O que as comemoraçõesoficiais do 25 de Abril não
devem esquecer
vale a pena comemorar o 25 de Abril em modo combativo
O que as comemoraçõesoficiais do 25 de Abril não
devem esquecer
Muito bem dito
Pacheco Pereira no «Público»
(...)«Na forma actual,[o continuo político-mediático] é um fenómeno recente porque não temos, de um lado a política, os partidos, os políticos e, do outro, os jornais, a rádio e a televisão, influenciando-se mutuamente pela mediação da chamada “opinião pública”, mas apenas um lado, o sistema político-mediático, em que cada vez mais os factos, as opiniões, as interpretações são moldados por mecanismos mediáticos em que participam políticos e jornalistas, cada vez mais com uma cultura de acção semelhante e dependente de efeitos comunicacionais tais como a novidade, o timing, o tipo de resposta, a rapidez, a frase assassina, a falta de estudo e de rigor. As redes sociais e novas formas de acesso àquilo que passa por ser informação, mas que é pouco mais do que entretenimento afectivo, apagaram o ethos e o logos, a favor do pathos.(...)»
O erro e o crime
estiveram aqui
posts antigos de «o tempo as cerejas» onde por aí se vê que, ao contrário do que dfsse o idiota do Rui Rocha da IL, é completamente tonta a ideia de que o PCP poderia ter alguma coisa que ver com a compra de o,25% das acções dos CTT.
Ao longo dos últimos anos, a possibilidade de políticas alternativas tem vindo a ser cada vez mais limitada pela lógica neoliberal moldada pela União Europeia, com efeitos particularmente negativos para os países periféricos, em geral, e para as suas classes populares, em particular. Em consonância, a atividade governativa tem vindo a ser reduzida à administração dos princípios e interesses daquela lógica neoliberal. Portugal tem hoje um governo de gestão, mas, em boa verdade, já o tinha antes da dissolução do parlamento.
Na hora de elegermos quem nos represente, a redução da política a uma simples tarefa de gestão dos danos provocados pelos interesses capitalistas, sem contrapeso político, convida-nos a optar pelo “mal menor”. E, no entanto, se deu a maioria absoluta ao Partido Socialista, a lógica do “mal menor” nada resolveu. Pelo inverso, o governo piorou, a desigualdade económica e social agravou-se, a extrema-direita cresceu. A diminuição da representação parlamentar do PCP tornou a vida mais difícil para as classes populares: da transferência dos rendimentos do trabalho para o capital à degradação dos serviços públicos, passando pela dificuldade em aceder a habitação condigna.
Nas próximas eleições legislativas, no dia 10 de março, votaremos na CDU. Não somos militantes do PCP nem do PEV e não partilhamos todas as suas posições. Mas sabemos da importância e seriedade das suas propostas em áreas fundamentais. Propostas que enfrentam interesses entranhados, do imobiliário à banca, e que são feitas em nome de um país que se quer solidário e autónomo. Para combater o crescimento das desigualdades e a diminuição da participação democrática, é preciso dar um voto de confiança aos que aliam a questão social e a questão ecológica: fim do mundo, fim do mês, a mesma luta.
A injustiça e as desigualdades económicas e sociais não se resolverão numa simples competição mediática de apuramento do carisma ou competência retóricas desta ou daquela liderança. É ao lado da cidadania e da militância que se manifestam todos os dias, ainda que bloqueadas mediaticamente, que se torna urgente fazer a democracia e as alternativas acontecerem, ali onde elas são mais exigentes:
A 10 de março temos encontro marcado nas mesas de voto e no dia 25 de abril sairemos à rua para celebrar a revolução. Nos restantes dias do ano, fazemos nossas as palavras do poeta Manuel Gusmão, tomando partido com a “esperança que não fica à espera”.
Subscrevem,
Abílio Rezende, operário metalúrgico reformado
Adriano Miranda, fotógrafo
Adriano Saraiva Amaral, investigador
Alfredo Soares-Ferreira, engenheiro
Ana Estevens, geógrafa
Ana Faria, psicóloga
André Carmo, professor universitário e sindicalista
André Saramago, professor universitário
Andreia Salavessa, arquiteta e artista visual
António Rodrigues, jornalista
António Sousa Dias, compositor e professor universitário
Ariana Furtado, professora
Blessing Lumueno, treinador de futebol
Bruno Costa, investigador
Bruno Madeira, professor universitário
Bruno Simões Castanheira, fotojornalista
Carla Prino, jurista
Carlos Guedes, administrativo
Carlos Neto, professora catedrático
Carlos Seixas, programador e produtor cultural
Catarina Morais, advogada
Cátia Teles e Marques, técnica superior
Cláudia Mendes, funcionária pública
Clotilde Bernal, professora
Daniela Ribeiro, produtora cultural
Diana Alves Pais, professora do ensino básico e secundário
Egídio Santos, fotógrafo
Elisiário Neves da Silva, reformado
Emídio Fernando, jornalista
Érica Almeida Postiço, técnica superior
Fátima Rolo Duarte, designer e tradutora
Fernando Abrunhosa, professor
Fernando Ramalho, livreiro
