19 setembro 2023

Betos e cheganos

 Iniciativa Liberal vota a
 favor da moção de censura
do Chega


Nenhuma admiração. A IL é o Chega versão colarinhos brancos e é a extrema-direita em termos sociais e económicos. 

01 setembro 2023

Notícia da BBC

 

greve em Hollywood é a faceta mais evidente (e glamourosa) de um movimento sindical que vem ganhando força e produziu em 2023 o verão com maior número de trabalhadores dispostos a cruzar os braços nos últimos 50 anos nos Estados Unidos.

Entr
e roteiristas, atores e trabalhadores sindicalizados de Hollywood, cerca de 175 mil pessoas aderiram à greve desde meados de julho e deixaram de promover dois blockbustersBarbie Oppenheimer.

Por sua vez, os 340 mil funcionários do serviço postal americano, o UPS, aprovaram uma paralisação total com início marcado para 1º de agosto.

Sozinho, o movimento representaria a maior greve no país em 63 anos. Dez dias de interrupção nos serviços de entrega de correspondências custariam cerca de US$ 7 bilhões (R$ 34 milhões) à empresa.


O maior em 30 anos


.Dizem que o governo
tem um programa
chamado «mais habitação»



Arranque em grande da Festa do Avante!

 Hoje mas uma
 noite mágica na Atalaia


Programa completo aqui

28 agosto 2023

TUDO LHE É PERMITIDO

 Marcelo vai a jantar-conferência na Universidade de Verão do PSD

«O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai intervir no jantar-conferência da Universidade de Verão (UV) do PSD, nesta quarta-feira, em Castelo de Vide (Portalegre). Ao contrário de anos anteriores, em que participou à distância, desta vez está previsto que o chefe de Estado esteja presencialmente na iniciativa, segundo fonte oficial da organização. É a primeira vez que um chefe de Estado português em funções participa pessoalmente na UV do PSD.«


( público)

21 agosto 2023

Sobre os «milhares» de peregrinos que ficaram por cá


 Os mentirosos do Chega
e os jornalistas distraídos

Carmo Afonso no «Público»

«Na última edição do jornal Expresso, uma notícia, dos jornalistas Hugo Franco e Raquel Moleiro, pedia atenção. Desde logo, pelo título: “Milhares de peregrinos não regressaram ao país de origem.” É uma informação que tem o potencial de inquietar alguns portugueses. Lança o alarme.

Vale então a pena analisar a notícia e perceber se a informação que fornece sustenta o título. E temos, desde logo, o início da peça para nos esclarecer: em primeiro lugar é dito que não existem números concretos e que o mais provável é que os números concretos nunca venham a existir. Só que alguém terá opinado: são “largas centenas ou mesmo milhares”. Uma coisa são centenas e outra, diferente, são milhares. A ligeireza com que este título foi escolhido espanta.

A noticiada existência de peregrinos que não regressaram ao país de origem assentou em opiniões de fontes que falaram em off, o que é grave. Falar em off é corretíssimo, mas opiniões em off não deveriam servir para construir uma peça jornalística. Das fontes apenas sabemos que pertencem a forças e serviços de segurança. Não sabemos das suas patentes ou de algum aspeto que pudesse ser relevante na sua credibilidade. Os jornalistas não acharam necessário.

Nada na comunicação do SEF, refiro-me à parte que foi parcialmente transcrita para a notícia do Expresso, permite concluir a existência de milhares de peregrinos que não regressaram aos seus países ou que estejamos perante um caso que mereça preocupação. Antes pelo contrário, o SEF desdramatizou a narrativa declarando que não adoptou quaisquer “medidas tendentes à sua localização e controlo” porque isso constituiria “uma interferência na liberdade de movimentação que lhes assiste”. Todas as restantes declarações do SEF (constantes na notícia) foram no mesmo sentido e estranha-se que, a partir delas, se tenha escrito um texto naquele tom.

Este título foi prontamente usado por André Ventura, que partilhou a notícia na rede social Twitter, agora X, e por várias contas ligadas ao Chega. Depois de ter divulgado notícias falsas com o grafismo do PÚBLICO e da Renascença, cruzando uma fronteira que nunca um político havia cruzado em Portugal, o líder do Chega tentou defender-se afirmando que afinal tinha razão no que tinha dito. Sabemos que quem não tem vergonha cavalga qualquer onda. Mas pergunta-se: como pôde o Expresso, e o jornalista Hugo Franco, oferecer uma boleia destas a Ventura publicando uma notícia alarmista sem a necessária fundamentação? Um jornal de referência e um jornalista sério e com muitas provas dadas. Mas no melhor pano cai a nódoa. O ditado popular confirma-se. São péssimas notícias.