03 agosto 2024

Cartoon

 Os ciclópicos
trabalhos de Trump

clicar para aumentar

Como caricaturar Kamala Harris

02 agosto 2024

Cornucópia de milhões

 Ai tão necessitadas
 que elas estão da redução
 do IRC que a AD lhes quer dar

Economia

“Nunca apareceu uma empresa
 a dizer que investia se o
IRC fosse mais baixo”
Filipe Santos Costa, ex-Presidente
do AICEP ao «Expresso»

01 agosto 2024

Critérios «jornalisticos»

 Isto cá não teve
 direito a título

«Ejecutivo: El PSUV 
presentará el 100% de
las actas electorales de
los comicios presidenciales
del 28J»

(El Universal)

31 julho 2024

Ódio aos desempregados

Vejam bem o que 
o Chega também é 
 no plano social


Segundo esta proposta dos cheganos, os filhos dos desempregados teriam de ficar à porta das creches.

Viagem aos arquivos

 Aqui a longa, horrível
e esquecida lista
 de sanções à
 Venezuela (desde 2016)


27 julho 2024

Uma perda

 Um adeus a Mísia

No «Público» de hoje

Escreveu
Alexandra Lucas Coelho

(...«O Capitólio aplaudiu de pé a nossa morte. No meio do caminho havia uma mulher

Todos os protestos fazem diferença para os palestinianos, ajudam-nos a não enlouquecer. Mas não apagam o que aconteceu no Capitólio: a ovação para a morte em Gaza, que é a nossa também. Porque quem batia palmas não eram terroristas banidos. Eram os eleitos.
Vi-os em directo, os bonecos. E no meio deles, aquela mulher: Rashida Tlaib, a primeira palestiniana-americana eleita no Congresso. Por acaso era o dia do aniversário dela. Ao longo dos 292 dias anteriores falara muitas vezes ali pelos palestinianos. E na quarta-feira, 24 de Julho, em vez de não ir, fez algo mais fulminante. Sentou-se com o seu kuffyieh e o seu pin da Palestina, e sem se levantar, nem abrir a boca, levantava uma pequena placa que dizia CRIMINOSO DE GUERRA e do outro lado CULPADO DE GENOCÍDIO.-
Essa é a imagem que não abriu todas as notícias, nem fez todas as capas. Rashida no meio dos bonecos da democracia, com uma cadeira vazia de cada lado e a palavra erguida, voltada para Netanyahu.

Era a mais sozinha ali. E fora dali, quanta gente a acompanhava. (...)»

Porque hoje é sábado ( )

 Joes Bataan

24 julho 2024

A não perder

 Manuel Loff sobre fascistas
instalados na zona do poder

(---) «Outra destas personagens, reemersa há dias ao ser nomeado “secretário privado” de José Cesário, o eterno secretário de Estado das Comunidades dos governos do PSD, é um tal Vitório Cardoso, outro destes improvisados intelectuais orgânicos da direita que, sem qualificações específicas para coisa alguma, progride à sombra de nomeações políticas para lugares periféricos no aparelho de poder ou para atividades habitualmente descritas como lobbying. A História é, contudo, para eles um terreno irresistível para fazer propaganda.

Vitório é destes que acusa Aristides de Sousa Mendes de “[pôr] em risco a vida de todos os portugueses”, reiterando insinuações sem base documental, que outros já fizeram, de como os alemães ameaçariam invadir Portugal para perseguir em 1940 os refugiados ajudados pelo cônsul. Noutro texto, o mesmo homem sustenta um chorrilho de disparates que contrariam todas as provas reunidas pela investigação historiográfica portuguesa e internacional sobre a ditadura de Salazar nos anos da Guerra de Espanha (1936-39). Para fazer um elogio bacoco da política de Salazar durante a Guerra de Espanha, comete erros garrafais, confundindo 1936 com 1975, errando nas datas de início da guerra de Espanha, da criação da PVDE ou da “ilegalização do PCP” (e dos demais partidos), e assegurando que “o Estado Novo manteve [na guerra] uma postura de não intervenção”. Ora César Oliveira, Iva Delgado, Fernando Rosas e eu próprio abundantemente comprovámos a violação sistemática do direito internacional através do apoio financeiro, logístico e diplomático (em articulação com o Eixo nazifascista) aos golpistas de Franco; as campanhas de Salazar para impedir qualquer negociação de paz proposta pelo Vaticano, França ou Reino Unido; ou as críticas feitas ao próprio Papa Pio XI por este pedir a suspensão de bombardeamentos aéreos contra populações civis (a começar por Guernica, em 1937).» («Público»)