O problema não é serem
«em tempo de pandemia»,
é existirem !
Se os leitores permitem um desabafo a um idoso que foi estudante na Universidade de Lisboa em meados dos anos 60 do século passado, então sempre lhes digo que não é meu pequeno desgosto ter visto depois do 25 de Abril as praxes, as capas e batinas e as bençãos de pastas chegarem a Lisboa onde não tinham a mais ínfima tradição. O que anda de par, certamente não por acaso, com o facto de , salvo honrosas excepções, o movimento estudantil viver hoje a maior crise desde há 60 anos.