05 fevereiro 2020

Discurso do Estado da União

Quando um gesto 
vale mil comentários


"O Estado da União foi um show de variedades
 visivelmente degenerado.
O discurso foi uma piada que Trump
 debitou no Congresso"




No final do discurso ( «eleiçoeiro» logo sem ponta de dignidade institucional) de Trump, Nancy Pelosi, a democrata presidente da Câmara dos Representantes, rasga uma cópia do texto. No início da sessão, ela tinha estendido a mão a Trump para o cumprimentar mas ele recusou o aperto de mão. Um convidado de Pelosi,  Fred Guttenberg, cuja filha foi morta no massacre de Parkland, foi expulso da sala por ter protestado de viva voz contra o apoio dado por Trump no seu discurso à 2ª Emenda ( que garante o direito ao uso de armas). 


- Coronavirus ?
- Não. Preparando-me para o
 discurso de Trump sobre
 o Estado da União.


03 fevereiro 2020

Última hora

Alguns falarão em «migalhas»
 mas eu penso em 56 mil 
famílias



Não haverá papo cheio mas são...

... grãos que contam

(Expresso online)
(Público)

À beira das primárias

O estado da opinião pública
 dos EUA face às eleições



Burro = Partido Democrata
«Ele deve ganhar no Iowa, New Hampshire e Nevada ?!... Por favor, importa-de reiniciar
 esta coisa e tentar outra vez? »



% de eleitores democratas  que acham que a existência de bilionários é uma coisa boa para o país, nem boa nem má, má

muito mais aqui

01 fevereiro 2020

Meia auto-crítica

Curiosamente, um dia 
após este post, há um
editorial assim  no «Público»





onde Manuel Carvalho escreve : 
«
Mas cabe também a noção de representatividade e uma reflexão inteligente sobre se os temas da agenda de Ventura (e de Joacine) são problemas reais do país ou apenas expressões de minorias radicalizadas. A exposição que Ventura têm tido no espaço mediático (também neste jornal) ignora essas avaliações. Ele está a ser levado ao colo e é bom que haja consciência disso.»

Comentário: a ver vamos.

Porque hoje é sábado ( )

Charlie  Porter

A sugestão musical deste sábado vai para 
o trompetista norte-americano Charlie Porter


31 janeiro 2020

Estamos feitos ao bife

Não tenho maneira de
reproduzir mas na página
 14 do "Público" de hoje há
uma foto do Ventura
com 22 x 15 cm.
 
(é maior que o texto sobre as
 declarações racistas do sujeito)

é qualquer coisa parecida com isto

Desculpem ser em francês

(clicar para aumentar)
« Os Estados Unidos apoiam-se cada vez mais em prestadores privados para um grande número de operações militares no estrangeiro, o que dissimula a verdadeira amplitude do poder militar americano, e provoca numerosos novos perigos».

Mais aqui

Para inveja de lisboetas e portuenses

Estes não tiveram pruridos

ler aqui

30 janeiro 2020

O plano de Trump

«O roubo do século»
chamou-lhe a insuspeita
 «The Economist»






COMUNICADO 02/2020
MPPM denuncia o «embuste do século» que os EUA
querem impor aos palestinos

«O Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) condena firmemente o conteúdo do chamado «acordo do século» para a resolução da questão palestina, apresentado no dia 28 de Janeiro pelo presidente dos EUA, Donald Trump, acolitado pelo ainda primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
Apresentado com soberba imperial, o mal designado plano «Paz para a Prosperidade» rasga todas as resoluções aprovadas ao longo de décadas pela ONU sobre a questão palestina, e rasga mesmo os acordos, como Oslo, promovidos sob a égide dos Estados Unidos da América desde a década de 90. O «Plano» acompanha inteiramente as posições da extrema-direita israelita e assume a forma de um diktat que pretende impor ao povo palestino, cujos representantes não foram sequer considerados dignos de consulta, a total renúncia aos seus direitos nacionais, reconhecidos e consagrados pelo direito internacional.
A legitimação da anexação e o prosseguimento da limpeza étnica dos palestinos
O «acordo do século» proclama (de novo) Jerusalém indivisa como capital do Estado de Israel; promove a anexação por Israel de todos os colonatos judaicos na Cisjordânia ocupada; reconhece a anexação do Vale do Jordão por Israel; nega aos refugiados palestinos, expulsos em sucessivas campanhas de limpeza étnica pelas forças sionistas e depois por Israel, o direito ao retorno. O mapa que acompanha o «Plano» traça uma fronteira que anexa a Israel os Montes Golã sírios, ao arrepio de toda a legitimidade internacional.
O arguido por corrupção Netanyahu não perde tempo: abençoado por Trump, quer que o governo de Israel discuta a primeira fase da anexação já no próximo domingo.
Em contrapartida, aos palestinos caberia aceitar um «Estado» de farsa, ainda assim remetido mais uma vez para as calendas gregas: uma entidade informe, fragmentada em guetos descontínuos que fazem lembrar os planos de bantustões da África do Sul do Apartheid, sem controlo das fronteiras, sem controlo do espaço aéreo e das águas territoriais, com capital num arrabalde de Jerusalém Oriental, sem o direito a ter forças militares próprias mas sujeita à eterna presença militar de Israel. Além disso, os palestinos teriam de renunciar aos subsídios financeiros às famílias dos presos e das vítimas mortais da repressão israelita; de reconhecer Israel como «Estado-nação do povo judeu», ou seja, a discriminação dos palestinos cidadãos de Israel; e de aceitar o desarmamento dos movimentos da resistência palestina.
Uma parte dos palestinos cidadãos de Israel estariam destinados a ser anexados à força ao pseudo-Estado palestino. A coberto do falacioso argumento de um Estado-nação para os judeus e de um Estado-nação para os palestinos, a pretexto de «compensação territorial» pelos colonatos implantados no coração da Cisjordânia, trata-se na realidade de mais uma medida de limpeza étnica, visando aquilo que o sionismo não conseguiu realizar em 1948: um Estado judaico «etnicamente puro», desembaraçado dos seus habitantes palestinos, muçulmanos e cristãos.
Na linha directa de medidas anteriores da administração Trump — reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e transferência para aí da embaixada dos EUA; corte do financiamento à UNRWA, a agência da ONU de assistência aos refugiados palestinos; anexação dos Montes Golã sírios ocupados em 1967; negação do carácter ilegal dos colonatos israelitas nos territórios palestinos ocupados —, o plano estado-unidense parece saído da pena dos sionistas mais radicais, dos colonos mais extremistas. E não por acaso: é significativo que Trump e Netanyahu tenham ambos saudado o papel desempenhado neste processo por David Friedman, embaixador dos EUA em Israel, por Jason Greenblatt, enviado especial para o Médio Oriente, e por Jared Kushner, genro de Trump e principal autor do plano, todos sionistas assumidos com ligações estreitas ao movimento dos colonos. (...)»