24 julho 2020

Um post de leitura obrigatória

Tudo o que governantes
e grande comunicação social
 nunca lhe contarão sobre
 os fundos europeus

«É verdade que Portugal nunca
recebeu tanto dinheiro ? Não é !»


«(...) Primeiro exercício: Quanto da União Europeia Portugal recebeu no passado?

Em 2000, Portugal negociou para seis anos um total de transferências de 33.187 mil milhões de euros de fundos estruturais. Veja-se o texto de Luís Madureira Pires, “30 anos de fundos estruturais (1986-2015)” (quadro 1). Ora, os valores de 2000 não são comparáveis com os de 2020. Usando o actualizador do INE, obtém-se que nessa década Portugal recebeu a preços de hoje – sem pompa e circunstância, e sem qualquer pandemia – 46.750 milhões de euros de fundos estruturais! Ora, para 2021-2027 Portugal, também para seis anos, vai receber menos do que isso - 45.100 milhões – já integrando 15.300 milhões de apoio por causa da pandemia e 29.800 milhões de euros de fundos estruturais! (...)»

João Ramos de Almeida aqui no magnifico
 «Ladrões de Bicicletas»

22 julho 2020

Declarações do primeiro ministro holandês

O que quase toda
 a gente está a esquecer

Aqui, aos 10 m. e 4o s., as declarações do primeiro-ministro holandês, no final da reunião, sobre a «condicionalidade» da realização de «reformas»

Ligeireza que vai sair cara

A enganadora saga
dos milhares de milhões



Eu sei que é pregar no deserto mas impressiona a ligeireza com que a generalidade da comunicação social tem estado a fazer  as contas sobre o acordo de Bruxelas. Mas importa lembrar que só chega aos valores acima publicitados incluindo os milhões que em qualquer caso Portugal já receberia até 2029 e os milhões de empréstimos que Portugal   não tem interesse em contrair porque já tem uma dívida elevadíssima. Tirando isso, sobram sim 15,6 mil milhões de subvenções. Mas isso não daria títulos tão vistosos.

21 julho 2020

Uma medida cheia de significado

Juntou-se a fome (PSD)
com a vontade de comer (PS)

Como se esperava ganhou a tese de Rui Rio de que responder a perguntas e prestar esclarecimento aos deputados não é trabalho. Podem limpar as mãos à parede.

20 julho 2020

Acontece

Dá azar...
Público de hoje
...deitar foguetes
antes de tempo


Título do Público
de 29 de Maio

comentário do PCP aqui

18 julho 2020

Mais BES

Sacar, sacar e sacar antes
 que o barco afundasse´

(publicamente)

«A maior fatia do bolo de 29 milhões que foi pago entre 2008 e 2014 foi para Manuel Fernando Espírito Santo, um dostrês membros da família que integram o rol de 25 acusados neste caso que ocupou diversos lugares na administração das holdings do grupo. A acusação diz que recebeu mais de seis milhões de euros. Segue-se António Ricciardi que foi presidente do conselho de administração do BES até Fevereiro de 2008, ano em que se reformou aos 89 anos, mas continuou a aparecer como administrador em muitas das sociedades do grupo. Terá embolsado 5,7 milhões. Só depois surge Ricardo Salgado, a quem, segundo o MP, foram pagos perto de 5,6 milhões de euros pelo GES.
Ricardo Salgado, José Manuel Espírito Santo, Manuel Fernando Espírito Santo e José Maria Ricciardi omitiram a existência destes pagamentos aos órgãos de governo interno do BES”, dizem os procuradores, “bem como a auditores externos e à supervisão.” Tal é considerado particularmente relevante pelo Ministério Público, porque estes responsáveis “decidiam, em conflito de interesse, o envolvimento do GES financeiro e seus clientes com unidades da área não financeira”.» aqui