10 fevereiro 2024

Rui Pereira no FACEBOOK

 Lúcidas palavras sobre
os pós-debates nas TVs

 
OS BENEVOLENTES (*) por RUI PEREIRA
Há duas razões que dificultam debater com André Ventura, explicava ontem o ainda secretário de Estado, António Mendonça Mendes: a tolerância com que entre nós se aceita que alguém não cumpra as regras e a complacência para com quem mente descaradamente. Há, porém, mais uma: a benevolência das televisões para com Ventura e, mais ainda, a forma como cada uma das duas partes se alimenta reciprocamente. Conhecida a importância do chamado “pós-debate”, esse longo e bizarro momento em que jornalistas-chefes e comentadores seus convidados “dão notas” aos dirigentes políticos, acenando com o polegar para cima ou para baixo, ao jeito de pequenos Neros nos seus Coliseus, de um modo geral, verifica-se que os pseudo-fundamentos para atribuir vitórias ou derrotas têm a particularidade de serem enunciados tautológicos. No sentido de o que é invocado para atribuir a “derrota” poder sem qualquer alteração ser invocado para outorgar a “vitória”. Uns perdem ou ganham porque não foram agressivos, outros por terem-no sido. Uns porque não sabiam os números, outros porque os sabiam tão bem que se tornaram confusos ou fastidiosos. No que a uns se qualifica como terem sido “serenos” e, portanto, vencedores, a outros diagnostica-se “falta de energia” e, portanto, consideram-se “perdedores”. A lista de banalidades é virtualmente infinita.
Há 28 debates televisivos nesta eleição. Foram 36 nas anteriores. Os modelos são especialmente desiguais, no sentido em que os “mais importantes” ocorrem em sinal aberto -os que envolvem PS e PSD. Os outros ocorrem apenas nos canais informativos. São também inapropriados, os modelos, com a ideia de que em 20 minutos os candidatos devem explicar as suas propostas para todas as áreas da vida do país. A que se junta a disposição dos moderadores. Tivemos, ontem ainda, o interrogatório cerrado do moderador não a mas contra Pedro Nuno Santos, no debate com Rui Tavares, a passividade geral para com Ventura que, ainda ontem, com Paulo Raimundo acabou, ainda assim, com quase mais dois minutos, em 12 para cada candidato, o que não é pouca coisa. Em suma, tudo isto favorece os maiores, os já consagrados, os mais conhecidos ou …os mais inescrupulosos.
No debate sobre o qual Ana Sá Lopes escreve hoje no Público “Raimundo meteu Ventura no bolso”, tivemos, então ontem, desde Marcelo Rebelo de Sousa nas eleições presidenciais, o único debate televisivo em que André Ventura não pôde fazer os truques do costume. Paulo Raimundo não lho permitiu, ao ponto de lhe dizer o que ninguém até aqui lhe dissera, no tom em que ninguém até aqui o fizera: “Tenha tento no que diz!”. Acabou, para quem quiser perceber como se faz, o "mito-Ventura" nos debates. Permito-me, portanto, estender a frase aos comentadores televisivos em geral -salvo honrosas exceções- e, em particular aos dois (jornalistas) que estiveram ontem de turno na condenação de Raimundo às galés, durante a penosa emissão “pós-debate” que a imagem documenta e a que a ligação permite acede:r https://tviplayer.iol.pt/.../video/65c6aa690cf23250d71e7baf
. Na realidade, quando a benevolência para com uns se faz acompanhar da malevolência para com outros, pouco mais há a dizer: “Tenham tento no que dizem!”.
Fica, para quem quiser fazer a sua própria apreciação, a ligação para o debate: https://tvi.iol.pt/.../andre.../65c6b0750cf265bc96972514
(*) Texto redigido na condição de candidato independente pela CDU.

Qual voto «útil», qual carapuça

 Uma verdade a
não esquecer por
 nada deste mundo

Os votos na CDU, precisamente por não serem votos na AD, contribuem sempre utilmente para que a AD não ganhe e não tenha uma maioria.

