14 junho 2024

Edição da Tinta da China

 Sobre uma grande figura 
da resistência católica
e um saudoso camarada

Apresentação :«O padre José da Felicidade Alves (1925‑1998) foi um dos protagonistas da oposição católica ao Estado Novo. Personalidade carismática e controversa, intelectual movido por uma incessante inquietação, foi prior dos Jerónimos, em Lisboa, entre 1956 e 1968. Acabou suspenso das funções sacerdotais devido à contestação que dirigiu à hierarquia da Igreja católica portuguesa e ao Estado Novo. A partir daí, tornou‑se mentor do movimento GEDOC, foi preso pela PIDE, casou‑se e foi excomungado, meteórica sequência que exponenciou o eco público do nome Felicidade Alves nos derradeiros anos da ditadura.

Este livro segue o trajecto contestatário do padre Felicidade, acompanhando a cronologia do seu pensamento e acção até à adesão formal ao Partido Comunista Português em 1978, procurando cartografar o lugar do político e do religioso – universos que concorrem para a dualidade identitária do oposicionista praticante.»

Negociações fechadas com êxito

 Nova Frente Popular em França:
«a esperança está aí »

12 junho 2024

Para responder a Le Pen e Macron

Nova Frente
 Popular na França  

«Enquanto à direita os ânimos se exaltam, a esquerda [ ] chegou, nesta quarta-feira, a um acordo quanto à divisão de lugares numa coligação que recupera o nome de Frente Popular mas reproduz o modelo da Nova União Popular Ecológica e Social (NUPES, na sigla francesa), criada por Jean-Luc Melénchon (França Insubmissa) em 2022 como coligação anti-Macron.

A ecologista Marine Tondelier, o socialista Olivier Faure, o comunista Fabien Roussel e Manuel Bompard (França Insubmissa) – apareceram lado a lado em frente à sede dos Verdes em Paris para anunciar a “constituição de uma coligação que recupera o nome de Frente Popular mas reproduz o modelo da Nova União Popular Ecológica e Social (NUPES, na sigla francesa), criada por Jean-Luc Melénchon (França Insubmissa) em 2022 como coligação anti-Macron.

Logo na segunda-feira, horas depois da convocação de eleições, os líderes dos quatro principais partidos defenderam um  nova frente popular, reunindo todas as forças humanistas, sindicais, associativas e cidadãs de esquerda”. (Público)

Uma direita revanchista

 25 de Novembro :
a minha velha sugestão
não foi ouvida

Parlamento aprova proposta

 para 25 de Novembro passar

a ter comemorações na

 Assembleia da República

(SIC Notícias)

A maioria de direita na AR (PSD, CDS, IL e Chega) fez finalmente o gosto ao dedo e aprovou que passe a haver na Assembleia uma sessão solene sob
re o 25 de Novembro.  Confesso o meu desgosto por os promotores da ideia não terem considerado antes a  minha velha proposta de que, em vez de uma sessão solene na AR, antes convocarem uma grande manifestação de massas para a Avenida da Liberdade. Era só para a gente poder comparar.

10 junho 2024

Votos em 9 de Junho

 É impressão minha
ou em 10 de Março não
 se falou tanto de vitória à
«tangente» e de «empate» ?

09 junho 2024

Dia de reflexão e de voto


Não há meio
de aprenderem

Proponho aos leitores que comparem o conteúdo da comunicação social ontem sábado com  o de hoje, dia de voto. Ontem zero notícias ou comentários sobre política nacional ou matéria eleitoral. Hoje é um fartar de balanços, análises, comentários e até slogans como se vê acimam. A comunicação social continua a não querer perceber que o que vale para o dia de reflexão vale, por maioria de razão, para o dia de votação.

08 junho 2024

Sem falta !

 Tantas razões
para o voto na CDU


É o voto que defende Portugal na UE.

Que elege deputados que no Parlamento Europeu, defendem os trabalhadores, o povo e o País contra as imposições da UE e a submissão aos interesses das multinacionais. Deputados que se batem pelo aumento dos salários e reformas, contra as privatizações, pelos serviços públicos, pelo direito à habitação, pela preservação do meio ambiente – ao contrário do que fazem os do PS, PSD e CDS, a que agora se querem juntar os do Chega e da IL. Deputados eleitos pela CDU que, pelo seu contacto com a realidade do País, conhecem melhor do que ninguém os problemas e as aspirações do povo português. 

É o voto que combate o Governo PSD/CDS

e o seu projecto de exploração, empobrecimento e subordinação à UE. É o voto que em Portugal exige a ruptura com a política de direita. Que dá força a uma política patriótica e de esquerda que assegure uma vida justa, um Portugal com futuro. 

É o voto pelo aumento dos salários e das reformas, pela defesa dos serviçoes públicos, contra as injustiças

contra a UE dos monopólios, contra a acumulação de milhões de euros nos bolsos de uns poucos, enquanto os que vivem e trabalham em Portugal são sujeitos a baixos salários e reformas, à degradação dos serviços públicos, ao drama porque passam todos os que precisam de uma casa para viver. 

É o voto que defende a produção nacional

Que não aceita que Portugal seja reduzido ao sol e à praia e condenado à dependência externa. É o voto que exige produzir em Portugal aquilo que a UE quer que compremos ao estrangeiro. É o voto que defende a nossa indústria, a investigação científica, a nossa agricultura e pescas.

É o voto pela paz

e que recusa o caminho da guerra, da confrontação, da escalada armamentista. É o voto que tem a coragem de dizer que a guerra, seja na Ucrânia, seja na Palestina, só serve aqueles que estão a encher os bolsos à custa da desgraça dos povos. Que recusa o desvio de recursos dos povos para mais armas e guerra, em vez de direitos, e que se bate por uma solução política dos conflitos internacionais.

Porque hoje é sábado ( )

 Pedro The Lion

07 junho 2024

Um pensamento útil em dia de reflexão

Curiosamente ...


Pertencer à classe média, a grande fantasia

- Carmo Afonso no «Público» de hoje

(...)«Os trabalhadores fazem de conta que pertencem à classe social a que aspiram pertencer. Uma classe social abastada e que dispensa o combate intenso às desigualdades sociais. Mais: uma classe social que não tem paciência para ouvir o discurso retrógrado de uma esquerda que anda há décadas a travar a mesma luta. Curiosamente, são os avanços dessa luta os únicos que poderiam melhorar as suas vidas e foram as conquistas dessa luta que lhes asseguraram aquilo que agora dão como adquirido, como 11 meses de trabalho para 14 meses de remuneração e tantos outros direitos.»