04 agosto 2024

1942-2024

 Um adeus a
João Paulo Guerra


Numa prova de que o tempo está cruel, recebo com tristeza autêntica a notícia da morte de João Paulo Guerra, um extraordinário e talentoso jornalista e radialista com um percurso e uma obra infinitamente mais ricos e diversificados do que dizem as biografias de momento que estão a ser publicadas. E faço-o porque os posteriores e diversos caminhos que seguimos não me fazem esquecer a exigente e exaltante época em que trabalhámos juntos, sempre com a liberdade e o progresso social como valores irrenunciáveis.

Cerimónias fúnebres Velório, dia 5 de agosto, a partir das 18h30 na capela da Igreja de Santo Condestável (em Campo de Ourique). Dia 6 de agosto, saída para o Alto de S. João às 15h00, para cremação às 16h00.

02 agosto 2024

Cornucópia de milhões

 Ai tão necessitadas
 que elas estão da redução
 do IRC que a AD lhes quer dar

Economia

“Nunca apareceu uma empresa
 a dizer que investia se o
IRC fosse mais baixo”
Filipe Santos Costa, ex-Presidente
do AICEP ao «Expresso»

01 agosto 2024

Critérios «jornalisticos»

 Isto cá não teve
 direito a título

«Ejecutivo: El PSUV 
presentará el 100% de
las actas electorales de
los comicios presidenciales
del 28J»

(El Universal)

31 julho 2024

Ódio aos desempregados

Vejam bem o que 
o Chega também é 
 no plano social


Segundo esta proposta dos cheganos, os filhos dos desempregados teriam de ficar à porta das creches.

Viagem aos arquivos

 Aqui a longa, horrível
e esquecida lista
 de sanções à
 Venezuela (desde 2016)


27 julho 2024

Uma perda

 Um adeus a Mísia

No «Público» de hoje

Escreveu
Alexandra Lucas Coelho

(...«O Capitólio aplaudiu de pé a nossa morte. No meio do caminho havia uma mulher

Todos os protestos fazem diferença para os palestinianos, ajudam-nos a não enlouquecer. Mas não apagam o que aconteceu no Capitólio: a ovação para a morte em Gaza, que é a nossa também. Porque quem batia palmas não eram terroristas banidos. Eram os eleitos.
Vi-os em directo, os bonecos. E no meio deles, aquela mulher: Rashida Tlaib, a primeira palestiniana-americana eleita no Congresso. Por acaso era o dia do aniversário dela. Ao longo dos 292 dias anteriores falara muitas vezes ali pelos palestinianos. E na quarta-feira, 24 de Julho, em vez de não ir, fez algo mais fulminante. Sentou-se com o seu kuffyieh e o seu pin da Palestina, e sem se levantar, nem abrir a boca, levantava uma pequena placa que dizia CRIMINOSO DE GUERRA e do outro lado CULPADO DE GENOCÍDIO.-
Essa é a imagem que não abriu todas as notícias, nem fez todas as capas. Rashida no meio dos bonecos da democracia, com uma cadeira vazia de cada lado e a palavra erguida, voltada para Netanyahu.

Era a mais sozinha ali. E fora dali, quanta gente a acompanhava. (...)»

Porque hoje é sábado ( )

 Joes Bataan