23 outubro 2023

O imenso poder de Israel

 O que importa dizer sobre o cancelamento de Paddy Cosgrave 

Carmo  Afonso no «Público»

Deve preocupar-nos a facilidade com que pessoas e organizações que se afirmam defensoras dos valores, princípios e liberdades da democracia os derrubam mal intuem que é preciso. Afirmam-se defensores da liberdade de expressão, mas, ai, Jesus, se o exercício dessa liberdade de expressão por parte de alguém os afecta. Aí, partem para o silenciamento e prepotência. Por outro lado, dizem detestar cancelamentos, mas estão prontos a fazê-los. Claro que podemos ir mais fundo e falar da defesa dos direitos humanos, que posicionam acima de tudo. Mas se forem os direitos humanos de uns desgraçados que vivem na Palestina, já não têm importância nenhuma.
(...)
Digo que foi ouvido porque as declarações do CEO da Web Summit, só por si, não tinham potencial para gerar esta reação junto das empresas e instituições. Foi a diplomacia israelita que o conseguiu. Apontou o dedo a declarações que não tinham nada de extraordinário e partiu para o apelo ao boicote. O que se passou a seguir foi uma verdadeira demonstração de poder e uma verdadeira demonstração da sintonia entre o grande capital das tecnologias e o Estado de Israel.»

21 outubro 2023

UM LIVRO ENTRE TANTOS

A GRANDE CEGUEIRA

«Encorajando o desenvolvimento em Gaza do ramo mais extremista dos Irmãos Muçulmanos, Israel brincou com o fogo durante quase dois decénios. Sucessivos governos em Telavive não acreditaram eles durante longo tempo que o cheique Yassine, fundador do Hamas podia ser « o antidoto à OLP »?.» ( da sintese na Amazon)

13 outubro 2023

Abençoada Wikipedia

Quem sabe o que
foi Sabra e Shatila

Massacre de Sabra e Chatila  foi o massacre de refugiados civis palestinos e libaneses perpetrado entre 19 e 20 de setembro de 1982, pela milícia maronita liderada por Elie Hobeika, como retaliação pelo assassinato do presidente eleito do país e líder falangistaBachir Gemayel. O evento ocorreu nos campos palestinos de Sabra e Shatila, situados na periferia sul de Beirute, área que se encontrava então sob ocupação das forças armadas de Israel.[3]

A pedido dos falangistas libaneses, as forças israelenses cercaram Sabra e Shatila, bloquearam as saídas dos campos para impedir a saída dos moradores. "A carnificina começou imediatamente. Continuaria até o meio-dia de sábado. A noite não trouxe nenhum descanso; o oficial de ligação falangista pediu iluminação, e os israelenses, diligentemente, atenderam o pedido, disparando foguetes de iluminação", enquanto grupos de milicianos, com cerca de 150 homens cada um, iam chegando aos campos para prosseguir a execução do massacre. 

É sempre a mesma conversa

 O truque do costume

Carmo Afonso no «Público»
A  propósito da escalada no Médio Oriente, a esquerda já teve de afirmar e reafirmar que condena os ataques do Hamas. Também lhe foi exigido que esclarecesse se o apoio à causa palestiniana não representa um apoio ao próprio Hamas. E também isso já foi respondido. E poderíamos ir por aí adiante. O resultado destes “interrogatórios” e das respostas que são dadas é digno de nota. Basicamente, por mais que a esquerda afirme uma coisa, acusam-na de defender outra.(... )
Lamento que tenhamos chegado até aqui e lamento que as forças de esquerda não assumam um discurso destemido. Esse discurso destemido não seria defender o Hamas, como nos sonhos molhados da direita. Seria, sim, exigir que todas estas pessoas e forças partidárias que lhe exigem justificações viessem esclarecer, por exemplo, se condenam a ocupação da Palestina. Condenar os ataques podemos, e devemos, todos fazer. Já condenar a ocupação, desconfio de que muitos não consigam. Recordem que a ocupação tem sido repetidamente condenada pela ONU, mas sobretudo recordem que ela é absolutamente ilegal à luz do direito internacional e que é a mãe de todos os problemas a que assistimos.»

05 outubro 2023

Um repto que nunca será aceite

 Deixem-se de fitas e
convoquem uma  manifestação

(para a gente depois a comparar c0m
a manfestação do 25 de Abril em Lisboa)


23 setembro 2023

O caso da Paiva Couceiro

 Olha que coisa bonita


«As mesas e as cadeiras voltaram à Paiva Couceiro e o protesto virou festa.As mesas e cadeiras retiradas no início da pandemia da covid-19 voltaram a ser instaladas na Praça Paiva Couceiro, no bairro lisboeta da Penha de França. E o protesto que estava marcado para o final da tarde desta sexta-feira acabou por se transformar numa enorme festa. “Foi uma vitória do povo”, dizem os promotores do movimento que lutou pelo regresso do mobiliário urbano ao jardim alfacinha»  (Público)

Porque hoje é sábado ( )

 Lou Hickey