20 novembro 2023

DEPOIS DE UMA NOTÁVEL EXPOSIÇÃO

 Um livro precioso

183 páginas de textos e fotos sobre 100 anos de vida e luta dos mineiros de Aljustrel.

17 novembro 2023

Sobre os directos televisivos

 Desventuras do jornalismo

António Guerreiro no «Público»

«João Galamba, a mulher e os filhos tiveram de avançar a custo por entre milícias de repórteres. O que sentiram naquele momento aquelas crianças?» (...)

«Mas sob esta forma de violência, há outra que é invisível. Refiro-me à violência exercida sobre os jornalistas, os repórteres que ficam com um microfone na mão, durante horas, à espera de um acontecimento que, mesmo que aconteça, não é acontecimento nenhum, à espera de que um gesto ou uma palavra insignificantes se transformem em notícia igualmente insignificante.

Estes “proletários” do jornalismo têm com certeza consciência da sua condição profissional e do trabalho sujo ou pelo menos inócuo a que estão obrigados. Por isso, devemos pensar que abominam esse trabalho e que o sentem como uma corveia ou mesmo como uma coisa indigna. Os que assim não pensam nem sentem, os que se atropelam sem reserva à porta da casa do ministro, quando este tenta entrar com a mulher e as crianças, são desprovidos da faculdade mais indispensável à sua profissão: o espírito crítico. Em contraste com esta forçada proletarização (que é uma característica fundamental de todo o campo do jornalismo, não apenas o da televisão), está a condição privilegiada da classe do editorialismo, que tem uma função de entretenimento e goza da prerrogativa da autonomia. Esta classe que administra lições contra o populismo é a maior aliada do tecnopopulismo que prospera mais do que nunca nos momentos de crise política».

15 novembro 2023

A «misteriosa» explosão de um gasoduto

 Revelação do
Washington Post

Sabotagem do Nord Stream: um oficial ucraniano desempenhou um "papel chave" na operação segundo o «Washing Post »

«Un commandant des forces spéciales ukrainiennes a coordonné la destruction d'une partie des gazoducs Nord Stream en septembre 2022 en mer Baltique, selon des révélations du « Washington Post » et du « Spiegel » diffusées ce 11 novembre.

L'Ukraine, la Russie, les États-Unis : tous ces pays avaient été accusés. Tous ont nié. Or, le « rôle clé » d'un officier ukrainien viendrait d'être établi, après des révélations du quotidien états-unien TheWashington Postet du magazine allemand Spiegel publiées ce 11 novembre.

Il s'agit de Roman Tchervinski, 48 ans, qui a servi dans les Forces d'opérations spéciales ukrainiennes. Ce militaire a été le « coordinateur » du sabotage, relève l'enquête conjointe. Elle cite notamment des responsables en Ukraine et ailleurs en Europe, ainsi que d'autres personnes ayant connaissance de l'opération, qui ont parlé sous couvert de l'anonymat.» «Marianne»


13 novembro 2023

O PSD agradece

 Este começa bem


Consabidamente o PSD tem um problema com o Chega. Pois este Carneiro propõe-se aliviar o PSD desse problema.

09 novembro 2023

1945-2023

 Na morte
de Manuel Gusmão

É com uma dor e tristeza imensas que aqui dou conta da  notícia da morte, aos 77 anos e depois de uma áspera luta contra a doença, de Manuel Gusmão. um qualificado professor universitário, um brilhante ensaista e um dos grandes nomes da poesia portuguesa, um cidadão de marcante verticalidade e um comunista de cristal. Guardaremos na memória o poderoso  exemplo dos seus compromissos de vida e  da sua inteligência, intervenção  e obra.

INFORMAÇÃO : O velório do Manuel Gusmão será na capela de São Francisco de Assis no domingo, dia 12, entre as 10h30 e as 15h15. O funeral será às 15h30h no cemitério do Alto de São João.

Segredo de Justiça

Sempre a pingar 

(«Público»)

04 novembro 2023

«Vocês é que começaram»

 O Presidente no
 bazar diplomático

Pacheco Pereira no «Público» :«O que tem de profundamente errado o diálogo absurdo do Presidente da República com o representante diplomático da Autoridade Palestiniana é a frase: “Desta vez foi alguém do vosso lado que começou.” E, mesmo quando precisou com um “alguns de vocês”, é exactamente o “vocês” que coloca na acção do Hamas a culpa de todos os palestinianos. Ele está a falar com alguém do sector moderado da Palestina, que reconheceu o Estado de Israel, e que o Hamas vê como traidor e inimigo e que sente como “seus” os que o Presidente classifica de “vocês”, como é de todo natural. Se alguém nesta situação, com as pilhas de mortos inocentes atrás, me dissesse que tenho de ser “cauteloso, inteligente e pacífico”, eu passava-me certamente.»