Filipa Engrola, doutoranda em bioquímica
Filipe Guerra, tradutor
Filipe Miranda, estudante
Flávio Almada (LBC), rapper e tradutor
Francisco Ariztía, realizador
Franco Tomassoni, investigador
Gabriel Santos, técnico de cerâmica B7 útil decorativa
Gabriela Azevedo, investigadora
Geraldo Tonini, reformado
Golgona Anghel, investigadora
Gonçalo Santos, estudante
Guida Veiga, professora universitária
Helena Lopes Braga, técnica superior
Henrique Vicente, animador sociocultural
Inês Beleza Barreiros, historiadora de arte
Inês Espírito Santo, socióloga
Inês Ferreira de Almeida, doutoranda
Inês Galvão, gestora de ciência
Isilda Leitão, professora do ensino superior aposentada
Jaime Serra, professor universitário
Janilson N. Sobrinho, copeiro
Joana Geraldo, professora
Joana Simões Piedade, jornalista e mediadora cultural
Joana Villaverde, artista plástica
João Alencar, economista
João Amaral, geólogo
João Cruz, professor
João Ramos de Almeida, jornalista
João Rodrigues, professor universitário
João Rosas, realizador de cinema
João S. Dias, relações públicas
João Vasco Ribeiro, professor aposentado
Jorge Abrunhosa, reformado
José Alves, professor universitário aposentado
José António Cerejo, jornalista
José Avelino Pinto, músico
José Bernardo Monteiro, professor
José do Ó, doutorando
José Manuel Rocha, jornalista
José Neves, professor universitário
José Nuno Matos, investigador
José Smith Vargas, ilustrador
José Soudo, professor
Júlia Ribes, geógrafa
Keidje Sebi Torres Lima (Valete), músico e empresário
Lara Afonso, farmacêutica
Laercio Ferreira, investigador
Layce, contadora
Lázaro Pinto da Silva, técnico de montagem/museografia
Lindalmira Moreira, geógrafa
Ludmila Maia, jornalista
Luhuna Carvalho, investigador
Luís Almeida Vasconcelos, antropólogo
Luís Alves, ilustrador
Luís Batista, RH, comunicação e marketing
Luís Chaves, formador
Luís Filipe Cristóvão, escritor e comentador desportivo
Luís Graça, professor
Luís Grosso Correia, professor universitário
Manuel Loff, professor universitário
Manuel Paraíba, professor
Manuela Ribeiro Sanches, investigadora
Marco Mendes, professor, artista plástico e ilustrador
Margarida Casola, jornalista
Margarida Mendes Pacheco, gestora cultural
Maria Baptista, estudante
Maria Inês Caseira, reformada
Maria José dos Santos Rego, reformada
Maria de Lourdes Ferreira Calainho, historiadora
Maria do Vale Gralheiro, designer gráfica
Mário de Carvalho, escritor
Marlene Pacheco, professora
Marta Borges, engenheira civil
Miguel Amaral, professor universitário
Miguel Bing, engenheiro informático
Miguel Chaves, professor universitário
Miguel Clara Vasconcelos, cineasta
Misael Martins, estudante
Moara Crivelente, investigadora
Nádia Almeida, museóloga
Nádia Carvalho Nunes, antropóloga
Neus Laguna, leitora
Nuno Fráguas Antunes, professor
Nuno Teles, professor universitário
Patrícia Azevedo da Silva, tradutora
Patrícia Bastos, advogada
Patrícia Soares Martins, professora universitária
Paula Gil, assessora municipal
Paulo Coimbra, economista
Paulo Gomes, assistente de produção
Pedro Cerejo, tradutor
Pedro Fraústo, psicólogo
Pedro Neves, realizador
Rafael Plowden, senior team leader
Regina Tonini, reformada
Rahul Kumar, professor do ensino superior
Renata Sancho, realizadora e produtora audiovisual
Renato Carmo, professor universitário
Renato Teixeira, assessor de imprensa
Ricardo Alves, engenheiro do ambiente
Ricardo Cabral Fernandes, jornalista
Ricardo Capelo, administrativo
Ricardo Carrajola, assistente técnico
Ricardo Noronha, historiador
Ricardo Pita, biólogo
Rita Barreira, investigadora
Rita Lucas, doutoranda
Rita Luís, investigadora
Rita Silva, investigadora
Rita Taborda Duarte, escritora e professora
Rodrigo Gonçalves, realizador
Rosangela Bernabe, fisioterapeuta
Rose Ferreira, servidora pública
Rui Sidónio, músico
Rui Zink, escritor
Sandra Carvalho, cabeleireira
Sandra Paiva, economista
Sandro William Junqueira, escritor
Scúru Fitchádu, músico
Sérgio das Neves, investigador e ator
Sérgio Maia, jurista
Simon Frankel, actor
Socorro Beltrão, educadora
Sofia Cardoso, Psicóloga
Susana Baeta, ceramista
Teresa Dias Coelho, pintora
Teresa Silva, dirigente associativa
Tiago Neves, engenheiro informático
Vânia Mourão, reformada
Vera Ferreira, investigadora
Victor Barros, historiador
Vítor Belanciano, jornalista
Youri Paiva, técnico de comunicação
Xullaji, músico
Sobre União Europeia
e Ucrânia não há unanimidades
- 38% dos inquiridos discorda parcialmente ou totalmente da resposta da U.E à invasão da Ucrânia pela Russia((62% dos inquiridos concorda); 41% discordam da resposta dada pelos governos nacionais;
- 31% discorda parcialmente ou totalmente da ajuda militar à Ucrânia; (69% concordam )
«Entre 2014 e 2018, a sociedade de advogados Sousa Pinheiro & Montenegro (detida em 50% pelo deputado do PSD) obteve 10 contratos por ajuste direto das câmaras municipais de Espinho e Vagos, ambas lideradas pelo PSD, perfazendo um valor total de 400 mil euros. »
«Jornal Económico»