« Pelo menos 800 professores dos que ainda estão em falta recusaram a colocação numa escola porque iriam ganhar entre 555 e 750 euros líquidos para darem entre oito e 14 horas de aulas por semana, a que se juntam todas as outras destinadas a acompanhar alunos, estar presente em reuniões e outras tarefas incluídas na chamada “componente não lectiva” e que perfazem um horário de 35 horas semanais ».
«Para muitos professores, é mais vantajoso financeiramente, e também a nível familiar, estar a trabalhar perto de casa num emprego não especializado do que aceitar uma colocação a quilómetros da sua residência, afastando-se da sua família e tendo despesas muitas vezes incomportáveis com o vencimento que auferem”, sublinham num comunicado divulgado a propósito da audiência desta terça-feira.» (Público)