P.S. No debate com Paulo Raimundo o crápula do Ventura acusou o PCP de ter praticado assassinatos durante o PREC, o que constitui uma nojenta mentira e calúnia. Para governo do provocador Ventura informo que durante o PREC o que o PCP teve foi militantes assassinados (Casquinha e Caravela na Reforma Agrária) mais algumas vitimas da rede bombista a que esteve ligado Pacheco de Amorim, hoje figura grada do Chega.

09 fevereiro 2024

Estava-se mesmo a ver

 Teatro e farroncas


(...)  «Chega não quer acordo nos Açores e admite governo minoritário no país. Um princípio para os Açores que André Ventura admite repetir ao nívelnacional, após as legislativas de 10 de Março, admitindo mesmo que não apresentará uma moção de rejeição a um eventual governo de direita sem maioria absoluta.»  («Público»)

É assim o palhaço do Ventura: num dia ameaça fazer a vida cara à AD se não for para o governo e na manhã seguinte já anuncia deixar passar um governo minoritário da AD. O que só mostra que ele jamais se esquece de onde veio.

Uma autobiografia

Se puderem

a ler no «Público»


Ela, Angela Davis,
a autobiografia à lupa

Escreveu-a com 28 anos. Olhou para ela
50 anos depois. A autobiografia de Angela Davis,
agora editada em Portugal, é um testemunho
humano, político, leitura urgente na era do Black
 Lives Matter.

Negra, mulher, comunista: Angela Davis numa manifestação na Carolina do Norte, em 1974 

07 fevereiro 2024

Uma birra inadmissível !

 Montenegro quer
 
mandar Nuno Melo ao
debate com
 Paulo Raimundo

Montenegro e a AD sabem perfeitamente em que base - a participação dos  líderes- as televisões organizaram os debates. Não  só lhe fica mal querer menorizar adversários como já tem idade para se deixar de birras

Amanhã

 Manter viva a
 solidariedade com a Palestina

05 fevereiro 2024

Eleições nos Açores

 Tanto barulho por nada !

Vão sonoros e espalhafatosos os festejos pela vitória da direita nos Açores. No «PÚBLICO», Leonete Botelho proclama mesmo que aqueles resultados são um «sinal de esperança». Por mim limito-me a perguntar : por comparação com a situação anterior o que é que realmente mudou no panorama político dos Açores ? Se não me engano a coligação de direita não tinha maioria absoluta e agora continua a não ter; a coligação de direita estava dependente de outro(s) partido(s) (no caso o Chega) e agora continua na mesma. É certo que não faltam uns comentadores muito isentos que em cima dos resultados logo inventaram que cabia ao PS viabilizar um governo de Bolieiro, ou seja. fazer exactamente aquilo que o PSD não fez quando há três anos o PS foi o partido mais votado. Tudo visto, pressinto que mais  cedo do que tarde a AD dos Açores vai amargar os actuais festejos.

P.S; À margem deste post não posso deixar de registar que ainda ontem André Ventura exigia participar no governo regional e hoje já mostra estar por tudo e não chumbar nada que venha do governo da AD. É só garganta !

Plágio

 Crise de imaginação
 na Iniciativa Liberal

Titulo do programa eleitoral
 da IL 2024
Titulo do Programa Eleitoral
 do PCP em 2019#

# Esclareço que, além deste exemplo, o PCP usou o «Portugal com Futuro» em muitos outros anos, iniciativas e materiais de propaganda.

04 fevereiro 2024

03 fevereiro 2024

Debates televisivos 2024

Paulo Raimundo
nos debates nas televisões

Terça feira, dia 6
às 18 hs, na RTP 3 com o PAN

Sexta feira, dia 9
às 22 hs,na CNN, com o Chega

Sábado, dia 10,
às 20.30 hs. na RTP 1. com o PSD


Domingo. dia 11
ás 22 hs., na SIC Notícias,com o BE

Terça feira, dia 13
às 18 hs.,na SIC Notícias com o Livre

Quarta feira, dia 14,
às 22 hs., na RTP 3, com a Iniciativa
 Liberal

bado, dia 17
às 21 hs., na SIC, com o PS

Terça feira, dia 20
às 21 hs., na RTP com partidos
sem assento parlamentar

Sexta feira, dia 23,
às 21 hs., na RTP com todos os
partidos com assento parlamentar