Os ciclópicos
trabalhos de Trump
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Ai tão necessitadas
que elas estão da redução
do IRC que a AD lhes quer dar
Isto cá não teve
direito a título
Vejam bem o que
o Chega também é
no plano social
Escreveu
Alexandra Lucas Coelho
(...«O Capitólio aplaudiu de pé a nossa morte. No meio do caminho havia uma mulher
Era a mais sozinha ali. E fora dali, quanta gente a acompanhava. (...)»
Manuel Loff sobre fascistas
instalados na zona do poder
(---) «Outra destas personagens, reemersa há dias ao ser nomeado “secretário privado” de José Cesário, o eterno secretário de Estado das Comunidades dos governos do PSD, é um tal Vitório Cardoso, outro destes improvisados intelectuais orgânicos da direita que, sem qualificações específicas para coisa alguma, progride à sombra de nomeações políticas para lugares periféricos no aparelho de poder ou para atividades habitualmente descritas como lobbying. A História é, contudo, para eles um terreno irresistível para fazer propaganda.
Vitório é destes que acusa Aristides de Sousa Mendes de “[pôr] em risco a vida de todos os portugueses”, reiterando insinuações sem base documental, que outros já fizeram, de como os alemães ameaçariam invadir Portugal para perseguir em 1940 os refugiados ajudados pelo cônsul. Noutro texto, o mesmo homem sustenta um chorrilho de disparates que contrariam todas as provas reunidas pela investigação historiográfica portuguesa e internacional sobre a ditadura de Salazar nos anos da Guerra de Espanha (1936-39). Para fazer um elogio bacoco da política de Salazar durante a Guerra de Espanha, comete erros garrafais, confundindo 1936 com 1975, errando nas datas de início da guerra de Espanha, da criação da PVDE ou da “ilegalização do PCP” (e dos demais partidos), e assegurando que “o Estado Novo manteve [na guerra] uma postura de não intervenção”. Ora César Oliveira, Iva Delgado, Fernando Rosas e eu próprio abundantemente comprovámos a violação sistemática do direito internacional através do apoio financeiro, logístico e diplomático (em articulação com o Eixo nazifascista) aos golpistas de Franco; as campanhas de Salazar para impedir qualquer negociação de paz proposta pelo Vaticano, França ou Reino Unido; ou as críticas feitas ao próprio Papa Pio XI por este pedir a suspensão de bombardeamentos aéreos contra populações civis (a começar por Guernica, em 1937).» («Público»)