pontos de vista, permanece que os russos não têm nada que ver com a construção do sistema genocidiário perpetrado pela Alemanha nazi em relação aos judeus europeus, dos quais um milhão foram mortos neste campo entre 1940 e 1945, com mais 100.000 não-judeus. Apagá-los da memória colectiva é um insulto para os mortos e uma desonra para os vivos.»
02 outubro 2024
Os negócios da guerra
Bancos espanhóis
com as mãos sujas de
sangue palestiniano
« Un informe del Centre Delàs de Estudios por la Paz, que tiene su sede principal en Barcelona, revela que una docena de bancos españoles han financiado con un total de 4.188,7 millones de dólares (unos 3.800 millones de euros) a empresas que han vendido a Israel armamento utilizado, en buena parte, en la masacre de Gaza, donde en menos de un año han muerto más de 40.000 palestinos.El informe, que acaba de ser publicado con el título «La banca armada y su corresponsabilidad en el genocidio en Gaza», analiza más de 4.000 operaciones financieras entre 2011 y 2024, la mayoría de ellas realizadas en los últimos cinco años, entre 15 empresas fabricantes de armamento que venden su producción a Israel y los bancos que las financian.» (El País)
Nada é de admirar
Saneamentos sionistas
«As instituições judaicas dos EUA estão expurgando suas equipes de anti-sionistas.Uma investigação de meses descobriu que até mesmo os menores indícios de dissidência costumam ser recebidos com desemprego.» (na revista norte-americana «In These Times»
ler em inglês aqui
Dezenas de milhar de estivadores
Uma grande greve
nos Estados Unidos
29 setembro 2024
Toda a verdade que eles escondem
Obrigatório saber em dia
de manif. xenófoba do Ventura
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