06 fevereiro 2020

Foram eles que afundaram o Titanic



Reparemos bem : o PCP apresentou uma proposta de baixa do IVA da electricidade para os 6% e votou-a favoravelmente; o PSD não a votou a favor dela e retirou a sua própria proposta; mas depois, nas ilustradas meninges da jornalista, quem enterrou a baixa do IVA na electricidade foi ... o PCP !
Só há uma explicação para uma conclusão tão enviesada, ilógica e preconceituosa : a de que os comunistas têm sempre as culpas de tudo. 

ADENDA EM 7.2
Em artigo hoje no «Público», o líder parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, na ânsia de demonstrar que o PCP «considerou que era melhor deixar tudo como está do que descer o IVA da luz no próximo Outono» (esquecido que o PCP votou a faor também da proposta do BE) vem invocar precisamente a frase acima de São José Almeida. Ao que isto chegou, ou seja, não é todos os dias que vemos um líder parlamentar a invocar como argumento de autoridade o capcioso artigo de uma jornalista.


Um apelo à racionalidade


A respeito do debate orçamental não faltam vozes estimáveis e respeitáveis a falarem de falta de rumo dos partidos em geral, de espectáculo deprimente, de leilão de propostas, de excessivas variantes de sentido de voto, tudo num contexto de apreciações epidérmicas e emocionais.
Mas só não dizem como é que, em concreto, as coisas se deviam ter passado (*) e, em concreto, quem é que, diferentemente do que aconteceu, devia ter votado o quê e como.
Pode-se compreender e respeitar este tipo de desabafos mas com eles também não se encontra nenhuma linha de rumo nem nenhuma definição das verdadeiras responsabilidades.

(*) É sempre útil lembrar que nos acordos escritos celebrados à esquerda na anterior legislatura, não havia nenhuma obrigação de votar favoravelmente os Orçamentos de Estado.

05 fevereiro 2020

Discurso do Estado da União

Quando um gesto 
vale mil comentários


"O Estado da União foi um show de variedades
 visivelmente degenerado.
O discurso foi uma piada que Trump
 debitou no Congresso"




No final do discurso ( «eleiçoeiro» logo sem ponta de dignidade institucional) de Trump, Nancy Pelosi, a democrata presidente da Câmara dos Representantes, rasga uma cópia do texto. No início da sessão, ela tinha estendido a mão a Trump para o cumprimentar mas ele recusou o aperto de mão. Um convidado de Pelosi,  Fred Guttenberg, cuja filha foi morta no massacre de Parkland, foi expulso da sala por ter protestado de viva voz contra o apoio dado por Trump no seu discurso à 2ª Emenda ( que garante o direito ao uso de armas). 


- Coronavirus ?
- Não. Preparando-me para o
 discurso de Trump sobre
 o Estado da União.


03 fevereiro 2020

Última hora

Alguns falarão em «migalhas»
 mas eu penso em 56 mil 
famílias



Não haverá papo cheio mas são...

... grãos que contam

(Expresso online)
(Público)

À beira das primárias

O estado da opinião pública
 dos EUA face às eleições



Burro = Partido Democrata
«Ele deve ganhar no Iowa, New Hampshire e Nevada ?!... Por favor, importa-de reiniciar
 esta coisa e tentar outra vez? »



% de eleitores democratas  que acham que a existência de bilionários é uma coisa boa para o país, nem boa nem má, má

muito mais aqui

01 fevereiro 2020

Meia auto-crítica

Curiosamente, um dia 
após este post, há um
editorial assim  no «Público»





onde Manuel Carvalho escreve : 
«
Mas cabe também a noção de representatividade e uma reflexão inteligente sobre se os temas da agenda de Ventura (e de Joacine) são problemas reais do país ou apenas expressões de minorias radicalizadas. A exposição que Ventura têm tido no espaço mediático (também neste jornal) ignora essas avaliações. Ele está a ser levado ao colo e é bom que haja consciência disso.»

Comentário: a ver vamos.

Porque hoje é sábado ( )

Charlie  Porter

A sugestão musical deste sábado vai para 
o trompetista norte-americano Charlie Porter


31 janeiro 2020

Estamos feitos ao bife

Não tenho maneira de
reproduzir mas na página
 14 do "Público" de hoje há
uma foto do Ventura
com 22 x 15 cm.
 
(é maior que o texto sobre as
 declarações racistas do sujeito)

é qualquer coisa parecida com isto

Desculpem ser em francês

(clicar para aumentar)
« Os Estados Unidos apoiam-se cada vez mais em prestadores privados para um grande número de operações militares no estrangeiro, o que dissimula a verdadeira amplitude do poder militar americano, e provoca numerosos novos perigos».

Mais aqui