20 julho 2020

Acontece

Dá azar...
Público de hoje
...deitar foguetes
antes de tempo


Título do Público
de 29 de Maio

comentário do PCP aqui

18 julho 2020

Mais BES

Sacar, sacar e sacar antes
 que o barco afundasse´

(publicamente)

«A maior fatia do bolo de 29 milhões que foi pago entre 2008 e 2014 foi para Manuel Fernando Espírito Santo, um dostrês membros da família que integram o rol de 25 acusados neste caso que ocupou diversos lugares na administração das holdings do grupo. A acusação diz que recebeu mais de seis milhões de euros. Segue-se António Ricciardi que foi presidente do conselho de administração do BES até Fevereiro de 2008, ano em que se reformou aos 89 anos, mas continuou a aparecer como administrador em muitas das sociedades do grupo. Terá embolsado 5,7 milhões. Só depois surge Ricardo Salgado, a quem, segundo o MP, foram pagos perto de 5,6 milhões de euros pelo GES.
Ricardo Salgado, José Manuel Espírito Santo, Manuel Fernando Espírito Santo e José Maria Ricciardi omitiram a existência destes pagamentos aos órgãos de governo interno do BES”, dizem os procuradores, “bem como a auditores externos e à supervisão.” Tal é considerado particularmente relevante pelo Ministério Público, porque estes responsáveis “decidiam, em conflito de interesse, o envolvimento do GES financeiro e seus clientes com unidades da área não financeira”.» aqui

Porque hoje é sábado ( )

Ellie Goulding

A sugestão msical deste sábado vai para
 a cantora britânica Ellie Goulding

17 julho 2020

Caso BES

5% do PIB voou
~«(...)Segundo o PÚBLICO, os procuradores responsáveis pela investigação contabilizaram 11,8 mil milhões de euros de “produto de crimes e prejuízos com eles relacionados”. Vamos então fazer umas contas. O produto interno bruto português foi em 2019 pouco mais de 212 mil milhões de euros. Logo, o valor da fraude do caso GES/BES representa 5,6% do PIB. É muito dinheiro para se evaporar assim. Mas será que o dinheiro se evapora mesmo? A Transparência Internacional publicou a 30 de abril de 2019 um relatório cujo título dá mesmo a ideia de que o dinheiro dos grandes processos de corrupção desaparece no vazio: Into the Void: the EU’s strugle to recover the proceeds of grand corruption’. Este relatório estima que a atividade criminal na União Europeia representava em 2010 1% do PIB. A fraude do BES é um buraco cinco vezes superior na economia nacional. É colossal.(...)» 

- Susana Peralta no «Público» de hoje

15 julho 2020

Olhos fechados demasiado tempo

Em 2006 e 2013 já havia
estas notícias de Espanha
e o Banco de Portugal não fez nada


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Como o azeite

Sabemos hoje
 quem acabou por pagar



«Quanto a Cavaco Silva, o Ministério Público refere que, em novembro de 2010, Ricardo Salgado e outros administradores do BES passaram cheques à ordem da campanha eleitoral, para a reeleição do Presidente da República.


Uma investigação da Sábado revela que estão em causa nove cheques do Banco Espírito Santo e um do Barclays assinados em novembro e dezembro de 2010. Cada um destes donativos atingia o máximo permitido por lei: 25.560 euros. No total, foram transferidos para a campanha cerca de 250 mil euros.
Contudo, a lei eleitoral portuguesa não permite às empresas financiarem candidatos. Por isso, para contornar a situação, a ES Enterprises financiou indiretamente a campanha, tendo sido os administradores a passarem os cheques. Segundo a revista, o esquema usado não foi detetado por nenhuma autoridade (PJ, Ministério Público ou Entidade das Contas e Financiamentos Políticos).
No que diz respeito a Miguel Frasquilho, atual presidente da TAP, este dirigiu, entre 2009 e 2011, a Espírito Santo Research, uma corretora do BES. Todavia, houve dinheiro que lhe foi pago através de uma conta na Suíça titulada pela Espírito Santo Enterprises, a companhia offshore sediada nas Ilhas Virgens Britânicas que funcionou como o "saco azul" do GES.» 
Na acusação, pode ler-se que "entre 2008 e 2011, Miguel Frasquilho recebeu 68.950 euros, em contas de que é co-titular com irmão e pais”. Ao Expresso, em 2017, Miguel Frasquilho justificou o sucedido: tinha dívidas para com os familiares em causa, pelo que preferiu que o dinheiro fosse depositado em contas que tinha com eles, negando ter conhecimento da proveniência destes valores.» aqui

14 julho 2020

Enquanto Trump faz palhaçadas

E 5,4 milhões de americanos
perderam o seu seguro de saúde

Números recordes perderam o seu seguro de saúde no momento em que mais precisam
«Um estudo do grupo  Families U.S.A. descobriu que durante os estágios iniciais da pandemia, 5,4 milhões de americanos demitidos perderam seu seguro de saúde em questão de semanas. É uma queda histórica e quase 40% maior do que durante a Grande Recessão de 2008 e 2009. E não acabou — a pandemia está piorando. »

Páginas de história

As distantes
 tradições da Bósnia

Apresentação :«A 13a Divisão Handschar da SS, fundada em 1943, é uma tropa muçulmana da Bósnia e Herzegovina. Recrutada pelos alemães, inclui bósnios encarregados de combater resistentes jugoslavos. Uma vez treinados na França, esses combatentes foram enviados para o interior da Bósnia e contribuíram para a maior violência e abusos perpetrados contra civis durante a Segunda Guerra Mundial. Pela primeira vez, um livro vai além dos clichês que presidem a história desta divisão. Xavier Bougarel, um grande conhecedor dos arquivos locais, está interessado nos reais motivos da criação desta divisão das SS, no perfil e motivações de seus lutadores, na vida religiosa dentro dele, nas formas de seu compromisso contra os partidários de Tito, e nas razões de sua deslocação final. Ao fazê-lo, também oferece uma nova leitura da Segunda Guerra Mundial nos Balcãs, marcada pela importância das questões materiais, pela multiplicidade de estratégias individuais de sobrevivência e pelas mudanças incessantes nas alianças políticas e militares.»

AquiL'ouvrage de Xavier Bougarel propose une réévaluation de l'histoire de la 13e division SS créée en Bosnie-Herzégovine, et qui par sa composition majoritairement musulmane, a suscité de nombreuses interrogations, publications et polémiques. Son livre repose sur le dépouillement des archives souvent inédites de Bosnie-Herzégovine, de Croatie, de Serbie et d'Allemagne. Il se compose de cinq grands chapitres thématiques permettant de remettre en perspective et d'interroger les formes extrêmes de la collaboration en Bosnie, le poids de l'islam, le choix de la participation à la SS, les massacres commis et les avantages offerts à ses combattants par l'appareil nazi.