O FMI sempre
igual a si próprio
05 abril 2024
Elogio da selvajaria
FMI considera "impressionante" progresso na Argentina com
04 abril 2024
Perdoados e reabilitados
Um livro muito
interessante e esclarecedor
03 abril 2024
Sobre a milonga do «líder da oposição»
Reconhecimento de
um clamoroso fracasso
Imitando o que centenas de jornalistas, comentadores e outros opinantes quotidianamente despejam sobre as nossas meninges, Henrique Monteiro escreveu no «Expresso» que «No caso português, em que tanto o líder do partido mais votado, como o do segundo mais votado foram eleitos deputados, o caso é simples: Pedro Nuno Santos, e apenas Pedro Nuno Santos (salvo se o PS em algum momento designasse outro secretário-geral) é efetivamente o líder da Oposição ».
Sucede que, sem que até hoje alguém me tenha explicita ou implicitamente contestado, em 17 de Novembro de 2006, ou seja há mais de 17 anos, publiquei no «Público» um artigo intitulado «Líder de quê?» (*) em que desbaratava aquela velha falsificação, sublinhando sobretudo que o PCP se considera e é um partido da oposição que se lidera a si próprio e que não passou procuração a ninguém para o liderar.
(») Os cinco leitores interessados podem encontrar esse artigo aqui (os exemplos de nomes referidos no artigo correspondem obviamente àquela época de 2006).
Uma forma de assinalar a posse do Governo do PSD
«Quem tem vergonha
da sua história?»
Afirmando-se a favor da paz, este documento “admite a adesão à NATO apenas enquanto não estiver institucionalizado um novo sistema internacional e multilateral de segurança. Entretanto, a contribuição portuguesa financeira e humana deve diminuir progressivamente”.
Concordo. (...)
«Acontece, porém, que este programa partidário está disponível no site o PSD, o partido dominante no novo Governo que tomou ontem posse, liderado por Luís Montenegro.
O PSD de 2024 propõe-se combater qualquer ideia socialista para Portugal, pretende dar mais liberdade ao capitalismo, acredita na falácia de que a um maior crescimento da economia corresponderá uma maior distribuição de riqueza, quer reforçar o orçamento militar para a NATO e quer tirar o Estado da economia.
O partido de Luís Montenegro é o mesmo partido deste programa político que Sá Carneiro, Francisco Balsemão e Magalhães Mota subscreveram em 1974, no então recém-fundado PPD, o antecessor do PSD.
Como lidam os, nominalmente, sociais-democratas com tamanha contradição com o passado? Será que alguém deste Governo leu esse programa do PPD? Será que alguém, no passado, andou a enganar alguém? Será que alguém, no presente, anda a enganar alguém? Será a História ou é o presente que os envergonha? »
O Pedro Tadeu não mo pediu mas eu respondo a uma destas perguntas: sim, a explicação está em que alguém no passado andou a enganar alguém encostando-se ao ambiente político da época.
02 abril 2024
Descaramento
Nos 50 anos
do 25 de Abril, uma
absolvição do Estado Novo
"É absurdo e factualmente falso dizer que a
culpa do atraso do país em 1974 era do Estado Novo”
«Podemos considerar cenários em que uma democracia mais precoce talvez tivesse desenvolvido ainda mais o país, e de resto considero alguns cenários desse tipo no meu livro. Mas isso é diferente de se dizer que a culpa do atraso do país em 1974 era do Estado Novo. Isso é absurdo e factualmente falso. Tem a mesma validade científica de se dizer que a terra é plana».
Nuno Palma. historiador económico, no DN
30 março 2024
29 março 2024
O que haverá agora para comprar ?
Nuno Melo na Defesa
ou a experiência do CDS
na compra de submarinos
Wikipédia : «O caso dos submarinos refere-se a um caso de corrupção em Portugal relativo ao processo de um concurso público para aquisição de dois submarinos da classe Tridente realizado em 2004 pelo XV Governo Constitucional de Portugal ao Germain Submarine Consortium. Este caso está relacionado com corrupção, tráfico de influências e financiamento ilegal de partidos políticos,[1] em que o contrato de venda, no valor de 880 milhões de euros, terá sido conseguido através de subornos e de negócios de consultoria falsos.[2»