02 janeiro 2020

Um autor a ler sempre


por A. Vicenç Navarro

«(...) Pero el cambio es posible, y para ello es importante romper el fatalismo de aquellos que se muestran pasivos porque dicen que hay muy poco que se pueda hacer. Y una cosa que deberían hacer los lectores que son conscientes de este enorme desequilibrio es escribir cartas de protesta a tales medios de información para mostrar el desacuerdo con lo que están diciendo. Porque el nivel de estos medios es tal que deberían ser definidos como medios de persuasión y manipulación. Lo peor que puede ocurrir es que la gente se mantenga pasiva, absorbida por una mentalidad según la cual no se puede hacer nada para cambiar esta situación. Y este es precisamente el mensaje que tales medios continúan promoviendo, acentuando que no hay alternativas o algo parecido. Pero la evidencia científica muestra claramente que sí que las hay, y que no se hayan llevado a cabo se debe a que las élites financieras y económicas del país son determinantes en las políticas gubernamentales. Es necesario y urgente que esto cambie, porque, insisto, de haber alternativas sí que las hay. Lo que ha faltado hasta hoy ha sido voluntad política para aplicarlas. Así de claro.»

na íntegra aqui

2020 não podia ter começado melhor

Já temos concorrente
para os próximos Mundiais
de Natação em 5 metros crawl

O primeiro treino foi na ilha do Corvo.

29 dezembro 2019

Clarinho como água

Era só para dizer
que tínhamos razão

quando, em várias batalhas ásperas e memoráveis, rejeitávamos o argumento terrorista de que a despenalização da IVG iria conduzir um extraordinário aumento do recurso ao aborto e afirmávamos que, ao longo do tempo, esse recurso iria diminuir. 

28 dezembro 2019

Vendido há muito tempo

Chorar os efeitos,
 ignorar as causas

1. Em editorial no «Público» de hoje, Manuel Carvalho inquieta-se com isto:
«A venda ao exterior de activos valiosos da economia portuguesa continua animada. Só este mês a Altice desfez-se de metade da sua rede de fibra óptica, vendida à Morgan Stanley Infraestructures Partners, o grupo Vasco de Mello e o seu parceiro Arcus vão alienar 80% dos direitos de voto na Brisa, a EDP fechou negócio com um consórcio de empresas francesas liderado pela Engie que lhes permitirá controlar seis barragens e, outra vez a Altice, transferiu para um grupo do Bahrein 85% da gestora dos fundos de pensões da TLP, Marconi e TDP.» 

2. Lamento muito mas não consigo perceber a inquietação do director do «Público». É que, se bem me lembro, e em rigor, Portugal começou a ser vendido quando começaram, e depois continuaram, as privatizações. É que, na altura, houve quem avisasse (os do costume) que a única maneira eficaz de evitar o que Manuel Carvalho agora chora era manter na esfera pública os sectores estratégicos da economia que aí estavam. Porque nada impediria os capitalistas nacionais  de, logo que lhes desse jeito, os vendessem a estrangeiros.
3.  Mais: Manuel Carvalho não o será mas eu sou suficientemente velho para me lembrar que, já há muito tempo, houve uma vez em Portugal um célebre manifesto de empresários portugueses  em defesa dos «centros de decisão nacionais». Só que o passo seguinte dessa «fita» foi que, passadas duas semanas, alguns deles estavam a vender as suas empresas a estrangeiros.

4. Tudo visto, não adianta mesmo chorar os efeitos e ignorar as suas causas.

Porque hoje é sábado ( )

Molly Tuttle