22 junho 2024

Porque hoje é sábado ( )

Jessica Pratt

É demais !

 Chafurdando na lama

Carmo Afonso no «Público»

(...)«Quem permitiu a divulgação destas escutas telefónicas? Não sabemos. Mas há uma coisa que sabemos: quem tinha a responsabilidade de as manter em sigilo processual. E aqui tem de se apontar o dedo ao MP. Não é a primeira vez que acontece. A violação do segredo de justiça constitui crime. É de uma gravidade extrema para a credibilidade da Justiça assistirmos regularmente a violações desse segredo sem que se apurem os infratores e sem que existam consequências.

Pior ainda é o facto de esta divulgação de escutas telefónicas parecer uma represália do MP pelo infeliz desenrolar do processo Operação Influencer, que deixou esta magistratura fragilizada e mal vista. É gravíssimo que os portugueses concluam que o MP prossegue estratégias e táticas destas para atingir os seus propósitos e que esses propósitos nem sempre coincidem com o que está na lei. (...)»

21 junho 2024

É no que dão os fretes ao Chega

 Uma gritante
inconstitucionalidade !
o confisco alargado de bens
mesmo em caso de prescrição, arquivamento ou absolvição

«De acordo com o sumário das medidas, a agenda apresentada pelo Governo assenta em três eixos - prevenção, repressão e educação -, e o executivo pretende aprofundar os instrumentos que levam à perda das vantagens obtidas pela prática de crime, em linha com a legislação comunitária, "assegurando que a perda possa ser declarada relativamente a bens identificados em espécie, por um lado, e que em determinadas condições se possa dispensar o pressuposto de uma condenação por um crime do catálogo", onde se incluem a corrupção, branqueamento de capitais e fraude.A ministra da .Justiça, Rita Alarcão Júdice, disse que o mecanismo de perda alargada de bens hoje aprovado no âmbito da agenda anticorrupção pode ser aplicado mesmo no cenário de arquivamento de processos.» (Notícias ao Minuto)

20 junho 2024

Em 2017 antes da guerra da Ucrània

 Viagem aos arquivos :
recentes manobras da NATO 
nas fronteiras com a Rússia, incluindo com  a presença
de tanques alemães

Tanques alemães nas fronteiras da Russia é coisa que não se via desde a II Guerra Mundial.

17 junho 2024

É só propaganda

Sobre o inevitável
Carlos  Moedas

Altar-palco de Carlos Moedas, a cobertura 

para casas de banho mais cara do mundo

Carmo Afonso no «Público»
«Nunca é claro quando se trata de distinguir o que foi feito pelo anterior executivo e o que foi feito por si. Não resiste à tentação de receber os louros. Quem acompanhar a comunicação política do presidente da CML pode ser induzido em erro. É uma falha incompreensível porque Moedas acaba por ser corrigido publicamente por pessoas ligadas a outras forças políticas. Mas também aqui Moedas faz de conta. Faz de conta que não está a ser corrigido e que a sua mensagem de obra feita vai passando.» (...)

O parque à beira Tejo não tem a assinatura de Carlos Moedas, mas existe ali uma estrutura que tem. Falo do famoso altar-palco principal. Teve um orçamento inicial de quase cinco milhões de euros. Moedas anunciou, mais tarde, uma redução desse custo, negociada com a Mota-Engil, de cerca de 30%. A polémica à volta da construção deste palco foi enorme por se afigurar um investimento, ou talvez um gasto, megalómano.

Na altura, Carlos Moedas garantiu que havia “muito interesse” em usar o altar-palco após o evento. Recordo-vos das suas palavras numa entrevista, na TVI, conduzida por José Alberto Carvalho: “Não é o momento agora, José Alberto, de decidir ou de fazer, mas tem havido um interesse
enorme, nacional e internacional, de muitos promotores que 
gostariam de utilizar este palco.”
Onde estarão esses promotores? É que passou quase um ano e o altar-palco não voltou a ser utilizado.
Minto. Está a ser utilizado agora no Rock in Rio, mas não é como palco.  A grande obra de Carlos Moedas serve de cobertura a uma bateria de casas de banho. Isto, sim, merecia uma explicação. Em vez de falar do apoio do anterior executivo, Moedas deveria explicar aos lisboetas porque se gastou tanto dinheiro num mono que se revela perfeitamente inútil.»

14 junho 2024

Edição da Tinta da China

 Sobre uma grande figura 
da resistência católica
e um saudoso camarada

Apresentação :«O padre José da Felicidade Alves (1925‑1998) foi um dos protagonistas da oposição católica ao Estado Novo. Personalidade carismática e controversa, intelectual movido por uma incessante inquietação, foi prior dos Jerónimos, em Lisboa, entre 1956 e 1968. Acabou suspenso das funções sacerdotais devido à contestação que dirigiu à hierarquia da Igreja católica portuguesa e ao Estado Novo. A partir daí, tornou‑se mentor do movimento GEDOC, foi preso pela PIDE, casou‑se e foi excomungado, meteórica sequência que exponenciou o eco público do nome Felicidade Alves nos derradeiros anos da ditadura.

Este livro segue o trajecto contestatário do padre Felicidade, acompanhando a cronologia do seu pensamento e acção até à adesão formal ao Partido Comunista Português em 1978, procurando cartografar o lugar do político e do religioso – universos que concorrem para a dualidade identitária do oposicionista praticante.»

Negociações fechadas com êxito

 Nova Frente Popular em França:
«a esperança está aí »